sexta-feira, 30 de abril de 2010

Inovação Disruptiva no Mercado de Corretoras de Ações



Olá,

Tudo bem?

Você é um investidor? Já investiu em ações? Essa prática tão comum em vários países ganha mais e mais adeptos no Brasil. Nos últimos anos com o avanço da estabilidade econômica, da tecnologia da informação e redução das taxas de juros aliada a consolidação do mercado de capitais brasileiro uma parcela significativa da população decidiu ir a Bolsa comprar e vender ações como forma de maximizar seus investimentos.
O fenômeno pode ser analisado sob a ótica da gestão da inovação ao analisar o caso de duas empresas que tem recebido enorme atenção do mercado.
Em primeiro lugar a XP Investimentos uma corretora originalmente gaúcha que ganhou destaque nacional ao inovar o modelo de negócios original de corretagem a partir da oferta de educação financeira como forma de gerar novos segmentos de investidores, gerar um modelo de crescimento alternativo e apostar numa comunicação diferenciada com seu público.
A XP que tem sido objeto de análise da Innoscience nos últimos meses criou o que Kim e Mauborgne vieram a chamar de "Oceano Azul" ou que Christensen denominou de "Inovação de Ruptura". A empresa focou um segmento de mercado que não consumia pois não tinha acesso, conhecimento e condições de investir em ações. Além disso, a empresa viabilizou esse crescimento a partir de um modelo de escritórios regionais que oferecem serviços de orientação, cursos e seminários sobre como investir. Os resultados são claros. A empresa é uma das líderes do mercado com enorme potencial de crescimento, vem enfrentando retaliações pesadas das empresas estabelecidas e mesmo assim vem prosperando de forma significativa.
Nesse mesmo mercado percebemos uma empresa atuando com outro tipo de estratégia de inovação que Christensen denominou de "Inovação da camada de baixo" ou "Low end disruptive strategie". A TOV se organizou em função do preço mais baixo do mercado. Questionou alguns dos paradigmas do setor como a alocalização dos escritórios, o desenvolvimento de sistemas próprios e o glamour do mercado financeiro e com isso viabilizou um modelo de inovação focada em baixo custo baixa tarifa algo já executado em mercados como o de aviação (GOL) e Fast Food (Habibs). Os resultados iniciais são promissores. Alguns especialistas acreditam que não seja possível viabilizar crescimento e lucro com esse modelo de margem apertada. Em outros mercados essas foram as reações daqueles que operavam um modelo em decadência.
Os dois casos acima não são definitivos. No entanto, deixam claro que inovações de ruptura podem ser feitas tanto focando "não consumidores" como priorizando a camada menos favorecida e "menos exigente" do mercado e mesmo assim obtendo resultados. Também evidencia que inovações de ruptura não demandam necessariamente novas tecnologias mas a combinação de novos elementos de forma criativa.
Pense nisso!

abraços
Max

terça-feira, 20 de abril de 2010

As 25 mais inovadoras da Business Week


Olá,

Proliferam os rankings das empresas mais inovadoras do mundo. um dos mais respeitados é o da Business Week publicação americana.

Segue abaixo o ranking com destaque para as já consagradas Apple e Google e também para os inovadores seriais Procter&Gamble, Nokia e Virgin que se encontram no fim do ranking.

As 25 Empresas mais inovadoras 2010 da Bloomberg BusinessWeek
1) Apple
2) Google
3) Microsoft
4) IBM
5) Toyota
6) Amazon.com
7) LG
8) BYD
9) General Eletric
10) Sony
11) Samsung
12) Intel
13) Ford
14) Research in Motion
15) Volkswagen
16) HP - Hewlett-Packard
17) Tata Group
18) BMW
19) Coca-Cola
20) Nintendo
21) Wal-Mart
22) Hyundai
23) Nokia
24) Virgin Group
25) Procter & Gamble

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Papo de Líder Você S/A

No dia 20 de Abril, às 18:00 horas, Maximiliano Carlomagno, sócio-fundador da Innoscience, estará conduzindo o Workshop "Você é um líder inovador?", promovido pela VOCÊ S/A em parceria com o NDP. Serão abordadas questões como o processo de inovação, quais as competências necessárias para o profissional inovador, como um profissional pode gerenciar seu potencial para inovar, entre outras.
Clique na imagem abaixo e obtenha mais detalhes sobre o evento.



Aproveite esta oportunidade inscrevendo-se aqui.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Inovação Social


Olá,

Tudo bem? Já pensou se inovação é arte ou ciência? Ou arte + ciência?
Nos últimos anos temos trabalhado no fomento da capacidade de inovação no SESI, serviço social da indústria. O SESI é uma organização enorme que desenvolve produtos e serviços nas áreas de saúde, educação, cultura, lazer e responsabilidade social para o trabalhador da indústria.
Como parte de seu planejamento estratégico e novo posicionamento o SESI comprometeu-se com o desenvolvimento de inovações sociais, um tipo específico de inovação para beneficiar seus clientes. O trabalho tem sido desafiador mas também bastante criterioso e satisfatório.
Recentemente o Gerente da UNITEP, unidade de tendências do SESI, Fabrizio Pereira deu entrevista para a Revista Amanhã.
Selecionei algumas partes para destaque. Para acessar a versão completa acesse.

Um estímulo à inovação “pró-trabalhador”
Sesi e Senai reforçam a importância da chamada “inovação social”, conceito que prega a busca de resultados nas empresas por meio de melhorias nas condições de trabalho dos funcionário.

Diferentemente da maioria dos programas públicos de financiamento da inovação, os projetos fomentados pelo Senai e pelo Sesi não envolvem apenas a concepção de um novo produto ou serviço. Segundo Fabrízio Pereira, gerente executivo da Unidade de Tendências e Prospecção do Sesi, um dos objetivos é difundir o conceito de "inovação social". Isso significa que as empresas devem agregar valor a seus produtos e serviços por meio de melhorias na rotina dos trabalhadores - ou da própria comunidade.
"Não estamos falando em assistencialismo, mas algo que ajuda a vida do empregado e faz com que ele seja um gerador de competitividade em favor da empresa", explica Pereira.

No ano passado, 63 projetos foram inscritos, mas apenas 23 foram aprovados. Cada empresa recebeu, no máximo, R$ 200 mil para colocar seus programas em prática. Uma delas foi a unidade da Coteminas localizada em Blumenau (SC). A companhia constatou que alguns funcionários sofriam de Desordens Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT) e Lesões por Esforço Repetitivo (LER). Para acabar com o problema, a Coteminas adotou um programa de prevenção que foi financiado pelas entidades ligadas ao Sistema S. O projeto também recebeu assessoria do Sesi na formatação de um caderno técnico com dicas de postura. Com ele, a fábrica catarinense da Coteminas conseguiu reduzir custos com afastamentos de trabalhadores que sofriam de Dort, Ler e outros problemas posturais.

abraços
Max

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Inovação é Arte ou Ciência?


Olá,

A ideia de inovação nos remete a criatividade que naturalmente é associada com ARTE. Nossos projetos de consultoria de fomento da inovação nas empresas buscam diminuir a imprevisibilidade desse fenômeno e tornar o processo de inovação algo gerenciável. Isso quer dizer desconsiderar a criatividade necessária a inovação?
De forma nenhuma. Essa discussão não é composta de duas opções excludentes. O Felipe Scherer sócio fundador da Innoscience escreveu na coluna de Inovação do Jornal Brasil Econômico de hoje sobre o tema.

"inovação é a combinação da ciência com a arte. É ciência pelas regras, pelos processos e pelas ferramentas específicas. Porém, ela precisa de pessoas que pensem como artistas, que sejam criativas e que saibam utilizar o conhecimento para pensar o novo".

Para ler a coluna completa acesse.
Mande seus comentários.

Abraços
Max

terça-feira, 6 de abril de 2010

Os Experimentadores na AmanhãTV


Olá,

Já está disposnível a nova edição do Correio da Inovação. Aborda a temática do indivíduo inovador. Dentre as quatro fases da cadeia de valor da inovação (idealização, conceituação, experimentação e implementação) há um deslocamento de competências a serem dominadas pelos executivos.
Normalmente há maior predominância dos idealizadores e dos executores, enquanto que as empresas carecem de profissionais que dominem a capacidade de experimentar, realizar projetos piloto de baixo custo de grande aprendizado.
A AmanhãTV da Revista Amanhã está abordando esse tema em uma sequência de duas entrevistas conosco apresentando as ideias da Innoscience sobre a questão.
Assista o video e mande seus comentários!

AMANHÃ TV - Maximiliano Carlomagno from portal amanha on Vimeo.


Dominar a capacidade de experimentação é algo que está no DNA das empresas inovadoras.
Abraços
Max