terça-feira, 12 de maio de 2009

Jack Welch recomenda empreender na crise


Olá

Tudo bem? Demorei para colocar um novo post pois as últimas semanas tem sido intensas na Innoscience. Palestras, seminários, consultoria...ufa! O importante é que o tema da inovação ganha mais e mais visibilidade e interesse da comunidade empresarial. Aqueles que tem se jogado nessa cruzada tem percebido que as ferramentas da Qualidade não se aplicam para a gestão da inovação.
Nesse momento de crise, inclusive desenvolvemos a 3a edição do nosso CORREIO DA INOVAÇÃO, com esse enfoque, muitas pessoas tem se questionado se vale a pena empreender. Ano passado, durante um evento do SEBRAE que participamos abordei a questão. Mas nada melhor do que um artigo do mítico CEO Jack Welch, maior executivo do século passado para clarificar a coisa. Em recente artigo na EXAME ele destacou as razões de empreender nesse momento.
Aproveitem!
Abs
Max

É hora de empreender

Este é um bom momento para abrir um negócio? (Anand Deb, Vancouver, Canadá)

O quê? Será que lemos direito? Se for isso mesmo, obrigado. Em meio à avalanche de e-mails que temos recebido ultimamente de gente se sentindo em pânico, irada e/ou deprimida por causa da economia e do que ela tem feito à sua carreira, sua pergunta tão objetiva foi uma agradável surpresa.

Foi também uma ótima oportunidade para que nos déssemos conta de que, sem dúvida, este seria um momento excelente para abrir um negócio. Na verdade, há pelo menos quatro razões muito fortes para isso, mas só se o negócio que você está pensando em abrir for aprovado no teste mais importante de todos: o de vender mais por menos.

Não estamos falando aqui de vender apenas um pouco mais por um pouco só a menos. Em tempos de recessão, nenhuma empresa nova terá grandes chances de sucesso, a não ser que trabalhe com uma proposição de valor nitidamente superior às disponíveis no mercado. É verdade que até pouco tempo atrás era possível pegar um produto ou serviço do concorrente, modificá-lo ligeiramente ou introduzir um ou dois recursos novos e convencer os clientes a pagar mais por ele. Mas hoje todo mundo está na defensiva e os dias de vendas com margens gordas se foram - e é provável que a situação persista por um bom tempo. Portanto, se você é um empreendedor cujo produto ou serviço irá melhorar de fato a vida das pessoas - a um custo significativamente mais baixo do que o da concorrência -, saiba por que talvez este seja o momento certo de levar sua ideia adiante.

Em primeiro lugar, se há uma coisa de que toda empresa nova precisa para ir à luta é de gente esperta, disposta a ganhar. E há um público aí hoje, como há muito tempo não se via, à espera de alguém que se disponha a conquistá-lo. É claro que toda demissão é um baque terrível e há milhões de histórias pessoais dolorosas por trás das altas taxas de desemprego no país. Mas o fato é que novas empresas nascem ou morrem dependendo da rapidez com que conseguem formar equipes brilhantes, flexíveis e com muita garra. O clima atual facilita o processo, já que a escassez de trabalho é de tal ordem que não faltam profissionais experientes e MBAs recém-chegados ao mercado em busca de emprego.

Em segundo lugar, e em estreita correlação com o que acabamos de expor acima, aparece um elemento mais efêmero: uma urgência generalizada e uma dose de humildade que hoje caracteriza as pessoas. A implosão da economia baixou a bola de todo mundo. Os antigos "Mestres do Universo" descobriram que são seres mortais, e quem achava que tudo girava em torno de si mesmo se deu conta de que o fracasso de suas empresas é também o seu fracasso. Portanto, o clima atual não só facilitou a contratação de bons profissionais como também promoveu entre os empregados uma nova compreensão acerca da importância do trabalho em equipe e da produtividade sem tréguas. Essa "vibração", na falta de uma palavra melhor, é a esperança de todo executivo e o sonho de todo empreendedor.

Em terceiro lugar aparece o dinheiro - sob uma ótica positiva. Apesar das notícias que todos temos acompanhado sobre o recuo do mercado de crédito, não faltam linhas de financiamento para novas empresas, sobretudo para aquelas que conseguem oferecer mais por menos. É óbvio que não estamos dizendo aqui que o empreendedor de hoje deva esperar aquele mundo de contos de fadas de antes, em que o dinheiro parecia crescer em árvores. Contudo, há muitos bancos regionais dispostos a emprestar, e as empresas de capital de risco estão sempre prontas a investir em ideias revolucionárias - afinal de contas, as novas empresas são a alma do seu negócio.

Por fim, abrir um negócio hoje vai deixá-lo em ótima situação no momento em que a recuperação econômica se consolidar. Pense no seguinte: se você abrir um negócio agora, sua empresa contará com profissionais inteligentes e cheios de energia que aprenderam a trabalhar juntos para manter os custos baixos e o índice de inovação elevado. Sua empresa não terá de lidar com um sistema de custos oneroso, não sofrerá com as cicatrizes deixadas pelas demissões e com o baixo moral que as acompanha. Em outras palavras, você estará em condições de pegar a primeira onda da reviravolta econômica. Isso não é ótimo?

Mais uma vez, obrigado por sua pergunta. Neste momento o mundo precisa que milhares de empreendedores façam a mesma pergunta que você fez. Nossa esperança é que eles descubram que não há cenário melhor que o atual para começar de novo.

Fonte: Exame

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Novo Ranking BCG de Países Inovadores


Olá,

Tudo bem? Começa mais uma semana e os esforços para inovar não param. É impressionante como o tema tem ganho destaque na agenda empresarial. A FIERGS (federação das indústrias do Rio Grande do Sul) lançou recentemente uma campanha para fomentar a inovação no Estado.
Também não param de aparecer Rankings que abordem a inovação. A Revista Epoca Negócios publicou uma matéria com o ranking dos países

Abaixo segue a lista dos 10 países mais inovadoras entre os quais o Brasil, infelizmente, não aparece.

Em tempos de crise, é ainda mais importante para um país ser reconhecido como um ambiente pró-inovação e, assim, atrair investimentos. Mas quais são hoje os países mais inovadores? O Boston Consulting Group saiu a campo para medir quesitos como educação, qualidade da força de trabalho, infraestrutura e desempenho das empresas. Conheça os dez campeões da inovação. (Em tempo: o Brasil não se classificou entre os 30 melhores.)

Cingapura
Coreia do Sul
Suíça
Islândia
Irlanda
Hong Kong
Finlândia
Estados Unidos
Japão
Suécia

Para leitura da matéria acesse o link
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI66731-16363,00-DESTINO+INOVACAO.html

Para o relatório completo acesse
www.bcg.com

E você? Acredita que podemos transformar o Brasil num polo de inovação como Cingapura em 10 anos?

Abs
Max