terça-feira, 13 de abril de 2010

Inovação Social


Olá,

Tudo bem? Já pensou se inovação é arte ou ciência? Ou arte + ciência?
Nos últimos anos temos trabalhado no fomento da capacidade de inovação no SESI, serviço social da indústria. O SESI é uma organização enorme que desenvolve produtos e serviços nas áreas de saúde, educação, cultura, lazer e responsabilidade social para o trabalhador da indústria.
Como parte de seu planejamento estratégico e novo posicionamento o SESI comprometeu-se com o desenvolvimento de inovações sociais, um tipo específico de inovação para beneficiar seus clientes. O trabalho tem sido desafiador mas também bastante criterioso e satisfatório.
Recentemente o Gerente da UNITEP, unidade de tendências do SESI, Fabrizio Pereira deu entrevista para a Revista Amanhã.
Selecionei algumas partes para destaque. Para acessar a versão completa acesse.

Um estímulo à inovação “pró-trabalhador”
Sesi e Senai reforçam a importância da chamada “inovação social”, conceito que prega a busca de resultados nas empresas por meio de melhorias nas condições de trabalho dos funcionário.

Diferentemente da maioria dos programas públicos de financiamento da inovação, os projetos fomentados pelo Senai e pelo Sesi não envolvem apenas a concepção de um novo produto ou serviço. Segundo Fabrízio Pereira, gerente executivo da Unidade de Tendências e Prospecção do Sesi, um dos objetivos é difundir o conceito de "inovação social". Isso significa que as empresas devem agregar valor a seus produtos e serviços por meio de melhorias na rotina dos trabalhadores - ou da própria comunidade.
"Não estamos falando em assistencialismo, mas algo que ajuda a vida do empregado e faz com que ele seja um gerador de competitividade em favor da empresa", explica Pereira.

No ano passado, 63 projetos foram inscritos, mas apenas 23 foram aprovados. Cada empresa recebeu, no máximo, R$ 200 mil para colocar seus programas em prática. Uma delas foi a unidade da Coteminas localizada em Blumenau (SC). A companhia constatou que alguns funcionários sofriam de Desordens Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT) e Lesões por Esforço Repetitivo (LER). Para acabar com o problema, a Coteminas adotou um programa de prevenção que foi financiado pelas entidades ligadas ao Sistema S. O projeto também recebeu assessoria do Sesi na formatação de um caderno técnico com dicas de postura. Com ele, a fábrica catarinense da Coteminas conseguiu reduzir custos com afastamentos de trabalhadores que sofriam de Dort, Ler e outros problemas posturais.

abraços
Max

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