terça-feira, 25 de setembro de 2007

Depois do Bar da Boa é a vez do Bar da Schin!


Caros leitores,
Inovação não deve ser encarada somente como novos produtos. Lendo a reportagem abaixo (Schincariol estréia em sucos prontos para beber), achei interessante a nova estratégia adotada, não a do suco pronto, mas sim a do Bar da Schin!
Resta saber se a empresa terá as competências necessárias para fazer o negócio decolar.
Saudações,
Felipe Scherer


Schincariol estréia em sucos prontos para beber
Valor Econômico 25/09/2007
A Schincariol anuncia hoje sua estréia no mercado de sucos prontos para beber. A nova linha de produtos - com diferentes sabores de frutas e embalagem longa vida - solidifica os planos da companhia de Itu (SP), que pretende trocar o rótulo de cervejaria pelo de empresa de bebidas, a exemplo das rivais AmBev e Femsa. Os sucos complementam a linha de não alcoólicos da Schincariol, que já produz refrigerantes e água mineral.
A companhia não confirmou a informação, mas, segundo o Valor apurou, a empresa se prepara há mais de três meses para entrar no mercado. Com a nova linha, irá concorrer com Del Valle - comprada pela Femsa e Coca-Cola e ainda sob aprovação do Cade - Minute Maid Mais, Sú Fresh, além de novatos como Camp e Jandaia.
O mercado de sucos prontos para beber é um dos que mais crescem em bebidas. Segundo dados Nielsen, em volume, teve uma evolução de 72,8% entre 2002 e 2006, contra 7,4% do setor de refrigerantes. Em valor, a alta do mercado de sucos foi de 133,1% nesse período e a de refrigerantes, de 55,1%.
A Schincariol já atua no mercado de sucos com a marca Skinka no sabor laranja, com uma participação de mercado próxima a 6%. Mas o produto, mais popular, é diferente da nova linha. Em embalagem plástica, concorre com Tampico.
Embora o volume de vendas e o próprio respaldo da marca ainda esteja muito concentrado em cervejas, a área de não alcoólicos é a que mais cresce na Schincariol: representava 16% em 2004 e saltou para 24% em 2006.
A ampliação do portfólio faz parte da reestruturação que a companhia vem fazendo há cerca de dois anos e que também inclui a profissionalização da gestão - este ano, a companhia contratou para a presidência Fernando Terni, ex-Nokia. A Schincariol, inclusive, acaba de renovar contrato com a consultoria McKinsey, responsável pelo processo.
A preocupação em aumentar a família de produtos está em todas as áreas de atuação da companhia. Em cervejas, só este ano, a Schincariol adquiriu três empresas: duas microcervejarias no sudeste, a Baden Baden e a Devassa, e em Pernambuco a Indústria de Bebidas de Igarassu (IBI), da marca Nobel.
Com a compra da Devassa, que incluiu 13 bares no Rio de Janeiro e um em São Paulo, a Schincariol pretende aprofundar sua atuação no segmento de franquias. A empresa montou uma nova divisão para cuidar exclusivamente dessa área - separada do negócio de bebidas - e está contratando especialistas para montar um novo modelo de negócios e expandir a rede de franquias de Devassa, que poderia incluir Baden Baden.
Com isso, a empresa passa a gerenciar o ponto-de-venda e se aproxima do consumidor das classes mais altas, que não é o público de Nova Schin.
A história da empresa tem sido pontuada por problemas. Durante a Operação Cevada, em 2005, os dirigentes da empresa foram presos acusados de sonegação fiscal. Agora a empresa é citada em denúncias envolvendo o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). O Conselho de Ética do Senado se reunirá na quinta-feira para discutir o relatório que investiga se Renan favoreceu, junto ao INSS, a Schincariol, que teria comprado uma fábrica do irmão dele, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), por preço superior ao de mercado.

Um comentário:

Anônimo disse...

fruta, fruta, fruta e nada mais do que fruta. Como assim?

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