terça-feira, 4 de outubro de 2011

Rock in Rio: música e inovação


Em tempos de muita música no país do futebol, nada mais adequado de tratarmos do maior festival de música do mundo, o Rock in Rio, que voltou ao Brasil após 10 anos sendo sediado por Lisboa e Madrid.

Bom, mas o que este evento tem haver com inovação? A seguir explicaremos o porque...

4 lentes da inovação – competência essencial para inovar

Uma competência essencial para inovar é orientar a busca de oportunidades e prover um filtro para ver a realidade com “outros olhos” e saber onde olhar para buscar oportunidades. E foi justamente isso que a família Medina buscou: sair das fronteiras da música e explorar o Rock in Rio como um negócio, expandindo a atuação do evento. Fazendo da marca outros tantos negócios.
Radar da Inovação

Quando falamos sobre o Radar da Inovação, podemos citar duas dimensões: experiência do consumidor e marca

Experiência do consumidor

Desde a sua criação o Rock in Rio não foi simplesmente um festival de música. Em 1985 já era considerado um mega evento onde arrastava multidões de pessoas. O evento já contava com dois imensos fast foods e dois shoppings centers com 50 lojas. Mas ao longo do tempo a interatividade do evento com o consumidor foi crescendo. O apelo musical é muito grande em todos os públicos, desde as classes A até D e entre as últimas três gerações. Além de Rock, Pop, há a possibilidade de o público interagir com outros tipos de música em palcos alternativos.
Uma gama de empresas faz a interação com o público, criando diversos atrativos ao público Outras atividades também estão envolvidas no espetáculo, como roda gigante, tirolesa e bung jump. Como Roberta afirma: “Brinco com meu pai dizendo que daqui a pouco ele vai montar uma Disneylândia do rock, tamanha a quantidade de atrações paralelas ao festival.”

Marca

O aproveitamento da marca cresce a cada realização do evento. Exemplos temos de sobra. Algumas delas: a Trident fez suas embalagens de chicletes alusiva ao evento, a Wolksvagen lançou edições especiais Rock in Rio dos veículos Gol e Fox e os Correios transformou suas caixas de entrega do Sedex em imitações de amplificadores de som. O aproveitamento da marca se expande para os demais patrocinadores também.
Mas a exploração da marca não fica somente nos cases já citados, criar um selo fonográfico, uma companhia teatral, games, portais e grifes de roupas também estão nos planos.

Geração de oportunidades

O Rock in Rio é um exemplo de geração de novos negócios, se tornando como uma mega plataforma de oportunidades de negócios e exposição de marcas para organizações que querem investir em projetos culturais e de entretenimento para grandes massas. Ao todo quase 70 empresas e instituições participaram como patrocinadoras, apoiadoras, licenciadas ou expositoras nesta edição de 2011. A ativação dessas marcas no evento é a principal fonte de recursos para a realização do evento. Em muitas dessas empresas que estavam presentes no RIR, significou aumento inesperado nas vendas, como a Heineken que faturou R$ 11 milhões e o Bob’s, entrou para o livro dos recordes ao vender 79 mil sanduíches em um único dia.
Outra oportunidade gerada foi a parceria da Artplan com o banco BTG Pactual, que irá coordenar eventuais operações com grupos internacionais no processo de expansão da marca.

E você, caro leitor, como acha que o Rock in Rio contribui com a disciplina de inovação? Esta interação pode dar samba, ou melhor... Rock!

Abraços,

Márcio Harter

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Innoscience no CRA-SP


Pessoal,

Para nossos amigos, clientes, parceiros e demais interessados em gestão da inovação.

Estaremos ministrando evento em SP na próxima terça feira 4/outubro no CRIA-SP.

Estão todos convidados!

Abs
Max

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Programe-se para o 4° Congresso Internacional de Inovação


O período de inscrições para o 4° Congresso Internacional de Inovação inicia neste mês. A 4ª edição do Congresso, realizado pelo Sistema FIERGS, abordará os principais desafios da inovação nos mercados emergentes. Durante o evento, haverá um debate acerca das mudanças que devem ocorrer nas áreas de educação, energia e transferência de tecnologia na indústria brasileira, e os novos modelos de gestão que irão garantir a eficiência da inovação, apoiando o desenvolvimento do Brasil como líder nestes mercados.
O evento ocorre nos dias 16 e 17 de novembro de 2011, a partir das 7h30min, no Centro de Eventos FIERGS.
As inscrições podem ser realizadas através do site a partir deste mês até 14 de novembro.
Para maiores informações, entre em contato com a Central de Atendimento (51) 3347-8555, ou acesse o site do Congresso.

Equipe Innoscience

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Ecoimagination


Olá leitores,

Neste post abordaremos uma campanha de inovação aberta realizada por uma das maiores empresas do mundo, a General Eletric. A campanha que contou com a presença dos clientes foi deminimada Ecoimagination e teve o objetivo de atender às demandas dos seus clientes.

O Ecoimagination

Com o objetivo de atender às demandas de seus clientes por produtos com maior eficiência energética e promover o crescimento sustentável da empresa a GE criou o Ecoimagination.

Para trazer o público mais perto do projeto Ecoimagination, a GE promoveu o Desafio Ecoimagination, um concurso onde as empresas que criaressem soluções ecosustentáveis mais inovadoras seriam financiadas. E isto só foi possível graças a utilização do Software de Inovação da BrightIdea.

Os objetivos

Como principais objetivos, a GE traçou:
• investir, pelo menos, US$ 10 bilhões em soluções verdes até 2015;
• reduzir o consumo de água, por meio de soluções de reuso, em até 25%;
• continuar a expansão do portifólio de produtos e soluções verdes.
• reduzir, em 50%, as emissões de gases causadores do efeito estufa.

Os Resultados

Em junho de 2011, a General Eletric celebrou a final do Desafio Ecomagination, que teve duração de um ano, contando com alguns dos principais inovadores do mundo. Com mais de 75 mil participantes, o Ecomagination marcou um dos maiores desafios de inovação aberta na história, que quebrou recordes, e dezenas de empresas receberam ao total US$ 200 milhões para financiamento.

As ferramentas necessárias para a realização do Projeto

Ao tratarmos do assunto “captura de ideias de potencial inovador”, Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação tem as cmpetências, ferramentas e tecnologia necessárias para desenvolver projetos de co-criação e programas de ideias como o projeto realizado pela General Eletric.

Tais projetos podem envolver fornecedores, clientes, público externo em geral e o público interno da organização, seja ela empresa, governo ou organização não governamental. Isso se dá através do know-how dos consultores, ferramentas confeccionadas pela Innoscience - aplicadas através de uma rigorosa metodologia e de um ponto de vista bem definido - e da utilização do Innovation Suite BrightIdea, o Software de Inovação adaptado a realidade das empresas brasileiras que tem capacidade de automatizar de forma completa todo o processo de inovação.

E você, caro leitor. O que acha que as empresas podem fazer para se tornarem cada vez mais sustentáveis? Dê sua opinião!

Acesse o site do Software de Inovação da Innoscience (www.softwaredeinovacao.com.br) e saiba mais sobre esta poderosa ferramenta de gerenciamento de projetos inovadores.

Abraços,

Márcio Harter

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Seminário de Inteligência Competitiva


No próximo sábado, dia 27, a Innoscience participará do Seminário de Inteligência Competitiva. Maximiliano Carlomagno, sócio-fundador da consultoria, realizará a palestra de abertura do evento “Potencializando a inovação com Inteligência Competitiva”. Conceitos básicos, aspectos teóricos e ferramentas sobre inteligência competitiva serão alguns dos temas abordados durante o Seminário.
O evento acontece no Auditório do 9° andar do Prédio 50 na PUCRS, a partir da 9h. As inscrições custam R$ 80 e podem ser realizadas no site do evento.

Maiores informações com Kelly Brito pelo (51) 8401-1272.

Equipe Innoscience

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Dando asas à inovação


Olá leitores,
Neste post vamos falar das iniciativas inovadoras da Red Bull.

A CRIAÇÃO: A nova categoria de bebidas foi apresentada ao Ocidente, na década de 80, pelo austríaco, e ousado, Dietrich Mateschitz. A inspiração para o desenvolvimento do energético veio da Tailândia, quando Mateschitz experimentou e sentiu os efeitos estimulantes de uma bebida com doses generosas de cafeína e taurina.

INCERTEZA SOBRE O SUCESSO: As dúvidas quanto ao sucesso da Red Bull eram muitas. Os resultados de uma pesquisa de mercado, realizada antes de seu lançamento, mostraram que o fracasso era certo e entre os fatores que contribuíram para esta afirmativa estavam o gosto muito desagradável e o preço elevado. Surgiram dúvidas, também, quanto aos efeitos do energético, o que foi sendo reduzido com o tempo através do acompanhamento por testes científicos e pesquisas médicas. Mateschitz, no entanto, ignorou as projeções de fracasso, apostou no possível sucesso e investiu no lançamento da marca.

INOVAÇÕES: As inovações da Red Bull estão centradas justamente na estratégia para comandar a marca, associando-a ao público jovem e aos esportes radicais. Se analisarmos sua estratégia de inovação através do Radar da Inovação, é possível identificar diferentes tipos de inovações que vão desde a oferta até a marca.

- OFERTA: A Red Bull criou a categoria de bebidas energéticas, a primeira marca a utilizar o termo Energy Drink. Algumas outras marcas, como Coca-Cola, tentaram criar produtos similares, mas não abalaram a força da pioneira no segmento. Em 2008, iniciou a expansão de seu portfólio, Lançando a Red Bull Cola e a Red Bull Energy Shot.
- CLIENTES: A Red Bull direciona seu foco a um público muito específico. Seu alvo preferencial são os jovens. A ideia é transmitir a imagem de juventude e emoções fortes associada a seus produtos. A empresa criou um novo mercado.
- EXPERIÊNCIA DO CONSUMIDOR: A intenção da Red Bull é proporcionar diferentes experiências de consumo, relacionadas à marca e focadas no público jovem. Para isso, promove grandes eventos e ações promocionais diferenciadas, para a distribuição gratuita de seus produtos. A experiência de consumo da Red Bull oferece atributos antes nunca utilizado por empresas de bebidas.
- MARCA: Além da diversificação dos produtos, a Red Bull tem investido na expansão da marca voltada aos esportes, sendo proprietária dos times de futebol Reb Bull Salzburg, Red Bull New York e Red Bull Brasil; e sem falar, é claro, na aquisição da escuderia Jaguar, atual, Red Bull Rancing, equipe do piloto de Fórmula 1 Sebastian Vettel.



ESPORTES E CULTURA: Para aproximar-se ainda mais do consumidor, a Red Bull investe em novas formas de aproximação, principalmente, através de ações culturais e esportivas. A marca realiza um concurso de dança, a corrida de aviões Red Bull Air Race, competições de Downhill como a Red Bull Rampage. São cerca de 6000 atletas patrocinados pela marca no mundo todo e de diversas modalidades esportivas.

A FÓRMULA 1: Nos últimos anos, a Fórmula 1 tem registrado recordes de audiência na televisão, são 16.000 horas de cobertura e, com as seguidas e recentes vitórias de Vettel, a Red Bull é a marca mais exposta durante o evento. Nesta modalidade esportiva, desde 2004, a marca já investiu aproximadamente US$ 670 milhões. Se tivesse optado por publicidade televisiva, para o mesmo tempo de aparição, somente em 2010, os gastos teriam sido de US$ 350 milhões.

O marketing agressivo, inovador e surpreendente da Red Bull impulsionou sua presença em cerca de 140 países e à marca anual de 3 bilhões de latas vendidas.
A estratégia de levar o público até o produto, através de eventos atrativos, como a F1, é, sem dúvida alguma, mais trabalhosa do que criar 30 segundos de aparição na TV, mas a recompensa e os resultados são surpreendentemente melhores!
Para aqueles que querem inovar, a trajetória da Red Bull oferece alguns aprendizados. Cuidado com as pesquisas quando estiver abordando algo realmente novo. Não pense apenas na inovação do produto. Há outros tipos de inovação tão relevantes quanto. Questione alguns dos dogmas do setor. Eles podem não fazer mais sentido, mas ainda permanecerem inquestionáveis.

Natália Malta Alquati

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Correio da Inovação 12ª Ed. - Inovação Social


A Innoscience acaba de publicar a 12ª Edição do Correio da Inovação. Nesta edição falamos sobre Inovação Social, buscando aplicar conceitos de gestão ao contexto social. Como Notícia Destaque, apresentamos uma matéria que aborda as iniciativas de colaboração da Natura com comunidades da Amazônia. Convidamos para a seção Outside Innovation Daniele Farfus e Maria Cristhina Rocha, do SESI-PR, para apresentarem suas visões sobre Inovação Social. O Blog Campeão traz o post “Inovação Social”, publicado no Innoblog. A Aliança Empreendedora, ONG dedicada ao empreendedorismo social de baixa renda, é o Case da Edição. A seção Pílulas de Teoria apresenta nossa visão do que é, quais os tipos e como ocorre a inovação social. Na Dica de Leitura, sintetizamos o livro Social Innovation que trata da integração estratégica do social com o empresarial. Por fim, na seção Entrevista com o Inovador, recebemos Luiz Fernando Oderich, presidente da ONG Brasil Sem Grades, para compartilhar suas experiências sobre o tema. No Mural, você pode conferir os eventos e as publicações realizados pela consultoria.

O 12° Correio da Inovação está disponível para download em nosso site.

Vale a pena conferir!
Equipe Innoscience

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Insper abre inscrições para o Innovation Corp


Em um projeto único no Brasil, o Centro de Empreendedorismo do Insper abre as vagas para o Innovation Corp, principal competição de inovação corporativa realizada no Brasil entre alunos de pós-graduação e MBA. Podem participar estudantes de qualquer escola de pós-graduação de todo o país, que estejam matriculados em 2011. Os competidores têm que desenvolver soluções para problemáticas reais propostas pelas empresas participantes, Ultracargo e Natura, que também são patrocinadoras.

Realizada em três etapas, a competição avalia a capacidade de planejamento, criatividade, e originalidade dos participantes. O prêmio, anunciado na etapa final, é de R$ 10 mil para a equipe vencedora. Para o segundo lugar, o prêmio é de R$ 5 mil e o terceiro recebe R$ 2,5 mil. Interessados devem fazer a inscrição pelo site www.innovationcorp.com.br até o dia 21 de agosto.

Segundo Marcos Hashimoto, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper, “O objetivo da competição é fomentar a criatividade dos participantes, além de aproximar grandes empresas das escolas”.

Esta é a terceira vez que o Insper realiza a competição de inovação. Nas edições anteriores, cerca de 350 alunos de 63 escolas brasileiras participaram da competição.

Esta é uma bela iniciativa do Insper que deve ser aproveitada por todos os alunos de pós-graduação.

Que tal participar e mostrar à todos que você é inovador?

Abraços,

Márcio Harter

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Blog e Brasil Econômico


Olá,

Nessa semana publicamos dois conteúdos. Um sobre Por que Inovar escrito pelo Felipe Scherer sócio-fundador da Innoscience no Brasil Econômico e outro escrito por mim parao Blog de Inovação da 3M abordando como o entendimento das necessidades reveladas e não reveladas pode auxiliar a inovar.

No post no blog da 3M eu destaco que "O primeiro ponto de insight para inovar são seus clientes e não clientes. O olhar junto às necessidades reveladas e não reveladas deve ser constante. Seus atuais clientes são uma fonte primária de ideias para seu negócio, mas também pode-se considerar os não clientes que, por algum motivo, não consomem da empresa, compram produtos de um concorrente ou mesmo de empresas de outro setor". Para ler na integra acesse o blog da 3M.

O Felipe enfatiza que "Algum tempo atrás, percebia que era necessário um considerável esforço para doutrinar executivos e empresários sobre por que uma organização deveria buscar alternativas inovadoras e, sobretudo, realizar ações para tratar a inovação como um processo gerenciado. Hoje, percebo que a situação já é bastante diferente". Para ler o artigo acesse o Brasil Econômico.

Nos mande este feedback sobre ambos!

Abraços
Maximiliano Carlomagno

terça-feira, 19 de julho de 2011

Innoscience e IEL/RS lançam a Pesquisa Estágio Atual da Gestão da Inovação

A Innoscience Consultoria e o Instituto Euvaldo Lodi estão lançando a pesquisa Estágio Atual da Gestão da Inovação, realizada durante o 3° Congresso Internacional de Inovação, que retrata o cenário de inovação no ambiente corporativo no Brasil.
A pesquisa Estágio Atual da Gestão da Inovação foi constituída a partir da percepção de uma carência de dados referentes à relevância e à realidade da inovação no contexto empresarial brasileiro. Além disto, a pesquisa apresenta as respostas aos seguintes itens: o nível de relevância do tema inovação nas empresas, as práticas e restrições à gestão da inovação identificadas, e as perspectivas futuras quanto ao tema.
A pesquisa revela que a inovação tem se tornado prioridade estratégica na pauta das empresas e que as empresas que apresentam os melhores resultados das são aquelas que definem o tema de forma explicita e gerenciada.

A pesquisa também aborda as restrições para inovar. Quanto às principais barreiras à gestão de inovação, identificam-se elementos como a cultura, lideranças e a preparação das pessoas. Além disso, as empresas encontram suas maiores dificuldades durante o processo inovador nas fases de experimentação e implementação de ideias, o que demonstra que não há carência de ideias, mas há restrições para testá-las e implementá-las com eficácia.
Para 2011, a perspectiva é de ampliação dos investimentos em inovação, principalmente, nas empresas mais satisfeitas com os retornos já obtidos. A tendência é que estes investimentos sejam direcionados à prática da inovação aberta, a participação em redes e a incorporação de clientes e parceiros.
Nas últimas edições do Congresso Internacional de Inovação, foi possível identificar a expansão do conceito e a necessidade de inovar nas empresas. Evidenciam-se os desafios e as práticas de sucesso. A pesquisa disponibiliza um guia detalhado para os gestores e empreendedores que querem transformar suas empresas em inovadoras.

Para conferir os resultados obtidos na pesquisa, acesse o site da Innoscience e faça o download gratuito!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Como incentivar a inovação?


Olá,

Um dos maiores desafios da criação da cultura de inovação é o estabelecimento de mecanismos de incentivo para lideranças e colaboradores. Nossa coluna de hoje no Brasil Econômico aborda o tema enfatizando "A tendência é que as operações do dia a dia sejam priorizadas em detrimento de projetos de maior risco e que exigem comportamentos, conhecimentos e ferramentas distintas. A nossa visão é de que o gene da inovação é recessivo na maioria das empresa".

Para ler o artigo na íntegra acesse.

Abraços
Maximiliano Carlomagno

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Google: captura de ideias para mudar o mundo


Olá caros leitores,

Em setembro de 2008, o Maximiliano mostrou aqui no Innoblog uma iniciativa do Google chamado Projeto 10 elevado a 100, onde o grande objetivo era a “convecação de ideias que poderiam mudar o mundo ajudando o maior número de pessoas possível”. Pois bem, após terminar o Projeto, voltamos com este assunto no Innoblog para apresentar a ideia vencedora de cada temática.

Os Resultados do Projeto

Ao receber no total mais de 154 mil ideias originadas de 170 países, o Google percebeu que várias das ideias sobre determinados tópicos eram parecidas. A a empresa decidiu combinar aspectos inovadores das ideias parecidas e criar novas abordagens para alguns grandes problemas. Assim foram escolhidas 16 ideias que, posteriormente, foram votadas para se chegar as 5 ideias vencedoras. O Google disponibilizou US$ 10 milhões para financiar (funding) a implementação dos projetos escolhidos.

A seguir estão listadas as ideias vencedoras, a organização que está colocando a ideia em prática – onde pode-se visualizar o andamento do projeto nos seus sites –, e o valor do investimento feito pelo Google.
Disponibilizar materiais educativos gratuitamente na internet – Khan Academy – US$ 2 milhões
Desenvolver o ensino de ciências e engenharia – FIRST – US$ 3 milhões
Por um governo mais transparente – Public.Resource.Org – US$ 2 milhões
Promover a inovação no transporte público – Shweeb – US$ 1 milhão
Oferecer um ensino de qualidade para os estudantes da África – African Institute for Mathematical Sciences (AIMS) – US$ 2 milhões

A Ideia Por Trás do Projeto

Além de ser uma estratégia de marketing do Google, este projeto apresenta características de co-criação, onde foi estabelecida uma estrutura para canalizar as ideias advindas do público, tendo como primeiro passo a coleta, seguindo com a seleção e culminando com a implementação das ideias. Esta é uma forma de manter a marca na mídia de uma forma espontânea, sem custo algum para a o Google e também de estreitar seu relacionamento com o seu usuário, mostrando que a empresa é preocupado com a sociedade em geral.

As Ferramentas Necessárias para a Realiazação do Projeto

Ao tratarmos do assunto “captura de ideias de potencial inovador’ a Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação tem as competências, ferramentas e tecnologia necessárias para desenvolver projetos de co-criação e programa de ideias como realizado pelo Google Tais projetos podem envolver fornecedores, clientes, público externo em geral e o público interno de uma organização, seja ela empresa, governo ou organização não-governamental. Isso se dá através do know-how dos consultores seniores, ferramentas confeccionadas pela Innoscience – implementadas através de uma rigorosa metodologia, e de um ponto de vista bem definido – e da utilização do Innovation Suite BrightIdea, o Software de Inovação adaptado a realidade de empresas brasileiras que tem a capacidade de automatizar de forma completa todo o processo de inovação e melhorar seus resultados.

E você, que ideia teria para mudar o mundo e ajudar o máximo de pessoas possível? Comente aqui!

Acesse www.softwaredeinovacao.com.br e conheça mais sobre esta poderosa ferramenta de gerenciamento de projetos inovadores.

Abraços,

Márcio Harter

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Tecnisa Ideias: abrindo espaço para novas ideias

Caros leitores,

Neste post voltamos a abordar o tema da co-criação que tem sido, frequentemente, priorizado por grandes empresas.
O caso que vamos apresentar é o da construtora Tecnisa, reconhecida como inovadora por iniciar o processo de vendas de imóveis pela internet e por sua forte presença no mundo virtual através de redes sociais e diversos portais de comunicação com clientes, colaboradores, parceiros. A construtora decidiu, então, adotar o tema da inovação novamente em suas ações, e desta vez utilizando a co-criação.
Para uma melhor compreensão, vamos conceituar o assunto. A co-criação é uma maneira de inovar a fim de gerar valor às partes externas da empresa, como clientes e fornecedores. Esta ferramenta se constitui a partir do momento em que as partes se integram no processo criativo e produtivo da empresa para o aperfeiçoamento ou lançamento de produtos.

O Tecnisa Ideias, desenvolvido pela construtora, é um portal colaborativo sobre a construção civil que permite a participação de clientes e do público em geral com ideias de potencial inovador ou ainda a sugestão para a melhoria de diversos processos.
Para participar do Tecnisa Ideias basta cadastrar-se no site ou, para os adeptos às redes sociais, conectar-se através do Facebook. O próximo passo é enviar a ideia e, então é permitida a realização de perguntas com relação à ideia ou informações que estejam no site. O objetivo é a máxima interação entre as partes, o internauta pode responder às perguntas dos demais e a troca de informações é livre.
Periodicamente são propostas algumas atividades aos cadastrados, neste momento, há a oportunidade de participação dos desafios, havendo maior interação.
Dentro das etapas do programa estão as fases de votação e comentários, onde é possível expressar sua opinião sobre qualquer informação, sugestão, pergunta ou ideia publicada no portal.
Os resultados do Tecnisa Ideias são bastante expressivos: são 1.100 ideias recebidas, sendo que 22 já estão aprovadas e em processo de implantação.

E você? O que pensa sobre colaborar com boas ideias para grandes negócios?
Para participar do Tecnisa Ideias, acesse www.tecnisaideias.com.br.

Natália Malta Alquati

sábado, 18 de junho de 2011

Inovador Serial II - A Nestlé novamente


Olá,

Alguns posts atrás comentei minha experiência com a Nespresso, negócio da gigante Nestlé na área de Café Gourmet que vem ganhando cada vez mais fãs pelo mundo. No post anterior abordei a questão da inovação na experiência de consumo. Mas a Nespresso é muito mais que isso. A iniciativa lançada em 1986 se transformou num negócio de mais de U$ 3 bi.
O modelo é inovador em diferentes aspectos:
- Em Clientes, por acessar um mercado até então não explorado.
- Em Oferta, pela conveniência de ter um café de alta qualidade em casa ou no escritório.
- Em Soluções, por incorporar produto, serviço (o clube de venda de cápsulas) e o fornecimento de informação sobre os cafés
- Na Captura de Valor por estabelecer 3 fontes de geração de receita: a venda da máquina (em diferentes tipos); a venda das cápsulas utilizadas para fazer o café; as lojas que vendem isso tudo e mais um cardápio dos próprios cafés da marca e alguns doces e salgados com alto preço.

Há outras máquinas e outras cápsulas? Sim. Mas a Nestlé desenvolveu e deu escala num modelo inovador ao longo de 18 anos de operação que gerou vantagem competitiva e um bom grau de dificuldade de imitação. Na mesma linha a empresa desenveolveu a Dolce Gusto uma máquina de mais baixo valor para acessar outros segmentos.

A Nestlé quer mais e tenta repetir a dose no mercado de chás. A reportagem da Revista Exame relata o movimento . Irá conseguir?

O mercado é amplo, em torno de U$ 30 bi mas há um forte concorrente com 15$ de mercado, a Unilever com a marca Lipton

A discussão de especialistas no mercado tem sido em avaliar positivamente a facilidade de uso da máquina mas questionar a capacidade de produzir um chá de alta qualidade. Também há questionamentos acerca das cápsulas de aluminio e como recicla-las.

Petraea Heynike, VP da Nestlé. disse “Special T é outra grande demonstração da capacidade de inovação da Nestlé com uma máquina pioneira. sendo outra inovação no mercado de sistemas de bebidas o que evidencia a importância dada a P%D e Inovação”


A empresa tenta revolucionar o negócios de chá com o modelo destacado acima. As competências do modelo se sustentam em:
1- Capacidade de relacionamento com os clientes nas lojas e no clube para criar uma experiência fantástica;
2- Capacidade de gestão da marca para criar a sensação de exclusividade do produto e do portifolio de cafés
3- Capacidade de oferecer alta qualidade de café com integridade de sabor
4- Capacidade de possibilitar a operação facilitada em casa ou no escritório com uma máquina fácil de usar


Tais competências serão decisivas para vencer no novo negócio. Para experimentar e refinar o modelo aplicado a chás a Nestlé optou por iniciar o negócio na França onde tem a maior gama de clientes. Sábia decisão. Esses primeiros momentos poderão responder algumas das incertezas básicas do projeto e preparar a empresa para os novos mercados.

O que você acredita que irá ocorrer?


a) a Nestlé irá revolucionar esse mercado de Chás Gourmet criando um novo Nespresso?
b) a Nestlé terá uma boa participação de mercado mas a Unilever irá responder de diferentes formas e segurar o ataque da Nestlé?
c) a Nestlé irá naufragar afinal café é uma coisa e chá é outra?


A minha aposta é de que a empresa suiça tem boas possibilidades de fazer com chás o que fez com o mercado de café premium.

A sorte está lançada!

Abraços
Maximiliano Carlomagno

sábado, 11 de junho de 2011

Inovador Serial?


Olá,

Em nossos programas de consultoria e educação executiva em gestão da inovação é natural que os participantes nos questionem sobre casos de empresas inovadoras Brasileiras. Nos últimos anos não foram poucas as vezes que abordamos o HABIBs como uma dessas empresas. Inovação no segmento de clientes (atraiu para o segmento um público que até então não consumia).

Mas parece que o Sr. Alberto Saraiva não quer parar por aí. Depois da Ragazzo vem ai a franquia da Box30.

Em recente reportagem para o Portal Exame pudemos capturar alguns insights que podem ser utilizados por outros empreendedores.

Como surgiu a ideia?
O empresário estava em férias em Miami quando teve a ideia de montar a nova franquia. Observando a rede de sorveterias Cold Stone, que tem mais de mil unidades em funcionamento nos Estados Unidos, vislumbrou o potencial de uma operação de menor porte, com menor faturamento, mas que poderia se multiplicar mais rapidamente.

Qual a proposta de valor?
A fórmula é simples: o cardápio oferece 30 itens diferentes, com preços que variam de R$0,89 a R$ 2,90. Ao comprar mais de 30 unidades de qualquer produto, o cliente leva o dobro da quantidade paga. “Se pedir 30 coxinhas, leva 60 coxinhas. Se pedir 30 quibes, leva 60 quibes. Se pedir 30 latas de Coca-Cola, leva 60 latas de Coca-Cola”, resume Saraiva.

Como foi desenhado o modelo de negócio?
Concluí que tínhamos que montar um negócio com potencial de abrir mil unidades, faturando, em média, R$ 100 mil por mês cada. A partir daí comecei a idealizar a Box30. Foi um processo de engenharia reversa”, conta.

Como tem sido o desenvolvimento da ideia?
Entre o momento do “insight” e o início da operação da unidade piloto foram apenas 55 dias. A pré-produção dos salgados – que são apenas finalizados na hora de servir na loja – é feita na mesma cozinha central que abastece todas as unidades do Habib’s e do Ragazzo, rede de comida italiana que também pertence ao grupo.

Com o sucesso da primeira unidade piloto, a rede se prepara para abrir mais cinco unidades do Box30 ainda este ano, todas próprias. A marca só começará a ser vendida como franquia a partir do ano que vem. “Estamos testando o conceito primeiro, como fizemos com as outras bandeiras”, justifica Saraiva.

E o Futuro?
A proposta de valor parece adequada a um mercado em expansão de renda que vem comendo fora de casa com maior frequencia, enfim, tendências que devem se consolidar. A experiência na operação de modelos de negócio de baixo custo-baixo preço é um expertise importante que a empresa desenvolveu nos últimos anos e que sugere fará enome diferença também nessa operação. O compartilhamento de algumas atividades com as demais empresas do grupo e a troca de experiência entre as marcas pode servir como atalho para determinados desafios. O Habibs conseguiu se transformar numa inovação. A Box30 tem alguns antecedentes importantes que aumentam suas chances de seguir no mesmo caminho.

O que você acha?

Abraços
Maximiliano Carlomagno

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Quatro Eixos para uma Revolução


Olá,

Seguimos nossa missão de auxiliar as empresas brasileiras a se tornarem mais inovadoras. Por vezes abordamos questões intra-organizacionais. Nesse post gostaria de destacar aspectos macro que precisam ser executados para criar um ambiente empresarial mais propício a inovação. A íntegra desse artigo você pode conferir em nossa coluna no Jornal Brasil Econômico.



Para que o país continue crescendo significativamente, precisamos de uma verdadeira revolução focada na inovação.

Entendo que há quatro grandes eixos a serem priorizados.

O primeiro eixo trata da qualificação da educação em todos os níveis, da básica à superior. Afinal, a transformação do conhecimento em resultado envolve de competências básicas àquelas mais refinadas. A educação empreendedora deve se constituir num dos vértices dessa iniciativa.

Um segundo eixo diz respeito aos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). As empresas brasileiras investem pouco na área e, mesmo considerando os recursos públicos, o Brasil fica muito atrás de países menos desenvolvidos nesse quesito.

Os mecanismos de incentivos fiscais para inovação têm surtido efeito, mas precisam ser intensificados e ampliados.

O terceiro eixo é a consolidação de um mercado formal de capital de risco para novos projetos. A base do sucesso do Vale do Silício, nos Estados Unidos, está centrada na disponibilidade de investidores dispostos a apostar em pequenos projetos ainda em fase inicial.

O quarto eixo de atuação é a qualificação da gestão da inovação. Um dos principais quesitos que determinaram a queda do Brasil no ranking de competitividade citado reside na discrepância entre a eficiência do setor privado e a baixa eficiência do setor público.

Nossas organizações precisam se capacitar, incorporar novas ferramentas de gestão e ter acesso a melhores práticas de inovação.


Veja a conclusão no Brasil Economico.

O que você pensa sobre o assunto? Compartilhe sua visão conosco para fazermos do Brasil um país mais inovador.

abs
Maximiliano Carlomagno

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ruffles: co-criando a batata da onda

Olá caros leitores,

muito tem se falado na co-criação. Mas afinal o que é a co-criação e como ela pode ser utilizada pelas empresas? A co-criação é uma forma de inovação para gerar valor para as partes de fora da empresa como clientes e fornecedores. Esta ferramenta se constitui a partir do momento que as partes se integram no processo criativo e produtivo da empresa para o aperfeiçoamento ou lançamento de produtos.

Um exemplo de como utilizar esse método é o caso da empresa PepsiCo, que lançou no mês de fevereiro a promoção “Ruffles – Faça-me um sabor”, onde convidou o público a criar novos sabores para a batata.

Iremos explicar a co-criação do produto Ruffles através da ferramenta Cadeia de Valor da Inovação. A Cadeia tem como objetivo melhorar o desempenho das diferentes etapas do processo de transformação de ideias em inovações. Abaixo explicamos cada etapa e qual a ligação com as etapas da Promoção.

Idealização

A primeira etapa é a de idealização, onde há a geração e captação de ideias advindas do exterior da empresa, ou seja, do público em geral, trazendo insights e novas oportunidades de sabores ainda inexistentes de batatas. Para isto ocorrer a Ruffles lançou a promoção e deixou o tempo de um mês e meio disponibilizados para o público enviar suas ideias de sabores através de seu site. As ideias tinham que conter nome do sabor, descrição dos principais ingredientes e uma foto ou imagem que inspirou a criação do sabor. Ao total foram enviados quase dois milhões de sabores, tendo tornado a promoção um grande sucesso. Mas para estimular o público a aderir a promoção, um programa de incentivos se faz necessário. A PepsiCo aportou incentivos monetários individuais onde os três selecionados que passam para a fase de experimentação receberão um Certificado de Ouro no valor de R$ 20 mil cada. Já o grande vencedor da promoção receberá mais um Certificado de Outro no valor de R$ 30 mil mais 1% do resultado líquido de vendas do produto criado no período desde o primeiro lançamento até o final do re-lançamento.

Conceituação

Após a fase de captura de ideias, chega-se ao momento das mesmas serem desenvolvidas para poder virararem uma inovação. É nessa fase que se avalia o potencial de cada ideia gerada, aprimorando-as e acompanhando-as para haver a definição. E é justamente isso que está sendo feito, de 16 de abril a 14 de junho todos os sabores enviados estarão sendo desenvolvidos, experimentados e analisados pelo corpo de jurados para se estabelecer os três sabores finalistas.

Experimentação

A experimentação é a fase destinada a prover um feedback real das ideias já refinadas antes de serem lançadas em larga escala ao mercado. Isso se faz necessário uma vez que uma ideia nova detém muitas incertezas em relação ao seu futuro. Trazendo isso para a realidade da “Ruffles – Faça-me um sabor”, acontece da mesma forma a partir do momento que após a escolha dos três melhores sabores segundo a comissão julgadora, os mesmos serão lançados ao mercado durante três meses de forma idêntica (com as mesmas quantidades e tipos de comunicação) para que o público decida qual é o melhor sabor criado. Para se obter o resultado a PepsiCo criou um mecanismo de julgamento no qual o público pode votar no site qual é o seu sabor preferido, onde 40% do peso de julgamento é pelo número de votos recebidos e os outros 60% são através do número de unidades vendidas no mercado. Esta fase vai do dia 1º de julho até 30 de setembro.

Implementação

A última fase da cadeia de valor da inovação consiste em transformar as ideias que foram geradas, refinadas e experimentadas em inovações. Trata de colocar em prática em grande escala a ideia em potencial inovador. Na Promoção não é diferente, após a votação do público e a venda dos produtos se elegerá o sabor vencedor que será re-lançado ao mercado por um período de 2 meses e meio (16 de outubro a 30 de dezembro), cuja sua prolongação de disponibilização dependerá do sucesso de suas vendas.

Esperemos pelo dia 15 de junho para sabermos quais os sabores selecionados que irão ser comercializados. Acompanhem pelo site ruffles.com.br.

Convidamos vocês a compartilharem quais empresas que se utlizam da co-criação para estreitar seus laços com seus diversos públicos e gerar novas ideias. E mais, como suas empresas podem se aproveitar dessa ferramenta que faz tanto sucesso?

Abraços,

Márcio Harter

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Experiência de Consumo II – A missão



No ultimo post abordamos a questão das inovações na experiência de consumo a partir do case dos parques temáticos da Universal e da Disney. Nessa mesma viagem tive a oportunidade de vivenciar outras duas situações que trazem aprendizados importantes para quem quer inovar a experiência de consumo de seus produtos e serviços.

A primeira delas foi na loja do LEGO. A LEGO é uma fabricante de brinquedos reconhecida por sua criatividade. Nos últimos anos, a empresa tem enfrentado desafios para competir com as alternativas digitais disponíveis para as crianças. Tem respondido de diferentes formas. No site lego.com ha uma serie de games, produtos e plataformas de interação. No entanto, o que me chamou atenção foi a mecânica de interação da loja que visitei em Orlando. As crianças e os pais brincavam com os produtos. Na foto abaixo você pode ver como isso ocorria. Claro que o esse tipo de produto parece mais apropriado para ações como essas mas empresas de diferentes setores como tecnologia, varejo e alimentação tem adotado estratégias similares. A Lego percebeu que a criação desse ambiente de experiência com uma atmosfera aberta que estimula o uso do produto seria algo inovador.

Outra experiência marcante foi a visita em Miami da loja da Nespresso, um dos negócios mais lucrativos da Nestle atualmente. A Nespresso é uma inovação de modelo de negocio. Uma máquina. Um clube. Algumas boutiques. Um café com diferentes blends. Tudo isso num modelo tipo Gilette onde você compra o barbeador (maáquina) e também remunera a empresa pelas laminas (cápsulas com os blends). Nesse post destaco a experiência da loja.

As fotos abaixo apresentam as duas partes da loja. Uma parte é uma cafeteria premium com atendimento nas mesas ou nos balcões num ambiente colorido, limpo, amplo que vende cafés de alto preco, bem superior a Starbucks que já são caros, e alguns salgados e doces artesanais. Na outra parte encontram-se as máquinas, cápsulas e a orientação de pessoal especializado para quem quer “entrar para o clube”.

Você pode perguntar qual o tipo de café que mais atende suas preferências e comprar as cápsulas para usar na sua máquina. Ou ainda selecionar a melhor máquina para sua necessidade. Sem duvida e um tipo de experiência de consumo de café inovadora mesmo se comparada com a experiência Starbucks.

Os dois cases do post anterior e esse me fizeram pensar em alguns pre-requisitos desse tipo de iniciativa:

1. Tudo ganha um sentido: As marcas contam e reforçam estórias sobre sí mesmos.
2. Os detalhes são mais do que detalhes: os locais de consumo são perfeitos.
3. O ambiente cria a atmosfera: O design do local é decisivo na criação da experiência:
4. As pessoas envolvidas são parte da experiência: Nesses contextos a interação com funcionários bem preparados é muito importante.
5. Sons, odores, imagens são parte do ambiente: Todos os sentidos são aguçados pela experiência.

Os dois cases apresentam empresas em setores maduros (brinquedos e café) que reinventaram as experiências de consumo de seus clientes a partir da reconcepção do ponto de venda, da atmosfera e das sensações que esse proporciona.

Pense na sua empresa. Não permita que as ortodoxias do seu setor inibam sua criatividade. Como você poderia reconceber a experiência de consumo de seus clientes?

Abs
Max

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Inovando na Experiência de Consumo


Olá,

A inovação é algo que ocorre de diferentes formas. Não é um bolo com receita única. Algumas receitas se adequam melhor para alguns eventos ou, algumas inovações apresentam-se em maior frequência e intensidade em alguns setores.

Tive a oportunidade de numa viagem recente vivenciar 4 cases fantásticos de inovação. Um tipo bem específico de inovação, a inovação na experiência do consumidor. Para conhecer os 12 tipos de inovação leia nosso artigo no site da 3M ou faça download aqui.

Em viagem aos EUA fui a Orlando e Miami e vivenciei 4 cases que gostaria de relatar. Vou começar por dois que vivenciei em parques temáticos. Depois conto os outros.

Harry Potter
O primeiro deles foi no parque temático do Harry Potter que a Universal desenvolveu recentemente. Mas parque temático é algo dos anos 70 quando o célebre Walt Disney criou a Disneyland. Mas o que a Universal fez com esse bruxinho de milhões de livros vendidos e filmes premiados foi muito inovador. Ela literalmente colocou o visitando para participar da experiência de consumo. Em um dos brinquedos, um simulador 3D em movimento, é possível andar de vassoura voadora com o Harry Potter por Howgarts. A sensação é de que você está dentro da coisa. Inacreditável. Quando você sai da atração e cai sempre na lojinha com todos os souvenirs do mundo sobre o tema a experiência continua. A Universal criou um castelo e uma vila que simulam o filme com todos os detalhes. O visitante pode inclusive tomar a famosa cerveja de manteiga, comprar a varinha mágica do Harry Potter e participar de um show com aprendizes de mágica.

DisneyWorld
Quem vai a Orlando tem que ir a Disney, especialmente ao Magic Kingond o parque mais clássico da Disney. Mas qual é realmente o sonho de quem vai a um parque temático? O que a criança que vai quer sentir? Na entrada da Disney me deparei com uma fila abaixo do castelo da Cinderela. Fui ver o que era. Eram crianças, meninos e meninas sendo pintadas e fantasiadas de princesas e piratas. Mas não era uma festa a fantasia. Mas a Disney percebeu que esse serviço (cobrado, claro) tinha tudo a ver com a experiência de consumo idealizada por seus clientes. Mais do que isso, teve a certeza de que isso ampliaria as sensações que a criança tem no parque, fazendo-a se sentir dentro da estória. Ao longo do dia vi dezenas de crianças e outros não tão crianças assim pintados e fantasiados como muitos dos personagens da Disney!

Como será que a sua empresa pode ampliar, redefinir a experiência de consumo. Como o ambiente de consumo pode ser repensado. Que novas sensações podem ser estimuladas que reforcem as expectativas que o consumidor tem na interação com sua marca. É possível que na venda de minério de ferro essas alternativas sejam menos evidentes do que num parque temático mas não são impossíveis. Basta acreditar e experimentar como dizia Walt Disney.

No próximo post vou abordar o case do Nespresso e da Lego. Aguardem!

Abraços
Max

terça-feira, 26 de abril de 2011

UFC: exemplo de inovação no esporte

Caros leitores,

Após diversos espaços na mídia reservados à luta entre Anderson Silva e Vitor Belfort, onde a vitória de Anderson foi assistida por milhões de pessoas ao redor do mundo, este blog resolveu reservar também um espaço para trazer aos leitores as inovações que tornaram o UFC (Ultimate Fighting Championship) um fenômeno televisivo.

O que é UFC?

O UFC é a silga de Ultimate Fighting Championship, um evento de luta que é realizado todos os anos, porém sem uma periodicidade específica, que reúne os melhores atletas de MMA (Mixed Martial Arts), cujas lutas não têm um estilo definido, podendo-se utilizar inúmeras técnicas. O UFC, fundado pelo brasileiro Rorion Gracie, é como se fosse a liga dos lutadores e, atualmente, substitui o PRIDE, evento que era realizado no Japão e conhecido por não ter muitas regras.

Trajetória do UFC

O UFC foi criado em 1993 para conhecer o melhor lutador do mundo. Eram campeonatos de 5 ou 16 homens onde os lutadores tinham que ganhar 3 lutas para se sagrar o campeão do UFC. Neste campeonato, não importava o estilo de artes marciais que praticava, sendo inspirado no vale-tudo brasileiro. Por não possuir quase nenhuma regra, o torneio se tornava sagrento demais, sendo banido em boa parte dos EUA com o passar dos anos.
Até que em 2001, Frank e Lorenzo Ferttita (ex-donos de cassinos em Las Vegas) e o empresário Dana White resolveram apostar em um evento de lutas até então desacreditado e fora dos canais de pay-per-view. No entanto, nesse negócio, havia um público muito pequeno, mas fiel nos dias de combate, além de mirradas assinaturas de televisão fechada. O trio adquiriu de Gracie os direitos sobre a marca UFC por US$ 2 milhões.
O primeiro passo para compra da competição foi fundar a empresa Zuffa (luta em italiano) para controlar a marca, na qual seu sócio majoritário e executivo da organização passou a ser Dana. Para retirar o cartaz de evento violento, Dana adotou as inicias MMA para criar uma opinião mais desportiva e menos agressiva perante o público.Passou-se a estabelecer regras mais rígidas para as lutas.

Abaixo mostraremos em que dimensões do Radar da Inovação o UFC se utilizou para obter o sucesso que é hoje. O objeto de estudo se destaca em oferta (desenvolvimento de novos produtos ou serviços), experiência do consumidor (repensar a interação da empresacom os públicos. Criar novas experiências e sensações ao público), captura de valor (redefinir como a empresa é remunerada por seus produtos e serviços), cadeia de fornecimento (pensar diferente sobre fornecimento, movimentação e entrega dos produtos ou serviços) e marca (utilizar a marca como alavanca para novas oportunidades em outros setores).



Oferta

No início do UFC as lutas não tinham duração pré-determinada, após a empresa Zuffa comprar os direitos do UFC, passou a ter rounds de cinco minutos. Quando as lutas valem o cinturação da categoria, as lutas têm limite de cinco rounds, enquanto os demais combates duram três tempos. Isso faz com que em uma mesma edição do UFC se tenha mais lutas, sendo diversas lutas preliminares e uma luta principal ao final das outras.

Experiência do Consumidor

Todo o marketing envolvido nos eventos do UFC tornou as lutas mais que simples degladiações entre dois lutadores, tornaram-se verdadeiros shows. O público paga seu ingresso para assitir espetáculos de som e luzes, como um show de rock. Os locais onde se realizam as lutas dão charme ao evento, como cassinos e arenas renomadas. Ainda junto ao evento, existe o UFC Fan Expo, onde os lutadores que irão participar da edição do UFC participam de sessões de autógrafos e outras atividades junto aos fãs. Toda essa série de atividades midiáticas faz com que as lutas se tornem uma experiência positiva cada vez mais intensa em seu consumidor.

Captura de Valor

Dana passou realizar um marketing intenso sobre os eventos, reuniu árbitros respeitados e voltou a vender grandes quantias de pay-per-view por combates. Isso fez com que grandes anunciantes se interessassem pelo evento e começassem a patrociná-lo. Em 2007, os irmãos Ferttita compraram o PRIDE (competição japonesa) e, em 2011, a Zuffa anunciou a compra do seu maior rival nos EUA, a Strikeforce, dominando de vez o mercado de lutas.
A ideia de Dana era fazer o UFC o maior evento de lutas do planeta. Apenas dez anos depois o UFC é o campenato mais prestigiado de lutas no mundo. Seu valor de mercado, segundo a revista Forbes, chega hoje a impressionantes US$ 2 bilhões. Se por ser realizado em todo o mundo e exibido apenas em canais de pay-per-view. Atualmente, as lutas chegam a cerca de 350 milhões de casas em aproximadamente 130 países pelo sistema de pay-per-view.

Cadeia de Fornecimento

Como forma de reestruturar o UFC, o presidente Dana começou a contratar os lutadores com apelo de mídia, fazendo com que para cada evento a empresa selecione quem irá participar de algumas lutas e do UFC Fan Expo. A Zuffa inovou ao se relacionar com seus “fornecedores” – os lutadores – pois passou a pagá-los para participarem das lutas, criando assim um portfólio de lutadores vasto.

Marca

O esporte que mais cresce nos últimos 20 anos, superando até mesmo o nosso apaixonante futebol, ganhou espaços não só na televisão através do pay-per-view, mas também através do vídeo game, pela empresa THQ Inc., o jogo é um sucesso absoluto de vendas. Outro sucesso de aproveitamento da marca UFC é o reality-show The Ultimate Fighter, onde treinadores e lutadores são vigiados por câmeras no seu dia-a-dia.

E você caro leitor, quais outros eventos, esportivos ou não, que conseguem alavancar seu sucesso através da inovação? Compartilhe conosco!

Márcio Harter

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Barbie: Proporcionando novas experiências ao consumidor

Olá,
Ao longo deste post vamos abordar as inovações da marca Barbie principalmente no que se refere às diferentes experiências que tem proporcionado ao consumidor.

MUSEU PARA TODAS AS GERAÇÕES

Está em Porto Alegre, desde o dia 11 de março, o Museu da Barbie, a boneca mais admirada e vendida dos últimos tempos. O Museu reúne mais de 400 bonecas do colecionador Carlos Keffer, incluindo o primeiro exemplar de 1959.
O espaço temático é separado em diferentes ambientes onde estão os vários grupos da boneca. Ao visitar o Museu, pude perceber um encontro de várias gerações apreciando a exposição. Avós, mães e filhas admirando as bonecas de suas épocas, relembrando momentos e acompanhando a evolução do produto.

A EVOLUÇÃO DO PRODUTO
Em um primeiro momento, a criação era de uma boneca com corpo de manequim que reflete a população economicamente privilegiada, assim, luxo e sofisticação são características marcantes da imagem da Barbie. A partir de então, novos modelos vão surgindo, acompanhando as novidades do mundo real e marcando momentos históricos.
Além das novas versões da Barbie, o mercado atenta às novas necessidades e desejos expostos pelas crianças, público consumidor das bonecas; a partir desta percepção, começam a surgir novos produtos com a marca Barbie e percebe-se a importância de manter um relacionamento, um contato com as pequenas clientes não apenas no momento da compra ou da brincadeira com a boneca.

EXPERIÊNCIAS DO CONSUMIDOR
Podemos fazer uma análise a partir de uma das dimensões do Radar da Inovação: Experiência do Consumidor. Segundo os autores da ferramenta, a inovação em Experiência do Consumidor é uma maneira de estreitar a relação com o cliente, considerando tudo que ele sente e experimenta quando interage com o produto.


O Museu com certeza é uma das maneiras de proporcionar às consumidoras uma experiência diferente, de aproximação entre o mundo real e imaginário. Além disso, várias lojas do shopping Iguatemi, local da exposição, aproveitam o momento para induzir o consumo dos vários produtos da marca, atraindo os clientes com as vitrines dedicadas ao tema.
Outra ação para despertar novas experiências no mundo da Barbie é através do site. No portal temático é possível viver realmente uma vida de Barbie. As internautas podem entrar no salão de beleza e criar looks personalizados para sua boneca; no ambiente quarto é possível decorar a casa da maneira que desejar tudo com se estivesse na companhia da boneca e de suas outras amigas.

Para as consumidoras, é incrível a sensação de proximidade com a Barbie, como se fizessem realmente parte do cenário da boneca que é sinônimo de beleza e elegância.

E você?! Que outras marcas você acha que têm proporcionado novas experiências a seus clientes?
Compartilhe sua opinião conosco.

Natália Malta Alquati

quarta-feira, 16 de março de 2011

Facebook revoluciona as redes sociais


Olá pessoal,

Muito tem se utilizado e falado na febre que se tornou a rede social Facebook. Alguns se perguntam o que tornou esta ferramenta de comunicação social tão poderosa – 3ª empresa mais inovadora segunda a Fast Company, uma das marcas mais valiosas do mundo sendo avaliada em US$ 50 bilhões, 600 milhões de usuários e até enredo de longa metragem – enquanto outras como Orkut, Linkedin, My Space não chegaram e talvez nunca chegarão no degrau que chegou o Facebook.
A resposta é simples: inovação. Para quem não conhece a história dessa rede social: seu fundador Mark Zuckerberg lançou em 2004 uma rede social primeiramente restrita à Universidade de Harvard, nos EUA, para mais tarde ser disseminada entre outras universidades e escolas americanas. Esse nicho procurado por Mark já se configura em uma inovação de clientes, pois ela foi criada para substituir os e-mails trocados entre os alunos de Harvard, isso gerando mais eficiência na comunicação.
Ao mesmo tempo em que é uma inovação de clientes também é de oferta, pois ao longo dos anos o Facebook foi se diferenciado de outras redes sociais à medida que foi agregando outras funcionalidades que as demais plataformas ainda não haviam agregado. Ele acaba sendo convergente à medida que faz o que seus concorrentes fazem, só que de forma agregada. Ele é um mural (no estilo do Twitter); conecta o usuário a seus conhecidos de colégio, empresa que trabalha, universidade, contatos de email; permite “curtir” fotos e comentários de outros usuários; permite postar fotos (atualmente são mais de 60 milhões de fotos postadas semanalmente, ultrapassando sites especializados em fotos), em suma: o Facebook é Twitter, Orkut, blog e fotolog ao mesmo tempo.
A rede de relacionamento criada por Zuckerberg é um fenômeno quando se trata da inovação na dimensão da captura de valor, pois foi à primeira rede social a ter anúncios em seu site. Em apenas dois anos, sua publicidade cresceu de 2,9% para 13,6% doa anúncios que aparecem em site, desbancando AOL e Yahoo e muito provavelmente roubando espaços publicitários na televisão, segundo jornal Valor Econômico. Ainda na dimensão de captura de valor, no Facebook, a partir de 1º junho, todos os jogos baseados em sua plataforma deverão usar uma moeda virtual chamada Facebook Credits. Jogos como Farmville e Cytiville, que são pertencentes a outras empresas, deverão usar a nova moeda. Essas moedas virtuais serão pagas com dinheiro real, através de cartão de crédito ou companhias que viabilizam pagamento online, como a Paypal. A rede de relacionamento irá cobrar uma taxa de 30% de cada transação feita com sua moeda virtual, segundo a revista Época Dinheiro.
Zuckerberg tem como principal meta sepultar o Google, até o momento soberano na internet em número de acessos. Não acredito que isso irá acontecer apesar de concorrerem em algumas instâncias. Mas de qualquer maneira, o que o jovem de 26 anos está fazendo é sinônimo de inovação na internet.
E você? Qual sua avaliação sobre o perfil de inovação do Facebook? Que outros tipos de inovação você identifica neste case de sucesso?

Márcio Harter

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

As mais inovadoras do mundo

Olá,
A Fast Company divulgou na última semana a lista de 2011 das 50 empresas mais inovadoras do mundo. Neste post vamos comentar as primeiras colocadas.
Não foi nenhuma surpresa ter a Apple na liderança do ranking (no ano passado ocupava o terceiro lugar). Nos últimos anos vem dominando o mundo tecnológico com lançamentos que tornam as pessoas cada vez mais dependentes de seus produtos pela interatividade e facilidades que proporcionam, além do design que encanta seus usuários.
O Twitter, criado inicialmente para envio de mensagens SMS pelo celular, saiu da 50ª posição, em 2010, para a 2ª, devido ao crescimento significativo e à transformação gerada na comunicação. Hoje o Twitter abrange o envio de mensagens pela Web e, em seus cinco anos de existência, a empresa que tinha 9.600 usuários, hoje possui 195 milhões. O desafio agora é como capturar valor com a ferramenta.
O fenômeno Facebook, de Mark Zuckerberg, ocupa a 3ª posição, em 2010 era o primeiro colocado. Uma das razões de estar entre as empresas mais inovadoras do mundo, é o fato de ter alcançado os 600 milhões de usuários, um crescimento de 145% na base de usuários dos EUA. Além disso, o Facebook, nos primeiros nove meses de 2010, obteve uma receita de 1,2 bilhões de dólares.
Na 4ª posição está a Nissan pelo desenvolvimento do Leaf. O carro elétrico Leaf surgiu a partir da consciência de que se deve trabalhar soluções para os problemas ambientais e políticos – como o caso do petróleo. O carro é o único elétrico que possui emissão-zero de poluentes, os demais ainda utilizam gasolina. A ideia da Nissan é criar soluções alternativas e crê que, em dez anos, quando a perspectiva é de que haja 2 bilhões de veículos no mundo, 10% deste mercado sejam ocupados com opções ecologicamente corretas.
Outras empresas como Groupon, Google, Dawinf Information Industry, Netflix, Zynga e Epocrates estão entre as dez primeiras da lista. Estas, e outras, são companhias que estão quebrando paradigmas no desenvolvimento de seus produtos, na prestação de serviços, no modelo de gerar novas receitas, na captação de novos clientes, e, principalmente, estão obtendo resultados espetaculares através de suas inovações. Acesse o site da Fast Company e confira a lista completa.

Natália Alquati

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Criativos ou Inovadores?


Olá,

Na sexta feira passada foi publicado o artigo do Felipe Scherer, sócio-fundador da Innoscience no Jornal Brasil Economico. A reflexão aborda "um estudo sobre as novas regras da inovação no mundo, do qual participaram mil executivos em 12 países. Chamado Global Innovation Barometer e realizado pela GE, seus resultados não chegam a surpreender. Por exemplo: 95% dos entrevistados acreditam que a inovação é a chave para uma economia mais competitiva".

Segundo Felipe, "o estudo traz achados interessantes. Apesar de nós, brasileiros, não sermos vistos como os mais inovadores, fomos considerados como um dos três países mais otimistas em relação a como a inovação pode melhorar a vida das pessoas e o país".

Felipe acredita que "Os sinais são positivos. O volume de investimento corporativo em ações de inovação tem crescido no país, tanto nas empresas nacionais quando nas estrangeiras que aqui atuam. Esse é um bom caminho para transformar a criatividade dos brasileiros em inovação".

Para ler o artigo na íntegra acesse.

Abraços
Max

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Inovação = Impacto



Olá Pessoal,
Bom voltar a rotina das nossas discussões sobre inovação. Vocês também podem acompanhar nossas ideias no Blog de Inovação da 3M no www.3minovacao.com.br
Nessa semana muito tem se falado sobre a licença saúde de Steve Jobs, CEO da Apple, considerada a empresa mais inovadora do Mundo. Uma novela com novos capítulos, um "Vale a pena ver de novo".
Prefero abordar o legado que Jobs tem deixado a empresa. De uma atuante de nicho no segmento de micro computadores para a líder do universo de eletrônico global. A empresa de tecnologia da informação mais valiosa do mundo.
A mais recente novidade que caracteriza bem O QUE É INOVAÇÃO é o impacto do iPAD no mercado de tablets. Alguns me questionam: mas eles não criaram o tablet? Não? Mas eles repensaram, conectaram, redimensionaram e redefiniram o uso. As inovações da Apple não estão no produto mas na experiência do consumidor, no canal de distribuição e na plataforma.
Vejam os números conforme matéria da Época Negócios:

A venda de tablets atingiu 4,8 milhões de unidades no terceiro trimestre de 2010. Somado ao número de equipamentos vendidos no segundo trimestre, o total de produtos comercializados chega a 12,9 milhões. Os números foram divulgados pela consultoria IDC.

Entre os meses de julho e setembro de 2010, o iPad reinou praticamente sozinho nesse novo segmento. Foram 4,2 milhões de tablets da Apple vendidos, o que representa 87,4% do mercado total. Os Estados Unidos continuam sendo o principal mercado, concentrando 40% das vendas.

A tendência para 2011 é de um crescimento ainda maior. A IDC espera que 44,6 milhões de tablets sejam vendidos em 2011, o que representaria um crescimento de mais de 160% se comparado a 2010. A estimativa para 2012 é de 70,8 milhões de portáteis comercializados em todo o mundo.

A consolidação dessa nova categoria de produto em franca expansão tem a marca da Apple. A marca de uma empresa inovadora. Se ela depende de Jobs ou se tem uma "máquina de inovação sistemática" será preciso esperar cenas dos p'roximos capítulos para saber.
abs
Maximiliano Carlomagno

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Retrospectiva 2010

Olá Pessoal,

Saiu hoje no Jornal Brasil Econômico nosso artigo sobre a Retrospectiva 2010 da inovação. Publico parte aqui no Blog e sugiro que leiam a integra:

Com a passagem de ano, balanços dos últimos 12 meses se tornam comuns. Como o assunto deste espaço é inovação, nada mais oportuno do que ressaltar eventos e iniciativas nesse campo. Mas, afinal de contas, fomos mais inovadores em 2010? Sem dúvida, o tema continuou ganhando destaque junto à comunidade empresarial brasileira.

O ambiente institucional e econômico em consolidação, somado ao crescimento da concorrência, transformaram a inovação em prioridade. Uma pesquisa recente, realizada por nós, sinaliza que para 63% dos executivos a inovação está entre as três principais prioridades para 2011.

Mas voltemos ao ano que passou. Ele ficará marcado pela maior atratividade do Brasil como destino das inovações desenvolvidas por grandes empresas, pela ampliação das inovações ambientalmente sustentáveis, pelo incremento do uso dos incentivos fiscais voltados à inovação e, claro, pelo sucesso de mais um arrasa-quarteirão da Apple.