quarta-feira, 16 de março de 2011

Facebook revoluciona as redes sociais


Olá pessoal,

Muito tem se utilizado e falado na febre que se tornou a rede social Facebook. Alguns se perguntam o que tornou esta ferramenta de comunicação social tão poderosa – 3ª empresa mais inovadora segunda a Fast Company, uma das marcas mais valiosas do mundo sendo avaliada em US$ 50 bilhões, 600 milhões de usuários e até enredo de longa metragem – enquanto outras como Orkut, Linkedin, My Space não chegaram e talvez nunca chegarão no degrau que chegou o Facebook.
A resposta é simples: inovação. Para quem não conhece a história dessa rede social: seu fundador Mark Zuckerberg lançou em 2004 uma rede social primeiramente restrita à Universidade de Harvard, nos EUA, para mais tarde ser disseminada entre outras universidades e escolas americanas. Esse nicho procurado por Mark já se configura em uma inovação de clientes, pois ela foi criada para substituir os e-mails trocados entre os alunos de Harvard, isso gerando mais eficiência na comunicação.
Ao mesmo tempo em que é uma inovação de clientes também é de oferta, pois ao longo dos anos o Facebook foi se diferenciado de outras redes sociais à medida que foi agregando outras funcionalidades que as demais plataformas ainda não haviam agregado. Ele acaba sendo convergente à medida que faz o que seus concorrentes fazem, só que de forma agregada. Ele é um mural (no estilo do Twitter); conecta o usuário a seus conhecidos de colégio, empresa que trabalha, universidade, contatos de email; permite “curtir” fotos e comentários de outros usuários; permite postar fotos (atualmente são mais de 60 milhões de fotos postadas semanalmente, ultrapassando sites especializados em fotos), em suma: o Facebook é Twitter, Orkut, blog e fotolog ao mesmo tempo.
A rede de relacionamento criada por Zuckerberg é um fenômeno quando se trata da inovação na dimensão da captura de valor, pois foi à primeira rede social a ter anúncios em seu site. Em apenas dois anos, sua publicidade cresceu de 2,9% para 13,6% doa anúncios que aparecem em site, desbancando AOL e Yahoo e muito provavelmente roubando espaços publicitários na televisão, segundo jornal Valor Econômico. Ainda na dimensão de captura de valor, no Facebook, a partir de 1º junho, todos os jogos baseados em sua plataforma deverão usar uma moeda virtual chamada Facebook Credits. Jogos como Farmville e Cytiville, que são pertencentes a outras empresas, deverão usar a nova moeda. Essas moedas virtuais serão pagas com dinheiro real, através de cartão de crédito ou companhias que viabilizam pagamento online, como a Paypal. A rede de relacionamento irá cobrar uma taxa de 30% de cada transação feita com sua moeda virtual, segundo a revista Época Dinheiro.
Zuckerberg tem como principal meta sepultar o Google, até o momento soberano na internet em número de acessos. Não acredito que isso irá acontecer apesar de concorrerem em algumas instâncias. Mas de qualquer maneira, o que o jovem de 26 anos está fazendo é sinônimo de inovação na internet.
E você? Qual sua avaliação sobre o perfil de inovação do Facebook? Que outros tipos de inovação você identifica neste case de sucesso?

Márcio Harter