quarta-feira, 31 de março de 2010

O Gene da Inovação é Recessivo nas Empresas


Olá,

Tudo bem? Depois da teoria dos 2 motores gostaria de compartilhar outro aprendizado que consolidamos a medida que atendemos nossos clientes de consultoria de gestão da inovação.
O gene da inovação é recessivo nas empresas. O gene dominante é o da operação, da melhoria, do dia a dia. Do apagar incêndios.
Nosso agradecimento especial ao meu amigo Francisco das Chagas Magalhães Superintendente do SESI-CE pela denominação do fenômeno.
Um gene dominante é um gene que se expressa com predominância sobre a expressão do gene recessivo, ou seja, gene dominante é aquele que se manifesta mesmo que esteja presente somente uma vez no par de cromossomos, ao contrário do recessivo, que só se manifesta quando aparece em dose dupla.
Por outro lado, o gene recessivo é um gene cuja característica não aparece, o gene recessivo só produz a sua característica quando o seu alelo está presente nos dois pares de cromossomas homólogos (arranjo homozigoto), e só se manifesta na ausência de seu gene contrário " dominante."
Infelizmente, as grandes empresas são exatamente assim. O gene dominante é o da operação enquanto que a capacidade de criar, propor, experimentar, inovar fica "escondida" sendo censurada pelo hábito do dia a dia.
O desafios da alta gestão é tornar a inovação o gene dominante. A inovação tem se mostrado uma ferramenta eficaz tanto em momentos de crise quanto em momentos de ciclo econômico de crescimento. Depois de dominar a capacidade de operar o negócio com previsibilidade é chegada a hora de dominar a capacidade de transformar novas ideias em inovações e colocar as empresas na frente da corrida pelos setores de hoje e de amanhã.

abs
Max


quinta-feira, 25 de março de 2010

Programa de Desenvolvimento da Indústria de Plásticos

Olá!
No dia 30 de março, a Innoscience estará palestrando no evento de lançamento do Programa de Desenvolvimento da Indústria de Plásticos, que será coordenado pelo Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do RS (Sinplast).


A iniciativa, que visa à competitividade do setor plástico gaúcho, é baseada em cinco pilares: qualificação técnica, capacitação empresarial, mercado, inovação e articulação institucional.


O evento iniciará às 12h, no Espaço Compet, andar térreo da sede da Fiergs, em Porto Alegre e durante o almoço, contará com a palestra "Gestão da Inovação na Prática", de Maximiliano Carlomagno, co-autor do livro de mesmo título.
Para informações ligue (51) 3364-4503 ou acesse o site www.sinplast.org.br.

Sorteio do livro no Twitter

Olá!

Já temos o ganhador do sorteio do livro "Gestão da Inovação na Prática" que realizamos entre os seguidores do nosso twitter.


O ganhador do sorteio é o seguidor Rodrigo V. da Cunha.

Observações: o sorteio se deu através da atribuição de um número a cada pessoa que passava a seguir a Innoscience no twitter, sendo utilizados para o sorteio o último número sorteado pela Loteria Federal. Sendo assim, o número sorteado, no último concuso (20/03/10) da Loteria Federal, foi 46.850 (1º prêmio), sendo utilizados os três últimos algarismos deste, ou seja, 851. Como o número superou o número de inscritos no sorteio, recorreu-se aos dois últimos algarismos do número, logo, o número sorteado foi 50, que correspondia na lista de inscritos ao nome de Rodrigo V. da Cunha.

Agradecemos a todos pela participação e aproveitamos para convidar os leitores do InnoBlog a seguirem nosso twitter.

quarta-feira, 17 de março de 2010

A teoria dos dois motores


Olá,
Em nossos projetos de consultoria e treinamento em gestão da inovação somos, sempre, questionados sobre o tema melhoria x inovação. Em nosso livro Gestão da Inovação na Prática introduzimos o conceito de Matriz de Inovação e Melhoria para fazer essa diferenciação. Gerenciar melhorias e inovações com as mesmas premissas e ferramentas pode ser muito danoso. As inovações demandam novas perspectivas. É preciso lidar com a incerteza, risco e correção de rotas durante a gestão da projeto. As melhorias lidam com o conhecido, podem ser aceleradas com benchmark e compartilham pouco nível de risco. No entanto, entender que a empresa deve realizar apenas inovações é não compreender a dinâmica organizacional e o processo de gestão empresarial.
Na Innoscience desenvolvemos a "Teoria dos 2 motores". Essa teoria prega que a empresa tem dois motores. O motor da inovação e o motor da melhoria. O motor da inovação tem suas características específicas e deve ser gerenciado a sua maneira. Enquanto que a melhoria tem o seu motor próprio. Ao passo que a empresa realiza algumas poucas inovações por ano, ela faz dezenas, centenas ou milhares de melhorias. Se por um lado muitas melhorias "rodam" dentro da estrutura organizacional vigente, as inovações precisam ser visualizadas como um portifolio que precisa ser equilibrado de forma estratégica pela alta gestão.
A visão dos dois motores embute uma noção muito importante. Os dois ecosistemas precisam coexistir. A empresa precisa desenvolver a capacidade de gestão das melhorias sem perder o foco das inovações. A ênfase a ser dada a cada um dos motores em dado momento de tempo depende do setor no qual a empresa opera, sua cultura, estratégia e desafios de mercado que enfrenta.
Pense nos dois motores!
abs
Max

terça-feira, 16 de março de 2010

Práticas Renovadas


Olá,

Tudo bem? Estamos realizando sorteio do Livro Gestão da Inovação na Prática em nosso Twitter. Convide seus amigos! Na última semana, no dia 10 de março, quarta feira, o Jornal Valor Econômico publicou um caderno especial em parceria com a CNI - Confederação Nacional da Indústria sobre Gestão da Inovação. O caderno ficou muito bom, abordando desde questões institucionais até questões de gestão da inovação.

A Innoscience esteve presente abordando a necessidade de inovação nas empresas. Vale a leitura!

abs
Max

sexta-feira, 5 de março de 2010

Brasil cai no Ranking de Inovação


Olá,

Tudo bem? Foi publicado hoje no site da BBC inglesa o ranking de inovação do INSEAD, escola de negócios francesa e a CII, Confederação da Indústria Indiana.

A pesquisa classificou 132 países a partir de 60 indicadores como patentes por milhão de habitantes, investimentos em pesquisa e desenvolvimento, usuários de internet banda larga e celulares por 100 pessoas e prazo médio para se abrir um negócio no país.

Infelizmente o Brasil despencou da 50ª para a 68ª posição no ranking. O mesmo ranking classificou Islândia, Suécia e Hong Kong como as três economias mais inovadoras. Mesmo entre os latino-americanos, ficamos em 7º lugar, atrás de Costa Rica, Chile e Uruguai. No ano passado, o Brasil era o 3º mais bem classificado na região. No grupo dos Brics, o Brasil foi quem registrou o pior resultado neste ano.

Mais informações em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/03/100305_inovacao_relatorio_vdm.shtml

Pontos Fortes
O relatório aproveita e destaca como principais forças inovadoras do Brasil "a exploração de petróleo em águas profundas, a agricultura tropical e a fabricação de aeronaves regionais". A matéria ressalta que "A edição deste ano do Índice de Inovação Global contém um capítulo específico sobre o Brasil, que é tratado como "uma história de sucesso da América Latina", já que "depois de 2014, o Brasil deve se tornar a quinta maior economia do mundo, ultrapassando a Grã-Bretanha e a França". Segundo o relatório, um em cada oito adultos brasileiros já tentou abrir um negócio. Além disso, o País está na 13ª posição mundial em número de artigos científicos publicados em revistas acadêmicas.

Temos outros casos de destaque que podem ser citados. Algumas das operações do varejo local, as soluções para a base da pirâmide que tem sido desenvolvidas aqui como o Banco Postal, o Habibs entre outros. Também temos empresas de classe mundial como a Natura e Boticário apenas para ressaltar dois players no setor de cosméticos. É verdade que ainda não são empresas globais. Precisamos acelerar essa evolução de nossas empresas inovadoras.

Obstáculos
No entanto, o texto também registra os obstáculos à inovação no Brasil, em especial a desigualdade social. A infra-estrutura brasileira seria inferior a da China e a da Coreia do Sul. O texto também defende que a inovação brasileira se beneficiaria muito se a proteção da propriedade intelectual fosse mais forte no País. Com relação ao papel do Estado no estímulo à inovação, as políticas do governo nesse sentido "carecem de coerência e as instituições responsáveis por administrar os processos inovadores, como o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), mantêm tendências burocráticas e ineficientes".

Interessante notar que os obstáculos estão no estado e políticas governamentais. No entanto, nossa experiência de consultoria mostra que muitas das dificuldades ainda residem nas empresas. O nível de consciência da inovação, o entendimento dos conceitos, sua aplicação. Também merece destaque a incipiência do mercado de capital de risco e o funding para projetos inovadores. Precisamos o mais rapidamente trabalhar essas três dimensões, estado, universidade e empresas de forma integrada.

A gestão da inovação precisa ser difundida na comunidade empresarial brasileira como os conceitos de qualidade foram trabalhados no Japão nos anos 70 e 80.

E você? Surpreendeu o resultado do ranking?

Abs
Max