sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Mais um concorrente para a Embraer


Caros leitores,

Uma das empresas brasileiras mais inovadoras, a Embraer, terá a partir de agora mais uma concorrente no setor de jatos. Apesar disso, acredito que a empresa poderá manter-se competitiva frente a tradicional concorrente Bombardier e agora a Sukhoi.

A Embraer utiliza como poucos os relacionamentos no desenvolvimento de suas aeronaves (open innovation). Grande parte dos componentes são desenvolvidos em parcerias com as universidades, com os fornecedores e até mesmo com outras empresas do setor. O trecho abaixo retrata bem o espírito da utilização dos relacionamentos para a inovação na Embraer:

"Embraer criou um novo padrão de organização empresarial, mais integrado e flexível, que se articula na forma de redes (networks) de desenvolvimento, aprendizado e inovação tecnológica, assim como para o financiamento de projetos desta natureza, diluindo, em parte, os riscos e as incertezas de mercado."

Saudações,

Felipe Scherer

Companhia russa Sukhoi apresenta superjato de passageiros

A Rússia apresentou hoje ao mundo o Sukhoi Superjet-100 (SSJ), o primeiro avião russo de passageiros de nova geração desde a queda da URSS, que concorrerá no mercado mundial de vôos regionais, o de maior demanda atualmente.
"O SSJ é mais que um avião. Temos todo o direito de dizer que é um superjato. Suas qualidades universais permitem realizar vôos regionais e inter-regionais", afirmou o vice-primeiro-ministro russo, Serguei Ivanov, na cerimônia de apresentação da aeronave.
Ivanov, que preside a Corporação Aeronáutica Unida, monopólio estatal que reúne toda a indústria do setor, civil e militar, fez estas afirmações em Komsomolsk (extremo leste do país) diante de mais de mil pessoas, entre eles vários investidores estrangeiros.
O SSJ terá um custo aproximado de US$ 25 milhões, cerca de 15% a menos que os aviões fabricados pela brasileira Embraer.
A Embraer, que controla 40% do setor de aviões de até 90 passageiros, ocupa a terceira posição mundial em relação a pedidos, atrás apenas da Boeing e da Airbus.
O aparelho, cujas primeiras unidades chegarão ao mercado em 2008, é o primeiro avião civil fabricado pela Sukhoi, um dos maiores fabricantes de aviões de combate do mundo.
"A empresa mundialmente famosa Sukhoi garante a confiabilidade do SSJ. Suas décadas de experiência e a capacidade de produção são provas de que ela poderá cumprir integralmente a demanda mundial", ressaltou.
O vice-primeiro-ministro lembrou que há quase duas décadas a indústria aeronáutica russa não oferecia um novo avião civil, mas acrescentou que o projeto do SSJ foi concluído em apenas dois anos.
O presidente russo, Vladimir Putin, encarregou no final de 2006 a Ivanov a reconversão do setor aeronáutico russo a fim de recuperar o prestígio perdido após a queda da URSS, em 1991, e concorrer em igualdade de condições com as grandes corporações.
O superjato passará pelos primeiros testes de vôo dentro de 2 a 3 meses, enquanto os noves primeiros aviões serão fabricados em 2008, 30 em 2009, 60 em 2010, e, a partir dessa data, um total de 70 aviões ao ano.
Uma das características do superjato da Sukhoi é a de ter uma vida útil em vôo de 70 mil horas, quando a média habitual das aeronaves em serviço é de 30 mil horas.
Ivanov afirmou que a Sukhoi já acumula 73 pedidos - 61 de russos e 12 estrangeiros -, totalizando cerca de US$ 2 bilhões.
Entre as companhias que já encomendaram o aparelho estão a companhia nacional Aeroflot, com 30; a AirUnion Alliance, com 15; a Dalavia, com seis; a ItAli, com dez, e a Armavia, com dois.
Serão fabricados três modelos do superjato - avião que deverá aposentar os Tupolev 134 e 154, e também os Yak-42 -, com capacidade para transportar entre 75 e 95 passageiros.
A Sukhoi anunciou que estuda modificações para aumentar para até 115 ou 120 o número de assentos do SSJ a partir de 2012.
Entre os planos da Sukhoi também está a fabricação de aviões de carga, cuja demanda é de cerca de cem unidades; e de um jato executivo, que teria um custo de US$ 40 milhões.
Sobre as intenções da companhia, o diretor, Mikhail Pogosian, afirmou que a Sukhoi estuda aumentar em 50% a fabricação de aviões civis nos próximos dois ou três anos.
A Sukhoi estima em 5.700 unidades a demanda mundial de aviões regionais de passageiros até 2024 e que entre 800 e 1.200 unidades serão do SSJ - 70% para o exterior.
Neste projeto, a Sukhoi conta com um parceiro estratégico, a italiana Alenia Aeronautica - fundada pela Fiat e atualmente em mãos do Grupo Finmeccanica -, que já criou com a companhia russa uma empresa mista para a venda do SSJ nos países desenvolvidos, e também para oferecer serviços de manutenção no mundo todo.
A filial da Sukhoi Grazhdanskie Samolyoty, fabricante do SSJ, fechou no início do ano um acordo com a Alenia Aeronautica para vender à empresa italiana 25% mais uma ação.
Duas companhias francesas também participam do projeto do superjato: a Snecma, na fabricação dos motores, e a Thales, na parte eletrônica.
A Sukhoi também tem estreitos laços de cooperação com a americana Boeing, que atua como empresa de consultoria na capacitação de pessoal e na criação de um centro de manutenção do SSJ.
Fonte: Terra

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Depois do Bar da Boa é a vez do Bar da Schin!


Caros leitores,
Inovação não deve ser encarada somente como novos produtos. Lendo a reportagem abaixo (Schincariol estréia em sucos prontos para beber), achei interessante a nova estratégia adotada, não a do suco pronto, mas sim a do Bar da Schin!
Resta saber se a empresa terá as competências necessárias para fazer o negócio decolar.
Saudações,
Felipe Scherer


Schincariol estréia em sucos prontos para beber
Valor Econômico 25/09/2007
A Schincariol anuncia hoje sua estréia no mercado de sucos prontos para beber. A nova linha de produtos - com diferentes sabores de frutas e embalagem longa vida - solidifica os planos da companhia de Itu (SP), que pretende trocar o rótulo de cervejaria pelo de empresa de bebidas, a exemplo das rivais AmBev e Femsa. Os sucos complementam a linha de não alcoólicos da Schincariol, que já produz refrigerantes e água mineral.
A companhia não confirmou a informação, mas, segundo o Valor apurou, a empresa se prepara há mais de três meses para entrar no mercado. Com a nova linha, irá concorrer com Del Valle - comprada pela Femsa e Coca-Cola e ainda sob aprovação do Cade - Minute Maid Mais, Sú Fresh, além de novatos como Camp e Jandaia.
O mercado de sucos prontos para beber é um dos que mais crescem em bebidas. Segundo dados Nielsen, em volume, teve uma evolução de 72,8% entre 2002 e 2006, contra 7,4% do setor de refrigerantes. Em valor, a alta do mercado de sucos foi de 133,1% nesse período e a de refrigerantes, de 55,1%.
A Schincariol já atua no mercado de sucos com a marca Skinka no sabor laranja, com uma participação de mercado próxima a 6%. Mas o produto, mais popular, é diferente da nova linha. Em embalagem plástica, concorre com Tampico.
Embora o volume de vendas e o próprio respaldo da marca ainda esteja muito concentrado em cervejas, a área de não alcoólicos é a que mais cresce na Schincariol: representava 16% em 2004 e saltou para 24% em 2006.
A ampliação do portfólio faz parte da reestruturação que a companhia vem fazendo há cerca de dois anos e que também inclui a profissionalização da gestão - este ano, a companhia contratou para a presidência Fernando Terni, ex-Nokia. A Schincariol, inclusive, acaba de renovar contrato com a consultoria McKinsey, responsável pelo processo.
A preocupação em aumentar a família de produtos está em todas as áreas de atuação da companhia. Em cervejas, só este ano, a Schincariol adquiriu três empresas: duas microcervejarias no sudeste, a Baden Baden e a Devassa, e em Pernambuco a Indústria de Bebidas de Igarassu (IBI), da marca Nobel.
Com a compra da Devassa, que incluiu 13 bares no Rio de Janeiro e um em São Paulo, a Schincariol pretende aprofundar sua atuação no segmento de franquias. A empresa montou uma nova divisão para cuidar exclusivamente dessa área - separada do negócio de bebidas - e está contratando especialistas para montar um novo modelo de negócios e expandir a rede de franquias de Devassa, que poderia incluir Baden Baden.
Com isso, a empresa passa a gerenciar o ponto-de-venda e se aproxima do consumidor das classes mais altas, que não é o público de Nova Schin.
A história da empresa tem sido pontuada por problemas. Durante a Operação Cevada, em 2005, os dirigentes da empresa foram presos acusados de sonegação fiscal. Agora a empresa é citada em denúncias envolvendo o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). O Conselho de Ética do Senado se reunirá na quinta-feira para discutir o relatório que investiga se Renan favoreceu, junto ao INSS, a Schincariol, que teria comprado uma fábrica do irmão dele, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), por preço superior ao de mercado.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Nenhuma empresa deve ser uma ilha.


Olá,

Cooperar para atingir objetivos que não poderiam ser atingidos de maneira isolada não é novidade. Desde o século 19 na Europa trabalhadores já se uniam para montar suas cooperativas e tornarem-se mais competitivos.
Hoje os tempos são outros, e ao invés de buscarem um silo para armazenar sua produção agrícola, as empresas estão em busca de conhecimento!
Open Innovation é a ordem do dia. Diminuir custos, diluir o risco, agilizar o desenvolvimento e acessar recursos não disponíveis são as principais vantagens de desenvolver as inovações utilizando parceiros.
O problema é como escolher corretamente os parceiros, para que os amigos de hoje não se tornem os concorrentes de amanhã. De qualquer maneira, não há como remar contra a maré ou dar murro em ponta de faca, já que os benefícios da inovação aberta suplantam os riscos.

Saudações,

Felipe Scherer

Inovação Aberta: investimento em projetos cooperativos

Empresas buscam parcerias e colaboração externa para inovar. Nova tendência de processo tem por objetivos reduzir custos e aumentar a agilidade na obtenção de tecnologias
Diversas empresas, ao longo de sua história, trabalharam voltadas para desenvolver idéias próprias e criar produtos originais. Para isso, sempre investiram muito em pesquisas. Essa busca contínua pela inovação fez com que empresas, há alguns anos, identificassem uma tendência bastante forte hoje.

As companhias perceberam que, para continuar inovando em ritmo acelerado, era preciso despir-se do pudor desnecessário de desenvolver isoladamente projetos inovadores do início ao fim, em segredo absoluto todo o tempo, e partir em busca da inovação por meio de parcerias e colaboração externa. Esta tendência, que proporciona mais agilidade na obtenção de tecnologias e redução de custos, chama-se 'Inovação Aberta'.
Esta tendência se reflete em sites como IRC Network, Yet2 ou NineSigma, que reúnem empresas, pesquisadores, cientistas, acadêmicos e inventores de todo o mundo. Para encontrar soluções que colaborem na concretização de suas idéias, empresas de diversos países acessam e apresentam demandas nesse sistema, para que outros as ajudem a alcançar as soluções que tornarão viáveis novos projetos.

Ou seja, um site torna-se um local de encontro entre empresas que buscam inovações e cientistas, pesquisadores ou mesmo outras empresas, que possuam soluções e procuram companhias que queiram utilizá-las.
A tendência é que iniciativas como essas se tornem cada vez mais fortes, já que tais redes possibilitam que o mundo todo funcione como um laboratório de soluções para as empresas. No entanto, é necessário ter em mente que para desenvolver projetos inovadores, é fundamental que as companhias entendam as necessidades de seus consumidores, e percebam o que poderia ser feito para melhorar a vida das pessoas.

Depois disso, pode-se partir para o estudo que trará as soluções técnicas necessárias e buscá-las dentro ou fora da empresa. No segundo caso, por meio de comunidades científicas, acadêmicas, empresariais ou mesmo de pessoas físicas, é possível propor desafios para que sejam criadas as soluções de que a empresa necessita ou, ainda, adaptar algo que já existe.

No Brasil, existem alguns exemplos de setores que estão bastante adiantados em processos desse tipo, como a indústria aeronáutica. Esse setor sabe profundamente como gerenciar projetos com terceiros de maneira muito integrada, definindo padrões para desenvolvimento conjunto.

A Embraer é um destes exemplos. O projeto de um avião é feito dentro da empresa; no entanto, grande parte dos componentes é terceirizada, parcial ou totalmente, e apenas alguns são produzidos internamente. Muitas vezes, peças como motores ou trens de pouso são elaborados especificamente para um projeto, embora possam se adaptados para outros posteriormente.
Há cerca de oito anos, a Procter & Gamble criou o Connect & Develop - Conectar & Desenvolver, um modelo de inovação aberta cujo objetivo é desenvolver produtos inovadores, de qualidade superior, de maneira ágil, beneficiando especialmente o consumidor, com a colaboração de pessoas, instituições de pesquisa, universidades e outras empresas além das fronteiras da companhia. Hoje, a empresa trabalha para atingir a meta que 50% das iniciativas da companhia tenham algum componente de inovação desenvolvido externamente.


Tarek Farahat, Presidente da Procter & Gamble do Brasil

(Fonte: Gazeta Mercantil - 18/09/2007)

Inovação é a saída para vencer "doença holandesa"

Prezados,
Apesar de não estarmos acompanhando o crescimento das principais economias em desenvolvimento (PIB da Rússia cresceu 7,8%, India 9,3% e China expandiu-se em 11,9% no segundo trimestre de 2007), devemos aproveitar a alta demanda das principais commodities que vendemos e investir em inovação.
Em reportagem da revista Época Negócios de setembro (Eis o Sabor do Sucesso), pode-se verificar a evolução dos preços dos produtos do setor sucroalcooleiro conforme vai-se agregando valor à cana de açucar! Por exemplo, o quilo da cana de açucar vale R$ 0,22; o de açucar R$ 0,48; o litro do Etanol R$ 0,66; o quilo da rapadura R$ 1,43; o litro da chachaça premium R$ 7,00 e finalmente uma levedura de alta (utilizada por vinículas) qualidade pode chegar a R$ 100 o quilo.
Inúmeras oportunidades existem para transformarmos nossas matérias primas em produtos de alto valor agregado, o que precisamos é investir pesado em pesquisa e desenvolvimento.
Saudações,
Felipe Scherer



Inovação é a saída para vencer "doença holandesa"

Alta do preço das commodities é oportuna para desenvolver indústria de transformação, segundo economista. Momento é favorável para investir em inovação e diversificar produtos
A demanda por commodities dos países asiáticos e o aumento da utilização dos biocombustíveis, com a preocupação com aquecimento global, devem continuar sustentando a alta do preço dos recursos naturais ainda por longo tempo e trará oportunidade de desenvolvimento para toda cadeia produtiva, afirma José Roberto Mendonça de Barros, sócio-diretor da MB Associados, durante o 4º Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas.

Segundo ele, o Brasil deve se espelhar no modelo escandinavo de crescimento e buscar agregar valor aos produtos do setor de commodities, com vistas a desenvolver toda a cadeia com o investimento em inovação e conhecimento na indústria de transformação. "Os setores mais afetados pela "doença holandesa" - que consiste na valorização cambial impulsionada pela valorização do preço dos recursos naturais provocando o declínio do setor industrial - que empregam mão-de-obra intensiva devem investir na internacionalização e redifinir sua estratégia, buscando diversificar seus produtos para ganhar competitividade", afirma.

Além disso, Barros ressalta que no caso do Brasil a entrada de recursos estrangeiros, gerando superávit na conta financeira, também tem apresentado um papel relevante na valorização cambial.


(Fonte: Jornal do Brasil - 18/09/2007)

Segue o sucesso do iPhone, mas no Brasil só em 2009...


Boa tarde,
Após toda repercussão nos primeiros dias de lançamento do iPhone da Apple, continua o sucesso de vendas do produto. Nos próximos meses, a menina dos olhos de Steve Jobs estará chegando ao mercado Europeu, com preço estimado de 399 euros, valor bastante elevado para um celular nos dias de hoje.
Quanto ao Brasil, segundo reportagem publicada no portal da Revista Exame (Jobs não esta nem aí para o Brasil) o iPhone deverá chegar apenas em 2009. Apesar dos esforços das três principais operadoras para trazer o produto, o país não é considerado prioridade para a Apple. É lamentável que em tempos de globalização sejamos impedidos de usufruir de tecnologia de vanguarda.
Saudações,
Felipe Scherer


Apple deve dobrar produção do iPhone
Produção em 2007 pode atingir 4,8 milhões de unidades

As vendas do iPhone animaram a Apple que deve praticamente dobrar a produção do produto até o final de 2007, atingindo a fabricação de 4,8 milhões de unidades. A informação foi veiculada pelo site de notícias financeiras TheStreet.com.

Segundo o portal G1, a meta da empresa é produzir 2,7 milhões de iPhones no próximo trimestre, números bem superiores ao 1,54 milhão de unidades do plano original. A animação da empresa se justifica: no início de setembro, a Apple anunciou a venda do iPhone de número 1 milhão, dentro do período planejado.

O produto também vai entrar com mais força na Europa. Nesta quarta-feira, a operadora de telefonia celular da Deutsche Telekom, a T-Mobile, anunciou que vai vender o iPhone na Alemanha por € 399 ou US$ 558. O aparelho deverá estar disponível na maior economia da Europa em 9 de novembro e promete ser a febre de vendas para o Natal.

Jobs não esta nem aí para o Brasil

Assim que foi lançado, o iPhone, o telefone celular da Apple, entrou para uma categoria especial de produtos -- a dos campeões de vendas em seu primeiro dia de mercado. Com 146 000 unidades vorazmente disputadas pelos americanos entre os dias 29 e 30 de junho, o aparelho só fica atrás do iPod Video (também da Apple), que vendeu 200 000 aparelhos em sua estréia, em setembro de 2006. Naquele dia, milhares de fanáticos por tecnologia se aglomeraram nas portas das lojas da Apple nos Estados Unidos numa histeria coletiva para comprar o híbrido de celular, computador e MP3 player, que custa em média 500 dólares. No Brasil, não existe a menor chance de acontecer um frenesi como o que foi visto nas grandes cidades americanas -- pelo menos no que depender da Apple. A empresa não tem pressa nem interesse em lançar o iPhone no mercado brasileiro, o que deve acontecer apenas em 2009. As três maiores empresas brasileiras de telefonia celular do país -- a TIM, a Vivo e a Claro -- tentam fazer com que a empresa de Steve Jobs reveja esse prazo. Até agora, a manobra mostrou-se infrutífera. "Eles estão desprezando um mercado potencial de 500 000 unidades por ano", afirma o executivo de uma das operadoras, que pediu para o nome ser mantido em sigilo para não prejudicar as negociações.

A pressa das operadoras de telefonia móvel para trazer o iPhone ao Brasil se explica por dois motivos. Primeiro, há, no lançamento do produto, uma oportunidade de construir ou reforçar uma imagem de inovação. Todas as operadoras querem ser a primeira empresa a vender o iPhone no país. "Quem conseguir isso ganha de imediato uma imagem de sofisticação, de ter largado na frente ao vender um produto revolucionário", afirma Dan Kirk, especialista em telecomunicações da consultoria Value Partners, em Londres. O segundo motivo está ligado ao modelo de negócios das operadoras, cuja receita com ligações convencionais vem caindo rapidamente nos últimos anos. Estima-se que um usuário de iPhone gaste até 40% mais do que um usuário de celular comum. Isso porque o produto vem acompanhado de um pacote de serviços que inclui compra de músicas, vídeos e uma conta de e-mail. Na operadora americana AT&T, que detém com exclusividade os direitos de exploração dos serviços para o iPhone, a receita com internet e downloads aumentou 67% desde o lançamento do aparelho, acréscimo de aproximadamente 1,7 bilhão de dólares ao caixa.

A OPERAÇÃO PARA TRAZER o iPhone ao Brasil é crucial para as empresas de telefonia celular e tem envolvido diretamente a matriz das operadoras. Tanto a Telefónica na Espanha quanto a Telecom Italia incluíram em seu pacote de negociação na Europa um acordo para a América Latina -- onde o Brasil é, disparado, o maior mercado. O mexicano Carlos Slim, dono da Claro, envolveu-se nas transações e teria se encontrado pessoalmente com Steve Jobs para tentar um acordo de exclusividade que incluísse o Brasil. Não houve, porém, segundo pessoas próximas à negociação, nenhum progresso. Não é segredo que a Apple vê o mercado brasileiro como marginal para seus produtos -- seja ele de computadores, de MP3 players ou de celulares. No caso específico do iPhone, a empresa optou por negociar a venda dos aparelhos país a país e não globalmente, como fazem concorrentes como Nokia, Motorola, Samsung e Sony Ericsson. A estratégia acabou deixando o Brasil no final de uma enorme fila, atrás de Estados Unidos, Europa, Japão, China, Coréia e até mesmo do México. A decisão é priorizar mercados em que a empresa tem melhor desempenho.

Historicamente, o Brasil nunca foi relevante para a Apple. Apesar do apelo da marca e de seus fiéis admiradores, a participação da companhia no mercado de computadores é inferior a 1% -- número que se mantém praticamente inalterado nos últimos cinco anos. A pesada carga tributária sobre importados corrói a competitividade de seus produtos. Os computadores da Apple chegam a custar no Brasil três vezes mais do que no exterior. "Sem uma fábrica brasileira, não há como competir em preços", diz um executivo de uma concorrente. A estrutura da operação no país reflete esse desinteresse da Apple. Até julho deste ano, a filial brasileira nem sequer tinha um presidente -- o cargo passou cinco anos vago depois que seu último ocupante saiu, em 2002. O executivo Alexandre Szapiro acaba de assumir o posto com a missão de melhorar os resultados. "O problema é que a Apple tem tratado o mercado de celulares da mesma forma que o de computadores", diz Ricardo Araújo, analista de tecnologia da Itaú Corretora.

Por enquanto, os applemaníacos brasileiros que não querem esperar pelo andamento das negociações -- e muito menos pelo lançamento oficial -- acabam se valendo dos mesmos recursos utilizados pelos fanáticos de outros países. Um deles é comprar o aparelho nos Estados Unidos e habilitá-lo pela operadora AT&T. Em decorrência do acordo de exclusividade entre a Apple e a empresa americana de telefonia, o iPhone sai da fábrica com um bloqueio no software que impede a utilização por meio de outras operadoras. Para usar o iPhone no Brasil, o cliente paga uma tarifa de roaming internacional de 2,50 reais por minuto, o dobro da média nacional. Outro recurso é o desbloqueio do aparelho feito por hackers e especialistas em produtos tecnológicos -- uma operação evidentemente clandestina (veja quadro). O serviço custa em média 800 reais e permite que clientes das redes de GSM das operadoras TIM, Vivo e Claro usem o aparelho sem mudar de número. O maior risco da gambiarra é ter o aparelho destroçado durante a intervenção por um hacker pouco habilidoso. "O fanatismo em torno da Apple não conhece fronteiras nem limites", afirma um distribuidor local da marca. "Já estamos importando alguns iPhones, e os pedidos não param de chegar." Calcula-se que pelo menos 2 000 brasileiros já usem o iPhone, seja por meio do roaming da AT&T, seja por aparelhos desbloqueados. Tudo à revelia de um aparentemente desinteressado Steve Jobs.

Telefone Celular do Google - gPhone???


Caros,
Seguem fortes os rumores de que o Google estaria preparando o lançamento de um telefone celular. A idéia é inspirada no sucesso do iPhone da Apple que já vendeu mais de um milhão de unidades em menos de três meses. Segundo reportagem da última edição da revista Business Week, algumas empresas do Vale do Silício estariam trabalhando no projeto, até então chamado de gPhone, porém nenhuma está autorizada a comentar nada sobre o assunto.
Se essa suspeita tornar-se realidade, o que acredito que seja bem possível, é bom que a Nokia, Motorola e outras menos cotadas abram os olhos, pois seus dias no mercado de celulares podem estar contados!
Saudações
Felipe Scherer

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Invencao ou Inovacao? Big Jump Bibi


Olá,

Você conhece o novo tenis da Bibi o Bg jump?

Ele foi recentemente lançado como um produto de potencial inovador.

A empresa pretende vender de 80 a 100 mil unidades do produto. Será que esse produto realmente pode revolucionar o mercado de Tênis?

Será que ele é realmente um Tênis ou será que ele irá concorrer com os demais "brinquedos"?

Os primeiros capítulos dessa saga poderão nos sugerir os resultados que poderão ser alcançados.

Aparentemente o produto foi posicionado como um Tênis.

Aguardemos.... Mandem suas avaliações e análises sobre o Big Jump...

Estamos esperando.

SDS ESPECIAIS
Max


BIG JUMP - BIBI

Empresa lança "tênis do pulo" que promete sensação de andar na Lua
A Bibi lançou nesta semana o tênis Big Jump, que promete ser o sucessor do Skatênis. A novidade é que o novo calçado conta com um sistema de pulo, que promete dar às crianças a sensação de caminhar na Lua.

O Big Jump, que custa de R$ 160 a R$ 190, dependendo da região do País, conta com um sistema de pulo, que é encaixado na sola do tênis. O calçado está disponível nos tamanhos 30 a 37.

A empresa espera vender entre 80 mil e 100 mil pares do novo calçado até o final do ano. Nesta semana, 50 mil pares foram lançados no mercado brasileiro.

O Big Jump é um tênis anatômico, flexível, com palmilhas planas, contrafortes resistentes e com sistema que proporciona a respiração dos pés. O calçado conta, ainda, com tecnologia anti-impacto e solados com antiderrapantes.

Fonte: Redação Terra

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

25 mais Inovadoras do Mundo - Ranking


Olá?

Quem são as empresas mais inovadoras do mundo? É natural do ser humano e do ambiente empresarial a publicação de rankings, classificações e análises dos exemplos mais bem sucedidos em diversos campos do conhecimento. Com o crescimento exponencial do debate sobre inovação nas empresas esse tema não poderia ficar de fora.

O Boston Consulting Group, uma das principais empresas de Consultoria em Gestão do mundo, publicou nos EUA o ranking das empresas mais inovadoras do MUNDO. Ainda que digam que o Brasil é um país CRIATIVO, parece que não estamos conseguindo transformar essa criatividade em INOVAÇÃO.

Quais seriam as 5 empresas brasileiras mais INOVADORAS? Pense, converse com seus colegas de trabalho, amigos e nos mande suas sugestões. Prometemos publicar o resultado....

SDS ESPECIAIS
Max


25 empresas mais inovadoras do mundo

Ranking 2007 da Boston Consunting Group e Bisiness Week das 25 empresas mais inovadoras do mundo.

01 - Apple
02 - Google
03 - Toyota Motor
04 - General Electric
05 - Microsoft
06 - Procter & Gamble
07 - 3M
08 - Walt Disney Co.
09 - IBM
10 - Sony
11 - Wal-Mart
12 - Honda Motor
13 - Nokia
14 - Starbucks
15 - Target
16 - BMW
17 - Samsung
18 - Virgin Group
19 - Intel
20 - Amazon.com
21 - Boeing
22 - Dell
23 - Genentech
24 - Ebay
25 - Cisco Systems

Fabricante japonesa de peças reinventa a bicicleta focando o lado de baixo da piramide


Olá...

Tudo bem? Já pensaram sobre o conceito de inovação? Durante esses 5 dias, desde a primeira postagem, já devo ter sido bombardeado por mais de 10 propagandas de produtos dito inovadores que ainda nem disseram a que vieram....Mas vamos lá! Hoje gostaria de enfocar o case da Bicicleta Coasting da Shimano. O texto abaixo publicado no Valor On Line apresenta detalhes de como a inovação foi criada e desenvolvida.

Dois aspectos me chamam atenção nesse case que podem ser aproveitados por diferentes empresas cada qual com suas singularidades. O primeiro deles é o processo de convergência estratégica entre as empresas. Que movimento forte esse! Basta uma empresa criar uma estratégia exitosa que todas migram atrás copiando a proposta, o cliente alvo e a forma de se organizar dessa empresa. O mais preocupante é que mesmo quando o cenário externo mudou ou o modelo copiado já tenha se mostrado insuficiente em gerar resultado as empresas mantém suas escolhas inalteradas.

O outro aspecto interessante é o aproveitamento do espaço que as líideres de mercado deixam "do lado de baixo da pirâmide"como recomenda os trabalhos de Clay Cristense da Harvard Business School. Segundo o autor, fato que se comprova com esse case da Coasting, as empresas tendem a desenvolver produtos cada vez mais sofisticados para atender os consumidores mais exigentes de sua clientela. Normalmente aqueles dispostos a pagar um preço "premium" pelo produto.

Assim como já aconteceu com Video Cassetes, Máquinas Fotográficas e outros produtos, uma parcela significativa de consumidores fica "superservido" já que não se utiliza de todos os recursos que o novo produto apresenta. Essa situação abre espaço para que produtos mais básicos e simples de usar captem uma parcela representativa de consumidores.

No caso da Bicicleta Coasting todo o mercado enfocava um cliente que valorizava um conjunto X de atributos e por consequencia se satosfazia por um produto com determinadas características. A idéia da Shimano foi repensar essa lógica e aproveitar aquelea antigos consumidores para os quais as atuais mega-ultra-sofisticadas bicicletas são mais amendontradores do que os novos telefones celulares.

Pense nisso: Convergêcncia Estratégica e parte de baixo da pirâmide. As melhores experiências e o case em questão evidenciam a relevância de tais reflexões.

Mande suas visões sobre o tema. Somente dessa forma poderemos qualificar o entendimento das práticas mais exitosas de gestão da Inovação.

SDS ESPECIAIS
Max


Fabricante japonesa de peças reinventa a bicicleta

Jay Greene
11/09/2007

Recentemente, ciclistas cruzaram o interior da França disputando a edição de 2007 do Tour de France. O vencedor, Alberto Contador, correu em uma Trek Madone 6.9 Pro que custaria ao consumidor US$ 8.249,99. Alice Wilkes também comprou uma Trek bike este verão, mas ela teve uma experiência bastante diferente. Wilkes comprou uma Trek Lime, cujas marchas mudam automaticamente, pára quando o ciclista pedala ao contrário (como nos velhos tempos) e tem um selim grande e confortável. Seu preço sugerido nas lojas é de US$ 589.99.

Com sua bicicleta, a primeira em 40 anos, Wilkes faz trilhas perto de sua cidade e não se importa com velocidade ou desempenho. "Roupas apertadas de ciclista não são minha praia", diz essa avó de 55 anos. "Gosto de me sentir livre, com o vento batendo nas mangas da camisa.Com sua bicicleta, a primeira em 40 anos, Wilkes faz trilhas perto de sua cidade e não se importa com velocidade ou desempenho. "Roupas apertadas de ciclista não são minha praia", diz essa avó de 55 anos. "Gosto de me sentir livre, com o vento batendo nas mangas da camisa."

As novas bicicletas "Coasting" são uma tentativa ousada da indústria de levar de volta aos selins alguns dos 161 milhões de americanos que não dirigem automóveis. As vendas de bicicletas estão estagnadas nos Estados Unidos há quase uma década, ficando entre US$ 5,5 bilhões e US$ 5,9 bilhões desde 1999, segundo a National Sporting Goods Association (NSGA). E pior: o número de pessoas que andam de bicicleta está caindo. Segundo a associação dos fabricantes de artigos esportivos, 35,6 milhões de americanos com mais de sete anos andaram de bicicleta pelo menos uma vez no ano passado, número que foi de 43,1 milhões em 2005 e 53,3 milhões em 1996. "Perdemos muito mais ciclistas do que imaginávamos", diz David Lawrence, gerente sênior da Shimano America, a fabricante japonesa de peças de bicicletas que está por trás do conceito "Coasting".

A indústria das bicicletas foi surpreendida por uma alta nas vendas das bicicletas de competição top de linha, de altas margens de lucro, depois da seqüência de sete vitórias seguidas do americano Lance Armstrong na Tour de France. As vendas desses artigos de alta tecnologia estabilizaram as receitas, mesmo com a queda das vendas unitárias.
E essa foi a motivação da Shimano para criar o conceito "Coasting" e vender a idéia a fabricantes de bicicletas como a Trek e a Giant. A companhia é a Microsoft da indústria das bicicletas. Os fabricantes instalam os componentes Shimano - marchas, descarrilador e pedais - na vasta maioria das bicicletas produzidas.

Para aperfeiçoar seu conceito, a Shimano recorreu à consultoria IDEO, de inovação e design. David Webster, da IDEO, notou que construir uma bicicleta melhor não era suficiente. A Shimano precisava construir uma experiência ciclística melhor. "Nosso interesse é no sentar, e não só na cadeira", diz Webster. A IDEO mandou pesquisadores até as casas de pessoas que não andam de bicicleta em Atlanta, Chicago, Phoenix e San Francisco para falarem sobre seus momentos de lazer.

A Shimano descobriu, então, porque as pessoas abandonaram a atividade. Não era tanto por estarem fora de forma ou ocupadas demais ou serem preguiçosas. Era porque andar de bicicleta havia se tornado algo intimidador, para atletas fanáticos que adoram minúcias técnicas. "Tudo mudou no ciclismo", diz Lawrence, da Shimano. "Passou de diversão a esporte e ninguém percebeu."

As bicicletas deixaram de ter quadro de aço e dez marchas, para serem fabricadas em fibra de carbono e titânio e ostentarem 30 marchas. Os custos subiram de poucas centenas de dólares para milhares de dólares. Guidons, pedais, pneus e até mesmo selins passaram a ter tanta variedade que os consumidores ficaram confusos. E as lojas de bicicletas, cheias de funcionários sempre discutindo detalhes técnicos, deixaram de lado os clientes interessados em uma simples bicicleta. Mesmo assim, havia esperança para a Shimano. "Todas as pessoas com quem falávamos, abriam um sorriso quando o assunto mudava para bicicletas", diz Webster. E essa nostalgia abriu uma brecha para a Shimano.
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O conceito "Coasting", criado pela Shimano, é voltado para gosta de pedalar por diversão, não para vencer torneio
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Com a IDEO, a Shimano desenvolveu um conceito para uma nova bicicleta com uma aparência familiar, fácil e divertida de ser dirigida. Na verdade, os usuários das bicicletas "Coasting" nunca precisam mudar de marcha. Para simplificar as coisas, a bicicleta usa a tecnologia de mudança automática. Além dos freios acionados pelo pedalar ao contrário, há modelos com pneus resistentes a furos e uma proteção para impedir que a calça do ciclista seja suja pela graxa da corrente.
As pesquisas também mostraram que as pessoas se preocupam com a segurança quando estão dirigindo suas bicicletas, especialmente em relação aos carros. Isso levou a Shimano a empreender esforços para aumentar as faixas exclusivas para ciclistas em todo o país. Criou um site na internet, o coasting.com, onde os ciclistas podem encontrar rotas seguras em suas comunidades.
A empresa também se mexeu para melhorar a experiência de compra, oferecendo treinamentos para o varejo do setor. Para entender o quanto muitos clientes se sentem desconfortáveis em lojas de bicicletas, os gerentes do sexo masculino foram designados a comprar cosméticos na Sephora.
Nem tudo funcionou como o planejado. Pesquisas mostraram que o preço ideal do mercado alvo estava entre US$ 300 e US$ 400. Mas o custo do mecanismo de mudança automática de marchas levou o preço das bicicletas mais baratas a US$ 450.
Não é comum uma fabricante de peças incentivar seus clientes corporativos a entrarem num mercado novo. Inicialmente, a Shimano não impressionou os fabricantes com seu novo conceito. O primeiro protótipo era diferente de tudo que existia no mercado, com aros cromados nas rodas e quadro com caída curva. Embaixo do selim almofadado havia um compartimento para guardar um celular. "A Shimano pensou que aquilo seria a próxima sensação e nossa reação foi: 'É mesmo?'", lembra Kyle Casteel, da Raleigh America.
Executivos da Trek, a maior fabricante de bicicletas do mundo, também não ficaram entusiasmados. "Para dizer a verdade, foi um anticlímax", diz Chad Price, gerente de produtos da Trek. Mas Price queria apresentar a marca para quem não anda de bicicleta e achou que o conceito Coasting poderia ajudar nisso.
Trek, Raleigh e Giant finalmente abraçaram o conceito "Coasting", ainda que não pelas características do protótipo. Desde a primavera, quando a Shimano lançou uma campanha de marketing em 15 cidades americanas, as três fabricantes venderam todas as cercas de 30.000 Coasting bikes produzidas. Elas estão fabricando mais unidades, enquanto a Shimano se prepara para entrar em novos mercados. No fim das contas, andar de bicicleta é sempre uma experiência. Lance Armstrong tem a sua. Agora, Alice Wilkes também tem.
Fabricante japonesa de peças reinventa a bicicleta

Valor On Line

Opção de funding para projetos inovadores.

Olá,

O governo brasileiro, através da Finep, vem buscando disponibilizar recursos para iniciativas inovadoras. Apesar dos recursos ficarem disponíveis para 5 áreas definidas como prioritárias, vale a pena dar uma olhada e até mesmo buscar novas oportunidades.
O que não podemos é deixar de utilizar esses recursos a fundo perdido!!!

Sds

Felipe Scherer


Finep tem R$ 450 milhões e corre atrás de bons projetos

O governo corre para tentar gastar o dinheiro destinado à inovação tecnológica previsto para este ano. A preocupação do ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, é de não conseguir empenhar até dezembro os R$ 450 milhões que seriam destinados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para novos projetos e pesquisas de inovação tecnológica. Se não for empenhado até o fim do ano, o dinheiro vai engordar o superávit primário e pagar os juros da dívida pública.

Na última quinta-feira, o ministro da Ciência e Tecnologia pediu socorro ao presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, para ajudar a divulgar às empresas do setor que a Finep lançou um edital em 31 de agosto anunciando a liberação dos R$ 450 milhões para subvenção econômica, a fundo perdido, de projetos e pesquisas considerados estratégicos pelo governo. "Esse orçamento tem que ser executado neste ano, senão vai para o superávit primário", lamentou o ministro Sérgio Resende.

O edital vai beneficiar projetos de cinco grandes áreas: tecnologia da informação, comunicação e nanotecnologia, biodiversidade, biotecnologia e saúde, inovações em programas estratégicos, biocombustíveis e energia e desenvolvimento social.

O presidente da CNI comemorou o lançamento do edital porque mostra uma mudança no perfil de investimentos do governo, mas ponderou que os prazos são muito curtos. "Entendemos que o ministério e a Finep têm que assegurar os prazos para os recursos serem realizados neste ano. Mas, para os próximos editais queremos mais tempo e a participação da indústria na formulação dos editais", afirmou.

Monteiro Neto assegurou, porém, que a CNI vai colocar todo o seu aparato no esforço de divulgar o edital. As empresas têm até 24 de setembro para enviar um formulário com as diretrizes do projeto para uma pré-qualificação. Quem tiver projetos selecionados terá até 22 de outubro para apresentar a proposta final. A divulgação dos contemplados com os recursos está prevista para 14 de novembro.

O diretor da Finep, Luis Fernandes, está otimista com o empenho dos recursos, apesar do tempo curto. E diz acreditar que alguns dos escolhidos terão os recursos liberados ainda neste ano. "Vamos começar a operar ainda em 2007", garante. A pré-qualificação foi necessária porque no edital do ano passado 1.100 empresas mandaram projetos. A Finep teve dificuldades para avaliar quais receberiam os recursos, reconheceu Fernandes. Este ano, o programa prevê que pelo menos 30% dos recursos sejam destinados a empresas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste; e 40 % do total sejam para micro e pequenas empresas. Em 2007, 90% dos recursos ficaram com empresas das regiões Sul e Sudeste.

O programa foi lançado no ano passado com R$ 510 milhões a serem distribuídos no triênio de 2006 a 2008. Do total, R$ 300 milhões foram para os programas de Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior do governo, dos quais foram contratados R$ 270 milhões para subvenção de 114 projetos nessas áreas. São iniciativas de desenvolvimento de fármacos e medicamentos, softwares, microeletrônica, bens e capital e arranjos produtivos locais.

Outros R$ 150 milhões ainda estão em negociação, mas já foram contabilizados no Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas, operado pela Finep em parceria com agentes regionais, como fundações de amparo à pesquisa, secretarias de Estado e bancos de desenvolvimento. Essas instituições é que repassam os recursos financeiros para as empresas. Os R$ 60 milhões restantes serão direcionados à contratação de mestres e doutores pelas empresas para pesquisas e desenvolvimento de produtos. O ministério quer que os pesquisadores trabalhem diretamente nas empresas e não somente nas universidades.


(Fonte: Gazeta Mercantil - 10/09/07)

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Chegamos...

O Innoscience blog nasceu!!

Numa quinta feira pré-feriado, no meio da crise do subprime americado e depois de uma ótima manhã de trabalho.

O nosso blog tem como objetivo compartilhar conhecimento e experiência sobre inovação com a alta gestão de empresas brasileiras. Aproveitaremos a dinâmica e formato do blog para debater notícias, movimentos estratégicos e informações sempre a partir da ótica da inovação.

Inovação essa que para o senso comum é sinônimo de muita coisa. De criativo. De diferente. De novo.

Feliz ou infelizmente a Inovação é sinônimo de resultado em larga escala. Depois dessa constataçào podemos analisar se esse resultado é produto de uma iniciativa nova, diferente, original.

Sabe aquele anúncio de lançamento de um novo produto/serviço que se vende como inovador? É uma incongruência conceitual. A inovação se define de trás pra frente. Primeiro o tal produto precisa captar uma parcela significativa de mercado, ampliar a margem , multiplicar o patamar de receitas para só então poder vir a ser compreendido como uma inovação.

Antes disso o produto/serviço pode ser criativo, diferente, inteligente, até novo e original. Mas se ele não der o resultado não é uma inovação.

O iPhone ainda não pode ser considerado uma inovação. É cedo para tanto. Podemos analisar e até tentar prever. Mas inovação é o iPOD que cataputou as receitas da Apple, apresenta mais de 70% de market share no segmento e virou mania mundial.

Qual a avaliação de vocês? Contem suas experiências....

SDS ESPECIAIS
Max