segunda-feira, 28 de junho de 2010

Crowdsourcing, Open Innovation, Ecosistemas, Redes Sociais, Liderança, Rede de Conhecimento.... e a inovação com isso?



Olá,
Na semana passada estive ministrando um workshop e a palestra de fechamento do evento Inovação Estratégica do Informa Group em São Paulo junto com profissionais de empresas como 3M, Eriksson, SAP, Vale, Bradesco, Ache entre outras. O evento tratou de diferentes temas que envolvem a inovação. Crowdsourcing e a inteligência coletiva com o case da Fundação Bradesco. Inovação aberta e as redes de conhecimento com o case da Vale e da Eriksson. Também abordou-se inteligência competitiva e de mercado com os cases de Drogão e Embraco. A 3M apresentou sua cultura de inovação com foco na Liderança para inovação.
Foram ótimos debates. Muitas ferramentas e a pergunta que eu fiquei antes de entrar para a palestra de fechamento do evento era: e a produtividade da inovação com tudo isso?
Repensei a palestra e coloquei duas ferramentas que temos utilizado:
- o Octógono da inovação que apresenta os elementos organizacionais necessários a gestão da inovação;
- a Cadeia de valor da inovação que desdobra o processo de inovação em 4 fases.

Começamos a discutir e "pendurar" os conceitos, apresentações, cases e ferramentas dos dois dias de trabalho ao longo dessas duas ferramentas integradoras.
Ficou claro o papel de cada conteúdo aprendido na busca da melhoria da produtividade da inovação. As redes sociais colaboram com as fases de idealização e conceituação e por vezes da experimentação. O case da 3M falava do elemento liderança e cultura do Octogono. A apresentação de Open Innovation da Eriksson abordava as fases iniciais da cadeia e a dimensão relacionamento do Octógono.
Ao final do evento havíamos montado o "quebra cabeça" da gestão da inovação. Os participantes puderam sair com um framework geral para aplicar em suas empresas. Alguns me procuraram e salientaram a relevância desse momento.
O quebra cabeça da gestão da inovação precisa ser montado por cada um que está à frente de iniciativas de inovação nas empresas. Não existem ferramentas boas ou ruins mas aquelas adequadas ou inadequadas aos desafios de sua empresa.
Em uma próxima conferência, palestra, workshop pense nisso!

abraços
Max

terça-feira, 22 de junho de 2010

"Bate papo" sobre inovação dentro de um Ford

Olá,
Conforme prometido, estamos postando os 4 vídeos com a nossa participação na ação "16 dias num Ford" desenvolvida pela agência Duplo M.
Trata-se de uma conversa sobre Inovação e a Ford, em que comentamos as práticas inovadoras da empresa, o caso do Ecosport, o Método e o Alinhamento Estratégico da inovação.
Vale conferir!
Abs,
Max.







segunda-feira, 21 de junho de 2010

Adeus PDCA


Olá,

Tudo bem? Na nossa coluna no Jornal Brasil Economico da sexta feira passada abordamos o vínculo entre as ferramentas de gestão e seu contexto de aplicação. Aproveitamos para propor um novo PDCA, repaginado para gestão da inovação.
Uma parte...

O fato é que a inovação, que surge em ocasiões marcadas por ambiguidades, incertezas e riscos, demanda novas perspectivas e práticas de gestão. Em um projeto cotidiano, comum, as incertezas e os riscos são facilmente identificáveis, as variáveis centrais são controláveis e os resultados potenciais, conhecidos. Por outro lado, os projetos com potencial inovador são apostas no futuro. Neles, ferramentas como fluxo de caixa descontado, Seis Sigma e 5W2H não funcionam, pois se baseiam na estabilidade do ambiente, enquanto que as iniciativas inovadoras lidam com incertezas.

e

Se a busca pela competitividade passa pelo desenvolvimento de produtos, processos ou serviços diferenciados, a compreensão das singularidades da gestão da inovação pode facilitar a escolha e aplicação das ferramentas adequadas.

Para a versão completa acesse:

Abs
Max

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Você já fez uma aula de inovação dentro de um carro?

Olá,

Ótimas discussões aqui no Blog e no twitter sobre o Panico na TV e a inovação. Nesse post abordamos um caso de uma agência de publicidade www.duplom.com.br que para conquistar a conta de propaganda dos distribuidores da FORD no Brasil desenvolveu uma promoção denominada "16 dias num Ford". Para conhecer mais da ação acesse http://www.16diasdentrodeumford.com.br/
A empresa passou 16 dias dentro de um Ford Fusion. Funcionários, parceiros, clientes e fornecedores estiveram no Ford conversando sobre temas diversos.
Nós estivemos lá conversando sobre inovação. É um "bate papo" em 4 videos sobre diferentes temas da inovação. A Ford, o Ecosport, o Método, o Alinhamento Estratégico da inovação.
Em seguida iremos postar os 4 videos sobre os temas.
Aguarde!
abraços
Max

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A máquina de inovação do Panico na TV


Olá,

Você já ouviu falar ou já assistiu o Programa Panico na TV na Rede TV? Não, essa não é uma propaganda, nem uma crítica ao programa. Não importa se você goste ou não, o Panico na TV é um dos bons exemplos de inovação em setores dominados por conservadorismo e continuidade como o entretenimento e a televisão. Para quem não conhece o Panico na TV é exibido aos domingos na Rede TV e tem como atrações uma série de quadros e personagens que ficaram famosos como Sabrina Sato, Impostor, Silvio e Vesgo, Alfinete, Cristian Pior, as Panicats entre tantos outros. O programa está "no ar" há mais de 7 anos com altos índices de audiência.
Mas o que há de inovação no programa? Quais suas práticas inovadoras? Selecionamos um conjunto de ações que podem ser analisados e replicados por outras empresas.

1) Saber matar tanto quanto saber criar
Ao longo dos 7 anos muitos quadros foram criados. O "Vô num Vô" no qual os apresentadores escolhiam as mulheres bonitas e feias na beira das praias brasileiras. O Impostor que invade eventos sem ser convidado. O "Coletrando" paródia do "Soletrando" do Caldeirão do Huck. O mais interessante é que a medida que as atrações perdem força, os participantes saem do programa ou os temas deixam de ser atuais eles sabem acabar com os quadros com a mesma rapidez com que os criam. Quantas empresas ainda permanecem vinculadas a produtos que não apresentam mais nenhum resultado?

2) Saber criar junto com o cliente
A essência da inovação está em prover um valor superior ou novo para um cliente ou reduzir o custo da empresa, dessa forma aumentando as margens do negócio. O Panico na TV cria novos quadros e atrações junto com os clientes. Um exemplo é o Zina, personagem que foi encontrado numa entrevista de rua e que criou um bordão "Ronaldo" e que em função do interesse e manifestação dos telespectadores por meio de internet foi alçado a atração fixa do programa. Quando o personagem Zina se envolveu com drogas o programa também foi rápido em descontinuar a atração. Quantas empresas ainda subutilizam a internet e a capacidade de interagir com seus clientes no desenvolvimento de produtos e serviços de potencial inovador?

3) Saber gerar novas fontes de captura de valor
Um programa de TV se remunera pelos anunciantes que fazem propaganda. O Panico ampliou o uso do merchandising e criou novas formas de capturar valor que consideram inclusive a venda de camisetas e outros produtos alusivos ao Programa. Muitos setores ficam amarrados a formas originais de captura de valor e não questionam esse modelo vigente. Quantas empresas repensam suas formas de ser remunerada pelo que fazem?

4) Saber experimentar
A transformação de ideias de potencial inovador em inovações passa pelo domínio da capacidade de experimentação. O Panico domina esse movimento como poucos. Testa produtos e dá escala, no caso continuidade a eles, a medida que os resultados se mostram atraentes. Quando o "projeto piloto" não apresenta bons resultados eles o refinam, ajustam e se for o caso implementam. Quantas empresas adotam essa mentalidade?

Não esperamos que você vire fã do Panico. Não esperamos que sua empresa entre "em Panico" mas acreditamos que esses ensinamentos que marcam a trajetória do programa podem ser aplicados por outras empresas em outros setores com sucesso.

Abraços
Maximiliano Carlomagno