quarta-feira, 29 de abril de 2009

Ambiente Institucional e Inovação


Olá,

Tudo bem? Nossa visão de inovação coloca, sempre, a empresa como protagonista e dona de seu destino. É ela que tem que buscar as soluções para os desafios que enfrenta independentemente das condições que o mercado oferta. É a própria empresa que com a inovação tenta, ao invés de se adaptar, influenciar o mercado. Mudar a estrutura do setor. Criar um novo segmento de mercado (Diario Gaucho). Desenvolver uma solução mais completa (IBM). Desenhar uma nova cadeia de fornecimento (GM) ou redesenhar o PROCESSO (TOYOTA).
No entanto, alguns elementos do contexto externo podem inibir ou alavancar a inovação de países, cidades e regiões. Pesquisas indicam que o grau de instrução educacional, solidez legal, abertura à livre iniciativa, incentivos fiscais entre outros aspectos podem auxiliar a inovação.
A cidade de Porto Alegre-RS está desenvolvendo uma série de medidas junto a Prefeitura Municipal, coordenadas pelo COMCET - Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia no sentido de amplair as condições para a Inovação e definir o foco da inovação na cidade de Porto Alegre.
Na próxima segunda feira, 4 de maio o Prefeito Jose Fogaça irá conduzir o painél: Visões, Percepções e Expectativas de Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento ocorrerá no Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFRGS (Av. João Pessoa, 80) a partir das 10hs.
Apareça por lá! Estaremos acompanhando os trabalhos e monitorando os avanços de Porto Alegre para se tornar uma cidade inovadora e propícia à inovação.

abs
Max

Na última quarta-feira, estivemos na CIC - Câmara de Indústria Comércio e Serviços - de Caxias do Sul, apresentando a palestra "Os 7 Mitos da Inovação na Crise".
Abaixo segue a reportagem publicada no Jornal O Pioneiro, sobre o evento.



Link da notícia: http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/plantao/10,2484630,Inovacao- e-apontada-como-saida-para-a-crise.html

terça-feira, 28 de abril de 2009

Novo ranking de países inovadores


Olá

Tudo bem? A respeitada revista inglesa The Economist publicou recentemente um ranking avaliando as 82 economias mais inovadoras. Segundo o estudo, elaborado pela divisão de inteligência da revista, o Brasil caiu da 48ª para a 49ª posição, em relação há dois anos, quando foi analisado o período 2002-2006. Nesse ultimo biênio a a China, pulou da 59ª para 54ª colocação do índice, um avanço que o grupo esperava que fosse alcançado somente após cinco anos.

Segundo matéria sobre o relatório:

O relatório classifica como "impressionante" a melhora da China em tão pouco tempo e considera que esta subida responde aos esforços chineses em construir uma economia mais inovadora através de um forte investimento em pesquisa, desenvolvimento e educação.
No entanto, segundo o diretor da publicação a China terá que prestar atenção a fatores como "uma frágil proteção da propriedade intelectual, a restrição no fluxo de ideias científicas e excessiva burocracia".

Para elaborar o estudo, o grupo mede a inovação dos países em virtude do número de patentes concedidas nos diferentes países nações por parte das agências de patentes dos Estados Unidos, da União Europeia e do Japão, assim como o nível de pesquisa e desenvolvimento e da capacidade tecnológica da força de trabalho dos países.

A EIU espera ainda que os Estados Unidos caiam da quarta para a quinta colocação no período 2009-2013, inclusive porque seu relatório adverte que a atual crise econômica global afetará a capacidade inovadora de muitas economias.

1º Japão

2º Suíça

3º Finlândia

4º Alemanha

5º Estados Unidos

6º Taiwan

7º Suécia

8º Israel

9º Holanda

10º Dinamarca

49º Brasil

O que você acha desse raniking? Ele difere daquele de empreendedorismo que discutimos semanas atrás. No entanto, fica claro que o Brasil tem um caminho extenso a percorrer para se transformar numa das economias mais inovadoras do mundo. Alguns esforços tem sido feitos mas é preciso continuar.

sexta-feira, 24 de abril de 2009



No dia 12 de Maio a Innoscience estará participando do evento Moda Insights - que aborda assuntos de Moda, Tecnologia e Inovação - apresentando uma palestra sobre a Gestão da Inovação em empresas de moda.

Para maiores informações e inscrições, acesse o site: www.feevale.br/modainsights

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Planejamento Estratégico e Inovação


Olá,

Tudo bem? Ontem estivemos palestrando sobre "Os sete mitos da inovação na crise" junto a CIC Caxias do Sul. Depois de abordarmos o conceito e a relevância da inovação discorremos sobre os mitos da inovação na crise. Ao final do encontro um participante fez uma pergunta que transcrevo adaptada abaixo:

PERGUNTA: O fato de uma empresa ter um planejamento estratégico que leve em consideração seus diferentes públicos de interesse (stakeholders) quer dizer que ela é uma empresa inovadora?

Resposta Innoscience: Não, de forma alguma. O fato de ter um planejamento estratégico é garantia de que a empresa tem um direcionamento explícito baseado numa análise de seus diferentes ambientes (econômico, social, tecnológico, político). No entanto, não há qualquer garantia de que o PRODUTO desse planejamento, ou seja, a ESTRATÉGIA da empresa será inovadora. Para um HABIBs que tranformou o varejo brasileiro de fast food quantos imitadores existiram? Para um Diário Gaúcho, jornal popular do Grupo RBS no Rio Grande do Sul que criou um novo mercado quantos jornais iguais aos demais foram lançados e morreram no caminho?

Realizar planejamento estratégico não é sinônimo de ser inovador, afinal muitas empresas já o fazem. Se, no entanto, a estratégia gerada a partir do planejamento estratégico ROMPER COM AS PRÁTICAS EXISTENTES ela pode se transformar numa inovação.

No entanto, segundo nossa experiência a maioria dos processos de planejamento estratégico é uma continuidade do status quo e não um ambiente aberto ao questionamento. Além disso, muitas empresas inovadoras não tem um processo de planejamento estratégico mas mesmo assim geram continuamente um conjunto de inovações.

Compartilhe suas experiências de planejamento estratégico e inovação conosco. O planejamento estratégico de sua empresa está adequado para gerar inovações?

Abs
Max

terça-feira, 14 de abril de 2009

Innoscience no Portal da Revista Época Negócios!


Temos o prazer de comunicar a publicação do artigo "Os 7 Mitos da Inovação na Crise" de autoria dos consultores Maximiliano Carlomagno e Felipe Scherer, no Portal da Revista Época Negócios. Convidamos os clientes, parceiros e amigos à acessar o link abaixo para discutir e comentar as idéias sobre como melhorar a produtividade da inovação na crise.

http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI68043-16366,00-OS+SETE+MITOS+DA+INOVACAO+NA+CRISE.html

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Gerdau em Inovação e Empreendedorismo


Olá,

Tudo bem? Segue nossa cruzada para melhorar a produtividade da inovação. Das áreas da gestão a inovação é uma das de maior poteniclal porém na qual se perde mais recursos. Precisamos abordar a gestão da inovação como abodamos a gestão financeira, de marketing, da produção. Renovar o negocio atual e criar os negócios do futuro é tarefa crítica para a sobrevivência e desenvolvimento de qualquer organização. Da mesma forma que gerenciamos a operação também precisamos gerenciar a renovação. O Dr. Jorge Gerdau Johannpeter, Presidente do Conselho de Administração da Gerdau e do MBC (Movimento Brasil Competitivo) em artigo recente no Jornal Zero Hora de Porto Alegre, aborda a inovação e sua relevância para a competitividade de nossas empresas. Vindo de um dos maiores executivos Brasileiros a recomendação merece reflexão!

SDS ESPECIAIS
Max



O quanto somos inovadores?, por Jorge Gerdau Johannpeter*
A capacidade de inovar define o futuro de qualquer empresa, governo ou nação. Em momentos de crise, quando muitas empresas e seus colaboradores buscam a sobrevivência no mercado, a inovação assume uma importância ainda maior. Entretanto, para adaptar-se rapidamente às oscilações do ambiente e desenvolver soluções criativas, é preciso constantemente perguntar-se o quanto somos inovadores em nosso dia-a-dia.

Numa empresa, espera-se que todos se façam essa pergunta diariamente e as organizações precisam incentivar, cada vez mais, esse tipo de atitude. A inovação, muitas vezes, é vista como o lançamento de um novo produto, mas ela também pode ocorrer nas áreas do design e de processos. Na atividade industrial ou na prestação de serviços, por exemplo, a informática tem sido o principal fator de inovação, gerando ganhos de produtividade imensuráveis.

Para grandes pensadores da gestão moderna, como Michael Porter, Robert Kaplan e David Norton, o uso de determinadas ferramentas ajuda a manter o ambiente criativo, essencial para que haja inovação. Um exemplo disso é a necessária conexão entre a estratégia e a operação dos negócios, de forma que todos os colaboradores saibam como podem contribuir para que a empresa atinja o patamar esperado, ou seja, ao compartilhar um desafio e prover as informações necessárias, há um maior envolvimento das pessoas. Adicionalmente, deve-se sempre buscar a melhoria contínua, por meio do PDCA, um instrumento já amplamente utilizado, tanto no nível operacional quanto no nível estratégico, que significa planejar, fazer, verificar e agir corretivamente.

Para um país ser inovador, não basta apenas o esforço das empresas. É preciso que as suas instituições também estimulem esse comportamento, buscando minimizar a burocracia excessiva, a baixa confiança existente entre os agentes da sociedade e o conservadorismo, os quais destroem a iniciativa das pessoas. E os governos possuem um papel fundamental nessa caminhada. No Brasil, a cultura da inovação precisa ser incentivada, estimulando pesquisas acadêmicas e suas aplicações no desenvolvimento de novos produtos e serviços. Sem dúvida, o primeiro passo foi dado, por meio da definição de legislações sobre o tema nos níveis federal e estadual.

Um indicador que mostra a realidade nacional é a recente pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). Apesar de os brasileiros figurarem como 13º povo mais empreendedor entre 43 países, apenas 3,3% dos entrevistados no país consideraram seus produtos inovadores. Além disso, 85% deles afirmaram que suas tecnologias são utilizadas há mais de cinco anos, o que demonstra uma limitação competitiva importante.

Num mundo cada vez mais ávido por novidades, a estagnação leva seguramente ao fracasso. Precisamos escolher se queremos ser uma sociedade repetitiva e, consequentemente, estagnada e medíocre, ou se vamos assumir uma atitude inovadora e empreendedora, buscando soluções para enfrentarmos a crescente concorrência no mercado internacional.