sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal e Ano Novo cheio de Inovações


Olá,

O ano de 2010 foi marcado por grandes inovações. De nossa parte gostaríamos de agradecer todos aqueles que utilizaram desse espaço como fonte de informação e insight para seus projetos inovadores.

Desejamos um Feliz Natal e um 2011 cheio de inovações.

Que as grandes ideias se transformem em realidade!

Abraços
Equipe Innoscience

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Innoscience e 3M


Olá

Tudo bem? O final do ano se aproxima e nós seguimos nossa jornada em busca da transformação das nossas empresas em inovadores seriais. Temos uma novidade muito legal para compartilhar com nossos amigos, clientes e parceiros. A partir de hoje estaremos com um blog no portal de Inovação da 3M. Isso mesmo a 3M uma das empresas mais inovadoras do mundo, conhecida pelo Post It mas que dispõe de uma ampla gama de produtos no Brasil e no Mundo.
Na próxima semana publicaremos nosso primeiro post e gostaria de compartilhar previamente com nossa comunidade do Innoblog que nos acompanha desde 2007. Os posts poderão ser conferidos em 3M Inovação.
Continuaremos a compartilhar nossas ideias aqui no Innoblog e em nossa coluna no Jornal Brasil Econômico.
Nosso agradecimento ao convite do Luiz Serafim da 3M e toda sua equipe!
Abraços
Max

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Somos ruins de inovação? Como assim Nizan?


Olá Pessoal,

Em março de 2000 antes do estouro da bolha Pontocom (alguem ainda se lembra?) eu e o Luis Felipe Carchedi da Companhia Província fomos até Boston nos EUA participar de um evento na Sloan School of Management do MIT para debater sobre a Nova Economia. Tínhamos sido selecionados para apresentar um plano de negócios de um Portal de Inovação para a Rio Bravo do a época recém saído do Banco Central, o ex-Presidente Gustavo Franco e para uma empresa de investimentos PuntoCom Holdings.
Foram dois dias ótimos. Uma das palestras foi do então presidente do IG Nizan Guanaes falando sobre modelo de negócio, criatividade e resultado. Isso mesmo. Pois foi que na semana passada me deparei com uma matéria na Época Negócios onde o publicitário diz que "Somos bons de gestão mas ruins de inovação". Achei interessante.
Diz ele:

“E sem inovação, não vamos chegar lá. Se continuarmos a fazer as coisas da mesma maneira velha, não vamos nos tornar mais competitivos”

Fiquei pensando porque o principal executivo do 10o maior grupo de comunicação do mundo, do país dos criativos pode pensar dessa forma. Quem sabe ele já saiba que criatividade sem resultado não é inovação. Ou que as próprias agências de comunicação e publicidade precisem muito inovar no modelo de negócio.
Nizan é um empreendedor serial. Já montou uma gama enorme de negócios. Nizan atualmente viaja o mundo divulgando o Brasil. Já tive a oportunidade de encontrá-lo em Nova York num forum Presidido pelo Dr. Mario Garnero que tinha como palestrante o Ex-Presidente Bill Clinton. Quem sabe Nizan tenha razão. As ideias do Prof. Falconi ganharam destaque nos últimos anos na mídia especializada e na alta gestão de empresas brasileiras. Mas realmente chegou a hora de darmos mais um passo. E não é qualquer passo. É um passo no desconhecido.
Mas que pode colocar o país e nossas empresas em um novo patamar de competitividade.
Também pensei sobre a dicotomia que Nizan destacou Gestão x Inovação. Na Innoscience nós propomos a revanche. Gestão + Inovação. É possível gerenciar a inovação. Não são movimentos excludentes, pelo contrário. As empresas bem geridas do ponto de vista de processos, custos, finanças são aquelas mais habilitadas a gerir a inovação.
Pense nisso!
Abs
Max
Ahh no final da viagem a Boston reencontrei Nizan no aeroporto voltando para o Brasil. Ele quem sabe não se lembre mas sai daquela palestra no MIT com a centelha da inovação!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Coletânea de Artigos


Olá,

Nas últimas semanas estivemos envolvidos com o 3o Congresso Internacional de Inovação na FIERGS e projetos da Innoscience. No entanto, não deixamos de refletir e produzir conteúdo sobre gestão da inovação. Temas como inovação social, cultura de inovação, experimentação entre outros permanecem sendo desafios que enfrentamos no dia a dia da consultoria de inovação.
Disponibilizamos uma coletânea nova de artigos publicados no Jornal Brasil Econômico em nossa site.
Para uma visão sobre Inovação Social acesse.
Se quiser conhecer nossa percepção sobre a relevância da experimentação no processo de inovação acesse.
Se como muitos executivos você entende que a cultura é um elemento importante para transformar uma empresa num inovador-serial não deixe de conferir.
E para uma discussão sobre inovação e sustentabilidade confira o artigo que também está em nosso correio da inovação ed. 10.
Mande seus comentários. Estamos sempre querendo discutir esses temas.

forte abraço
Max

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Inovação por Inovação?


Olá,

Estamos participando do 3o Congresso Internacional de Inovação na FIERGS em Porto Alegre. Coordenamos o Web3i, open innovation do evento com a comunidade inovadora. Durante o evento que transcorreu ontem e hoje assistimos a apresentação de Mchael Schrage, do MIT. O Professor deu entrevista para ZH que transcrevo abaixo os principais trechos.

Zero Hora – Fala-se muito sobre inovação atualmente, mas o que de fato a define? Inovar é somente descobrir uma solução nova para um problema?

Michael Schrage – Inovar é converter uma novidade em valor. A questão é: “novo” e “valioso” para quem? Outra questão: nós fazemos um trabalho eficiente e efetivo de conversão da novidade em valor? Para mim, esse é o desafio. Transformar uma velha solução em uma nova solução pode ser muito inovador. Quando a Jet Blue (empresa aérea americana) fez a Embraer colocar TVs na parte de trás dos assentos em seus jatos, eu diria que foi muito inovador.

Zero Hora – No Brasil, muitas companhias ainda não têm certeza sobre os benefícios de investir e desenvolver novas soluções. Elas ficam com medo de desperdiçar seu dinheiro. O que o senhor diria para essas companhias?

Michael Schrage – Eu diria que elas estão certas por ter medo. Inovação por inovação é um mau negócio. Quando eu trabalho com grandes empresas, eu as faço ter certeza de que os investimentos em inovação estão alinhados com seus objetivos estratégicos e com sua disposição e habilidade para administrar riscos. Assim como não há almoço grátis, não há inovação sem riscos. Mas isso pode ser administrado. Esse é o foco de minhas investigações.

Zero Hora – Na maior parte das vezes, a inovação hoje parece ser mais iniciativa de pequenas do que de grandes companhias. Twitter, Facebook e até mesmo o Google, por exemplo, iniciaram esse caminho. O senhor concorda?

Michael Schrage – Não concordo. Inovação tanto pode surgir de grandes companhias quanto de empresas pequenas e até individuais. A variável mais importante na equação da inovação não é o inovador ou mesmo o tamanho de quem inova. Isso é um mito, um perigoso e ridículo mito. A chave para a inovação é o usuário, é quem adota a inovação. Fora dele, a inovação em si mesma não tem valor. A inovação é um valor de uso.

Interessante a ideia do Prof. do MIT sobre o conceito de inovação. É valioso? É novo? Nossa visão na Innoscience é É novo? Traz resultado? Que de alguma forma é análogo ao é valioso. No entanto, o valioso precisa se converter e resultado, segunda nossa visão.

Também muito interessante a visão do pesquisador sobre a possibilidade das empresas de diferentes portes inovarem. Inovação não é exclusiva de pequenas ou de grandes empresas mas daquelas que melhor administrarem o processo de inovação e criarem o ambiente organizacional adequado a inovação.

Parabéns ao IEL-RS pelo evento.

abraços
Max

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

BRICNNOVATION Acelerado


Olá,

Depois de discutirmos o perfil do inovador retomamos nossa discusão para um tema que também tem tomado nossa atenção. O BRICNNOVATION, termo que cunhamos para descrever o deslocamento do processo e recursos de inovação para os países do BRIC, sigla utilizada para referir os países Brasil, Russia, India e China. Reportagem recente da Revista Época Negócios aborda a questão como segue:

O Brasil representa 60% dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) da América Latina, mas os valores totais para a região "continuam insuficientes", segundo o relatório sobre ciência divulgado nesta quarta-feira pela Unesco.
Quatro países - Brasil, Argentina, Chile e México - concentram 90% dos investimentos em P&D de toda a região, destaca o documento, que acrescenta que os valores investidos são baixos e, além disso, canalizados através de fundos públicos, quase à margem da iniciativa privada. "Os baixos investimentos em P&D continuam sendo o calcanhar de Aquiles da América Latina, exceto no Brasil, que representa 60% das despesas em pesquisa e desenvolvimento da região", ressalta o relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). "A proporção de publicações da região mencionadas em 2008 no índice de revistas de ciências alcançou somente 4,9%, e mais da metade dessa percentagem correspondeu ao Brasil (2,7%)", acrescenta o relatório, que revela ainda que Estados Unidos, Europa e Japão são os líderes em investimentos nessa área. Além disso, dois terços dos investimentos em P&D na região ainda "são financiados com fundos estatais, dos quais 40% são canalizados para universidades e o resto para institutos públicos de pesquisa", revela a Unesco, que ressalta que nos países da OCDE ocorre o inverso.

Ainda que no Brasil os investimentos sejam muito reduzidos frente a economias maduras o crescimento tem sido significativo e as perspectivas ainda mais promissoras. Fica a oportunidade para as empresas brasileiras mas também a responsabilidade de transformar os novos investimentos em inovações que gerem vantagem competitiva e resultados que permitam esse reinvestimento.

abraços
Max

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ainda o perfil do inovador


Olá,

Segue a discussão sobre o perfil dos inovadores. A Revista Época Negócios publicou a visão de um especialista, professor do IMD Jean-Philippe Deschamps.
O autor concorda com nossa visão publicada no artigo Competências Individuais para Inovar: NÃO HÁ PERFIL ÚNICO DE INOVADOR.
Segundo o autor o processo de inovação é a chave para definição do perfil. Ok, concordamos mas nossa visão difere da apresentada pelo Professor Deschamps. Conheça seus tipos de inovadores.

Visionário_Também chamado pelo professor de “campeão da inovação”, encaixa-se como uma luva para o desafio mercadológico do tipo mais raro: a criação de uma nova categoria de produto ou serviço. Exemplo de líder visionário, segundo Deschamps, é Lewis Lehr , ex-presidente da 3M, que costumava dizer “eu sigo aqueles que, na empresa, perseguem os sonhos”. Sem esta liderança, inovações radicais, como a criação do post-it na 3M, ou das embalagens de celulose para enlatados da Tetra Pak, correriam sério risco de emperrar.

Arquiteto_Um tipo analítico e pragmático. É o ideal para a implementação de novos modelos de negócio ou novos sistemas que alteram o modelo antigo. Assim como o visionário, uma de suas características é possuir a concepção global do objetivo a ser alcançado, porém com atenção às minúcias da execução. Um exemplo é Ray Webster, o CEO da EasyJet entre 1995 e 2005, um dos arquitetos do modelo de sucesso de companhia aérea de baixo custo.

Conector_É a personalidade ideal para liderar projetos de soluções ao cliente, que normalmente envolvem diferentes departamentos da empresa, fornecedores e usuários. Este tipo combina maleabilidade na negociação com rigor de execução. “Conectores” estavam por trás da bem-sucedida reestruturação da IBM, convertida em provedora com soluções customizadas de serviços. “Devem combinar carisma com capacidade de orquestração”, diz Deschamps.

Treinador_O treinador “raçudo”, como Felipão, é perfeito para o tipo mais comum de inovação, a incremental, que visa aperfeiçoamentos em produtos e serviços. É um mestre de execução sincronizada e veloz, pois a rapidez para aterrissar nas prateleiras é vital, nesse caso. “É um líder que deve combinar as qualidades dos treinadores do esporte. É durão e exigente, mas também uma mãe na hora certa, dando todo o apoio à equipe”, conclui Deschamps.

Enfim, o professor Deschamps relaciona o perfil aos tipos de inovação, especialmente a INTENSIDADE da mesma. Interessante. No entanto, nossa visão é de que há maiores diferenças entre as fases da CADEIA DE VALOR DA INOVAÇÃO (Idealização-conceituação-experimentação-implementação) do que em relação ao grau de radicalidade ou o foco da inovação. É possível inclusive que as duas teorias possam ser fundidades. A teoria baseada nas fases da cadeia de nossa autoria e a teoria baseada nos tipos de inovação do professor Deschamps.
O que você acha?
Abs
Max

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Internet como fonte de inovação


Olá,

A inovação aberta, conceito que temos trabalhado com clientes para aumentar as possiblidades de inovação empresarial demanda que novas fontes possam ser acessadas para captura de ideias e refinamento das mesmas.
Podem ser clientes como faz a Natura em sua iniciativa Oscar Freire, podem ser fornecedores como o caso da Embraer ou até mesmo concorrentes como algumas empresas de tecnologia.
No entanto, cresce cada vez mais o papel da Internet como fonte de inovação nas empresas.
Segundo pesquisa recente do Pintec divulgada pelo IBGE - 68,8% das empresas acreditam que a internet é a principal fonte de inovação. Interessante que é a primeira vez desde 2005 que a internet aparece com tamanho destaque.
Se você quiser conhecer uma aplicação aberta de uso da internet para inovação acesse Web3i.
Para conhecer mais sobre Inovação Aberta leia o Artigo De Schumpeter à P&G: uma jornada de maturação da Gestão
E sua empresa? Utiliza a internet para inovar?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Procura-se Gerente de Inovação


Olá,

Você já ouviu falar do Gerente de Inovação? E do CIO, Chief Innovation Officer?
Em matéria no site da exame dessa terça feira a revista destacou o crescimento da demanda por Gerentes de Inovação. Segundo a matéria, " Num cenário onde as ideias não podem ser produzidas em série, emerge a figura do gerente de inovação. Com franca experiência em marketing, esse profissional tem a função de mapear lacunas no mercado para criar novos produtos"

A matéria também desenha um perfil do profissional conforme segue "O cargo, relativamente novo, exige uma visão apurada dos negócios da empresa e um profundo entendimento do mercado consumidor.O gerente de inovação tem um forte relacionamento com pesquisa e desenvolvimento”, afirma Renata Filippi Lindquist, consultora da Mariaca. “Para desenvolver novas marcas e conceitos, ele precisa ir mais fundo em pesquisa de mercado”.De acordo com ela, o cargo em ascensão nas grandes e médias empresas garante remuneração anual média de 300 mil reais para profissionais com senioridade elevada

Que me perdoe a consultora ouvida pela matéria mas o que ele precisa saber é sobre experimentação mais do que sobre pesquisa de mercado. Ele precisa saber sobre as diferentes competências demandadas nas diferentes fases da cadeia de valor da inovação.

Acesse nosso site na área de artigos e faça o download gratuito do artigo sobre experimentação e do artigo sobre competências individuais para inovar.

Se você quer mesmo ser um Gerente de Inovação ou um CIO será um começo.

abraços
Max

terça-feira, 26 de outubro de 2010

BRICNNOVATION - Telefônica e Inovação


Olá,

Seguimos monitorando o movimento de deslocamento dos centros de P&D e inovação das grandes empresas para países do BRIC. Esse movimento que denominamos de BRICNNOVATION vem ganhando força. A Revista Época Negócios anunciou que a Telefônica irá instalar empresa de inovação do grupo on Brasil.
Segundo a matéria, o foco da empresa é "subsidiar a pesquisa e o desenvolvimento de produtos no mercado brasileiro". O Grupo Telefonica investe pesado em inovação, cerca de 8% da sua receita em inovação. Segundo a Revista, no ano passado, esses investimentos somaram 4,3 bilhões de euros.
É mais uma empresa que percebe a necessidade de descentralizar o processo de inovação e de aproximá-lo de suas fontes e beneficiários. A visão da inovação aberta, somada aos recursos tecnológicos disponíveis permite que a inovação ocorra em qualquer lugar. Não há mais barreiras geográficas. As barreiras continuam sendo organizacionais e gerenciais.
No início os países do BRIC eram percebidos como fonte de recursos naturais. Num segundo momento, as grandes empresas perceberam que se constituiam também de enormes mercados desde que eles compreendessem as singularidades dos mesmos. Agora fica evidente que os BRIC não são apenas fonte de recursos naturais ou grandes mercados mas HUBs de inovação que precisam ser dominados para dominar os grandes mercados e influenciar os países vizinhos.

abraços
Max



terça-feira, 5 de outubro de 2010

Xeque mate da inovação?


Olá,

A Nokia foi sinônimo de telefone celular. Mas nem sempre foi assim. O início de tudo foi uma fábrica de papel, há 145 anos. Adaptação e mudança marcaram a trajetória da empresa. Do papel para a borracha, madeira e cabos elétricos até chegar ao celular.
A dúvida atual do mercado é: será ela capaz de se reinventar novamente? E será essa reinvenção feita a tempo de mante-la na dianteira das novas oportunidades?
A empresa finlandesa emplacou alguns dos principais blockbusters do início da jornada do telefone móvel. Desbancou do jogo a gigante Motorola. Quem não lembra do celular 6120?
Mas parece que a máquina de inovação esmoreceu. A mudança do hardware para o software, a geração de conteúdo, os smartphones e o tablet são desafios que a empresa ainda não conseguiu vencer.
Atualmente a empresa tem valor de mercado de 39 bi de dólares apresentando queda de 80% do valor da ação nos últimos 3 anos, contra 263 bi da Apple, criadora do Iphone. A empresa ainda é líder mundial em unidades de celulares vendidos mas a vantagem vem diminuindo, especialmente a partir da consolidação do Blackberry e do iPHONE somados a evolução do sistema operacional Android.
A mudança do hardware para o software criou um dilema para a empresa. Ela criou seu proprio modelo. A HTC de Taiwan, por exemplo, preferiu ficar focada no hardware e vem crescendo. Na área de conteúdo os esforços também ainda não prosperam no nível e velocidade necessários a uma líder como a Nokia.
Com a consolidação dos Smartphones acelerou-se o uso dos aplicativos que potencializam o hardware em diferentes novas frentes e funções. Nesse campo a Apple possui 250 mil ofertas de aplicativos em sua loja virtual contra 13 mil da Ovi Store da Nokia. Segundo matéria recente na revista Exame "A Nokia estimou mal as dificuldades para abandonar sua herança de dedicação ao hardware", diz Neil Shah, analista de telecomunicações da empresa de pesquisas Strategy Analytics.
O mercado ainda discute se o problema é de estratégia ou de execução afinal a empresa anunciou anos atrás o deslocamento do hardware para o software, ainda sem sucesso. O mesmo cenário dinâmico e hiper-competitivo que está pressionando a Nokia pode ser sua principal alavanca. O jogo não apenas não chegou ao fim como tende a mudar suas regras continuamente o que abre novas oportunidades. E se tem uma empresa que ao longo de sua história foi eficaz em mudar de rumo é a Nokia. Chegou a hora de inovar e provar que não está em xeque mate.
abraços
Max

Participe do debate da nova economia

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Inovação Aberta em Congresso de Inovação


Olá,

O 3o Congresso internacional de Inovação promovido pelo Sistema Fiergs com apoio de gr
andes empresas ocorrerá dias 17 e 18 de novembro em Porto Alegre abordando temas como redes sociais, e trazendo ao Brasil Tom Kelley da IDEO.

Antes e durante o evento a FIERGS está promovendo o web3i a primeira campanha de open innovation dentro de um congresso no Brasil. Os participantes do congresso e toda comunidade de inovação brasileira está convidada a participar dando ideias e refinando ideias de outros profissionais para ampliar os conhecimentos sobre os temas discutidos no congresso. As melhores ideias receberão prêmios e o reconhecimento do congresso.

Acesse o site e participe!

A plataforma roda sob o software Webstorm da BrightIdea e foi desenhado pela Innoscience com apoio do IEL-RS, FIERGS, SESI, SENAI e demais parceiros do sistema.

Não perca a chance de participar desso programa de inovação aberta.

abraços
Max

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

BRICNNOVATION na Philips



Olá,

O processo que denominamos de BRICNNOVATION - um deslocamento acentuado da atividade de P&D e inovação para os países emergentes do BRIC ganha cada vez mais evidência. Em recente entrevista a Paul Glader do Wall Street Journal o Diretor Presidente da Philips falou sobre o tema.
Segundo a matéria, as vendas da Philips nos mercados emergentes subiram 29% no segundo trimestre em relação a um ano atrás e agora representam 34% das vendas totais da empresa. Além disso, as ambições são grandes e direcionadas para os países emergentes. A Philips quer aumentar as vendas nos mercados emergentes de 30% para 50% até 2015 com um foco na China, inclusive expandindo o número de funcionários e a divisão de pesquisas na China.
Destacamos respondidas pelo executivo que clarificam o porque do BRICNNOVATION. Aproveite!
abs
Max

WSJ: Aumentou a concorrência para obter crescimento dos mercados emergentes?

Gerard Kleisterlee: A corrida rumo aos mercados emergentes já existe há dez anos. A crise e a recessão, especialmente nos mercados dos países ricos, só ressalta essa tendência.O que começamos a ver é que, em muitos desses mercados emergentes, estão surgindo cada vez mais concorrentes [chineses] locais que se tornam líderes regionais ou querem competir em nível mundial.

WSJ: O que as empresas precisam agora fazer de diferente nos mercados emergentes?

Kleisterlee: Não é suficiente atender apenas às áreas metropolitanas. Na Índia e na China você precisa ter uma boa rede de distribuição na zona rural. Cada vez mais, nós, e também nossos concorrentes, estamos desenvolvendo produtos para esses mercados emergentes nesses mercados emergentes. Então não é um conceito europeu ou americano que é vendido na China ou na Índia, mas coisas que projetamos, desenvolvemos e produzimos localmente para o mercado local.

WSJ: Como seus gerentes estão executando essa estratégia nos mercados emergentes?

Kleisterlee: Para os mercados emergentes, temos cada vez mais responsabilidade local. Em geral, tentamos empurrar a responsabilidade para a base da organização e ter tudo que é necessário centralizado. Mas para os mercados emergentes temos feito isso ainda mais que para os mercados desenvolvidos.


terça-feira, 7 de setembro de 2010

BRICNNOVATION no Brasil Econômico


Olá,

Os países do BRIC como temos enfatizado já são mais do que apenas fonte de recursos naturais e mão de obra barata para as grandes empresas. Há um deslocamento da inovação para esses países. Em entrevista recente ao Wall Street Journal o Presidente mundial da Philips reiterou a maior autonomia e a necessidade de desenvolvimento local nos mercados emergentes.
Nós seguimos abordando essa questão e salientando a relevância do tema para as políticas públicas desses países, para as empresas multinacionais que estão operando ou pretendem operar no Brasil, Russia, India e China mas também para aquelas empresas locais que precisam se defender.
O Felipe Scherer, sócio fundador da Innoscience publicou artigo recente no jornal Brasil Econômico abordando o tema. Faça o download gratuito do artigo completo.
O que você acha do tema? Sua empresa está sendo impactada por essa tendência?

abraços
Max

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

BRICNNOVATION e Compromisso com Inovação


Olá,

Tudo bem pessoal? A campanha eleitoral a Presidência e governos está a todo vapor. Mas o que isso tem a ver com um blog destinado a inovação? Tudo! Algumas perguntas para reflexão:

1) Qual o compromisso dos candidatos com o tema?
2) Quais os projetos que serão implementados para dar sequencia aos já existentes?
3) Que novas iniciativas serão criadas para ampliar o investimento público e privado em inovação?
4) Como podemos consolidar mecanismos de proteção a propriedade intelectual que estimulem esses investimentos?
5) Que projetos serão realizados para fomentar o empreendedorismo nos Brasileiros?
6) Como os incentivos fiscais federais e estaduais serão utilizados?

A reflexão sobre o tema deve ser supra-partidária. Precisamos de um projeto de inovação para o país que considere todos os avanços recentes em termos fiscais, regulatórios e de funding para dar continuidade nessa caminhada. Seria muito interessante se os candidatos em nível federal pudessem pactuar um conjunto comum de iniciativas a serem implementadas. Não importa quem venha a vencer a eleição, o país precisa de tais projetos para ampliar sua posição como futuro polo de inovação em novas áreas.

Isso fará toda diferença em continuarmos um país emergente ou conseguirmos transformar o Brasil numa potência global nos próximos 50 anos. Já abordamos aqui no blog nossa visão de BRICNNOVATION e como há um deslocamento das ações de inovação dos países maduros para os emergentes. Um conjunto de compromissos que acelerem esse processo só irá ajudar.

Pense nisso!

abraços
Max

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Inovação, Retaliação e Inovação Serial


Olá,

Tudo bem? Um dos produtos de maior sucesso recente é o netbook. Os netbooks são mini lap tops que foram criados em 2007 pela empresa taiwanesa Asus e a catapultaram a 5a posição mundial no ranking de computadores portatéis segundo o IDC.

Reportagem recente do Wall Street Journal publicada no Brasil pelo Valor Economico aborda a possibilidade da empresa seguir crescendo. A Asus acertou uma vez mas acertará novamente? Conseguirá se transformar em um inovador serial? E por que o netbook não garante uma vantagem competitiva sustentável para a empresa?

Os netbooks atualmente representam 12% do mercado global de PC's e começam a disputar espaço com smartphones mais poderosos como o iPhone e com os tablets, nova categoria popularizada a partir do iPAD da Apple. A Asus promete lançar em 2011 o Eee-Pad para concorrer nesse segmento. Segundo analistas "as novas engenhocas poderão ser importantes impulsionadores para a expansão dos lucros e das vendas nos próximos anos". O principal executivo da empresa garante que "terá muitos tipos diferentes de netbooks que ainda podem fornecer uma experiência melhor para o usuário". Segundo a matéria, em maio a empresa lançou netbooks com sistemas de som da Bang & Olufsen focando no segmento mais abastado do mercado. O Presidente do Conselho da empresa atesta que "ainda temos uma grande quantidade de inovação acontecendo" mas o mercado ainda precisa se certificar de que eles deixarão de ser um inovador de um capítulo para se transformar num inovador serial.

O caso apresente 3 aspectos interessantes em relação a gestão da inovação:

- a duração e tamanho da vantagem competitiva: depende diretamente facilidade de copia dos concorrentes. Quanto maior a intensidade e abrangência da inovação (inovação de modelo de negócios) menor a facilidade de cópia.

- a motivação para retaliar: A cópia depende da motivação para responder a inovação. A motivação deriva da ameaça. A Asus atacou num primeiro momento um nicho inexistente e lucrou com isso. No entanto, num segundo momento, muitos usuários de smartphones mas especialmente de lap tops migraram para os netbooks tirando os principais clientes das grandes empresas como HP, DELL, LENOVO, SONY...e até APPLE. Quanto optar por brigar com os grandes saiba que se você mirar em seus principais clientes eles não terão receio em responder. Se você mirar em clientes que não os interessam você terá tempo e tranquilidade para ganhar porte e escala.

- a capacidade de responder: envolve os recursos, processos e prioridades necessários para fazer o produto/serviço. Infelizmente para a ASUS o netbook não tem um processo produtivo, insumos, um canal de distribuição que rompa com o que as grandes empresas estão acostumadas a fazer. Dessa forma, tendo os processos, recursos e prioridades necessários para fazê-lo fica mais fácil executar a resposta.

Atualmente, ainda que tenha boa participação de mercado a Asus conta com a concorrência das grandes cabeça-a-cabeça. Agora resta inovar novamente!

Sua empresa inovou em alguma dimensão de seu modelo de negócio? E conseguiu repetir esse feito? Criar uma atmosfera para a inovação serial depende menos de gênios criativos e mais de processos, sistemas, estrutura, políticas e estratégia. É disso que vai depender o futuro da ASUS.


Abraços
Max

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ecomagination: GE usa o software da Brightidea



Olá,

A GE começou a utilizar o software do Brightidea. Esse software auxilia na coleta, gerenciamento, e execução de ideias. Com ele, a GE alavanca seu conhecimento sobre inovação, e procura determinar como construir a próxima geração de rede elétrica.

Desde 2005 a GE está se compromentendo a duplicar o seu investimento em inovação e tecnologia, com o intuito de atender à demanda do público por produtos com eficiência energética. Esse compromisso com a inovação é conhecido como ecomagination.

Além disso, a GE tem realizado progressos interessantes, investindo em tecnologia mais limpa, reduzindo as emissões de gases e o consumo de água.

Esse recurso pode trazer resultados significativos, e mudar a forma como as empresas trabalham a inovação aberta, criando novos modelos e ideias, gerande grandes recompensas financeiras.

Ao utilizar a Plataforma do Brightidea, a GE Ecomagination oferece aos visitantes do seu website uma grande dinâmica com diversas formas dos internautas interagir.

A Innoscience, em parceria com a Brightidea, oferece esse Software de Inovação, que proporciona uma solução completa em software para gerenciamento do processo de inovação. Essa tecnologia foi adequada à realidade das empresas brasileiras, viabilizando uma automatização completa do processo de inovação e a melhora de seus resultados.



Abraço Max

terça-feira, 6 de julho de 2010

Bricnnovation


Olá,
Nos últimos tempos temos nos deparado com uma série de notícias sobre a instalação de centros de pesquisa de grandes multinacionais no Brasil. A notícia mais recente é sobre o centro de P&D da GE. Mas IBM, DOW e Whirpool também anunciaram a instalação de laboratórios no Brasil. O Brasil, por exemplo, já está em 13o lugar no ranking internacional, respondendo por 2,7% da produção cientifica. Em determinados setores essa participação é ainda maior. Os volumes de investimento em inovação sobre o PIB em paises como Brasil e China são ainda menores do que 2% do PIB (o Japão investe 3,44% do PIB) mas há um conjunto de esforços nesses países para ampliar esse montante. Em menos de 10 anos o Brasil duplicou a formação de mestres e doutores anual (23 mil para 50 mil).

Esse fenômeno que denominamos de BRICNNOVATION é o deslocamento da inovação dos países maduros e desenvolvidos para as economias emergentes. Alguns fatores estruturais tornam esse processo uma tendência irreversível:

1- Participação das Economias Emergentes no PIB e Faturamento das Grandes Empresas
2- Novos modelos de negócio sendo gerados na "periferia"
3- Disponibilidade de mão de obra (crescentemente capacitada) a custos reduzidos
4- Disponibilidade de tecnologia de comunicação para interação global
5- Consolidação da Inovação Aberta como ferramenta de inovação

Esses fatores direcionam a inovação dos grandes centros para países emergentes. Brasil, Russia, India e China receberão mais e mais investimentos e centros de P&D das grandes empresas. Elas já perceberam que os concorrentes locais tem se esforçado e, em alguns casos, superado suas soluções padrões que não se encaixam mais nos novos consumidores.

As empresas de BRASIL, RUSSIA, INDIA e CHINA estarão cada vez mais vuluneráveis a competição global mas também cada vez mais com acesso as condições necessárias para competir.

BRICNNOVATION!

Pense nisso!

abraços
Max

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Crowdsourcing, Open Innovation, Ecosistemas, Redes Sociais, Liderança, Rede de Conhecimento.... e a inovação com isso?



Olá,
Na semana passada estive ministrando um workshop e a palestra de fechamento do evento Inovação Estratégica do Informa Group em São Paulo junto com profissionais de empresas como 3M, Eriksson, SAP, Vale, Bradesco, Ache entre outras. O evento tratou de diferentes temas que envolvem a inovação. Crowdsourcing e a inteligência coletiva com o case da Fundação Bradesco. Inovação aberta e as redes de conhecimento com o case da Vale e da Eriksson. Também abordou-se inteligência competitiva e de mercado com os cases de Drogão e Embraco. A 3M apresentou sua cultura de inovação com foco na Liderança para inovação.
Foram ótimos debates. Muitas ferramentas e a pergunta que eu fiquei antes de entrar para a palestra de fechamento do evento era: e a produtividade da inovação com tudo isso?
Repensei a palestra e coloquei duas ferramentas que temos utilizado:
- o Octógono da inovação que apresenta os elementos organizacionais necessários a gestão da inovação;
- a Cadeia de valor da inovação que desdobra o processo de inovação em 4 fases.

Começamos a discutir e "pendurar" os conceitos, apresentações, cases e ferramentas dos dois dias de trabalho ao longo dessas duas ferramentas integradoras.
Ficou claro o papel de cada conteúdo aprendido na busca da melhoria da produtividade da inovação. As redes sociais colaboram com as fases de idealização e conceituação e por vezes da experimentação. O case da 3M falava do elemento liderança e cultura do Octogono. A apresentação de Open Innovation da Eriksson abordava as fases iniciais da cadeia e a dimensão relacionamento do Octógono.
Ao final do evento havíamos montado o "quebra cabeça" da gestão da inovação. Os participantes puderam sair com um framework geral para aplicar em suas empresas. Alguns me procuraram e salientaram a relevância desse momento.
O quebra cabeça da gestão da inovação precisa ser montado por cada um que está à frente de iniciativas de inovação nas empresas. Não existem ferramentas boas ou ruins mas aquelas adequadas ou inadequadas aos desafios de sua empresa.
Em uma próxima conferência, palestra, workshop pense nisso!

abraços
Max

terça-feira, 22 de junho de 2010

"Bate papo" sobre inovação dentro de um Ford

Olá,
Conforme prometido, estamos postando os 4 vídeos com a nossa participação na ação "16 dias num Ford" desenvolvida pela agência Duplo M.
Trata-se de uma conversa sobre Inovação e a Ford, em que comentamos as práticas inovadoras da empresa, o caso do Ecosport, o Método e o Alinhamento Estratégico da inovação.
Vale conferir!
Abs,
Max.







segunda-feira, 21 de junho de 2010

Adeus PDCA


Olá,

Tudo bem? Na nossa coluna no Jornal Brasil Economico da sexta feira passada abordamos o vínculo entre as ferramentas de gestão e seu contexto de aplicação. Aproveitamos para propor um novo PDCA, repaginado para gestão da inovação.
Uma parte...

O fato é que a inovação, que surge em ocasiões marcadas por ambiguidades, incertezas e riscos, demanda novas perspectivas e práticas de gestão. Em um projeto cotidiano, comum, as incertezas e os riscos são facilmente identificáveis, as variáveis centrais são controláveis e os resultados potenciais, conhecidos. Por outro lado, os projetos com potencial inovador são apostas no futuro. Neles, ferramentas como fluxo de caixa descontado, Seis Sigma e 5W2H não funcionam, pois se baseiam na estabilidade do ambiente, enquanto que as iniciativas inovadoras lidam com incertezas.

e

Se a busca pela competitividade passa pelo desenvolvimento de produtos, processos ou serviços diferenciados, a compreensão das singularidades da gestão da inovação pode facilitar a escolha e aplicação das ferramentas adequadas.

Para a versão completa acesse:

Abs
Max

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Você já fez uma aula de inovação dentro de um carro?

Olá,

Ótimas discussões aqui no Blog e no twitter sobre o Panico na TV e a inovação. Nesse post abordamos um caso de uma agência de publicidade www.duplom.com.br que para conquistar a conta de propaganda dos distribuidores da FORD no Brasil desenvolveu uma promoção denominada "16 dias num Ford". Para conhecer mais da ação acesse http://www.16diasdentrodeumford.com.br/
A empresa passou 16 dias dentro de um Ford Fusion. Funcionários, parceiros, clientes e fornecedores estiveram no Ford conversando sobre temas diversos.
Nós estivemos lá conversando sobre inovação. É um "bate papo" em 4 videos sobre diferentes temas da inovação. A Ford, o Ecosport, o Método, o Alinhamento Estratégico da inovação.
Em seguida iremos postar os 4 videos sobre os temas.
Aguarde!
abraços
Max

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A máquina de inovação do Panico na TV


Olá,

Você já ouviu falar ou já assistiu o Programa Panico na TV na Rede TV? Não, essa não é uma propaganda, nem uma crítica ao programa. Não importa se você goste ou não, o Panico na TV é um dos bons exemplos de inovação em setores dominados por conservadorismo e continuidade como o entretenimento e a televisão. Para quem não conhece o Panico na TV é exibido aos domingos na Rede TV e tem como atrações uma série de quadros e personagens que ficaram famosos como Sabrina Sato, Impostor, Silvio e Vesgo, Alfinete, Cristian Pior, as Panicats entre tantos outros. O programa está "no ar" há mais de 7 anos com altos índices de audiência.
Mas o que há de inovação no programa? Quais suas práticas inovadoras? Selecionamos um conjunto de ações que podem ser analisados e replicados por outras empresas.

1) Saber matar tanto quanto saber criar
Ao longo dos 7 anos muitos quadros foram criados. O "Vô num Vô" no qual os apresentadores escolhiam as mulheres bonitas e feias na beira das praias brasileiras. O Impostor que invade eventos sem ser convidado. O "Coletrando" paródia do "Soletrando" do Caldeirão do Huck. O mais interessante é que a medida que as atrações perdem força, os participantes saem do programa ou os temas deixam de ser atuais eles sabem acabar com os quadros com a mesma rapidez com que os criam. Quantas empresas ainda permanecem vinculadas a produtos que não apresentam mais nenhum resultado?

2) Saber criar junto com o cliente
A essência da inovação está em prover um valor superior ou novo para um cliente ou reduzir o custo da empresa, dessa forma aumentando as margens do negócio. O Panico na TV cria novos quadros e atrações junto com os clientes. Um exemplo é o Zina, personagem que foi encontrado numa entrevista de rua e que criou um bordão "Ronaldo" e que em função do interesse e manifestação dos telespectadores por meio de internet foi alçado a atração fixa do programa. Quando o personagem Zina se envolveu com drogas o programa também foi rápido em descontinuar a atração. Quantas empresas ainda subutilizam a internet e a capacidade de interagir com seus clientes no desenvolvimento de produtos e serviços de potencial inovador?

3) Saber gerar novas fontes de captura de valor
Um programa de TV se remunera pelos anunciantes que fazem propaganda. O Panico ampliou o uso do merchandising e criou novas formas de capturar valor que consideram inclusive a venda de camisetas e outros produtos alusivos ao Programa. Muitos setores ficam amarrados a formas originais de captura de valor e não questionam esse modelo vigente. Quantas empresas repensam suas formas de ser remunerada pelo que fazem?

4) Saber experimentar
A transformação de ideias de potencial inovador em inovações passa pelo domínio da capacidade de experimentação. O Panico domina esse movimento como poucos. Testa produtos e dá escala, no caso continuidade a eles, a medida que os resultados se mostram atraentes. Quando o "projeto piloto" não apresenta bons resultados eles o refinam, ajustam e se for o caso implementam. Quantas empresas adotam essa mentalidade?

Não esperamos que você vire fã do Panico. Não esperamos que sua empresa entre "em Panico" mas acreditamos que esses ensinamentos que marcam a trajetória do programa podem ser aplicados por outras empresas em outros setores com sucesso.

Abraços
Maximiliano Carlomagno

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Microsoft, Dell, Apple e Amazon




Olá,

Um conjunto de notícias do mercado de tecnologia nessa semana merece atenção.

1) O Wall Street Journal analisou as mudanças de estratégia da Microsoft na sua divisão de entretenimento que responde por 11% do faturamento da empresa.
Ainda que o resultado do videogame X-BOX seja representativo, as vendas do MP3 Zune e do software para smartphones foram muito aquém do esperado. O Zune tem 1,4$ do mercado enquanto que o iPOD tem 76%. A empresa de Biil Gates infelizmente não conseguiu, ainda fazer a migração de uma empresa de software de desktop para uma empresa forte na internet, nos dispositivos móveis e nos eletrônicos. Esses resultados, segundo o WSJ, ensejaram uma série de mudanças na estrutura da empresa. A dúvida que fica: Será suficiente?

2) O Valor Econômico publicou considerações de Jeff Bezos, CEO da Amazon sobre o mercado de leitores digitais.
A primeira declaração de Bezos nos últimos 6 meses deram o tom da estratégia da empresa para competir com o iPAD da Apple. Segundo o executivo a empresa irá focar os "heavy users" de leitura, deixando de lado a ideia de ser uma plataforma de mutiaplicativos como seu concorrente. Resta a dúvida: Haverá mercado para crescer de forma significativa nesse segmento? A especialização evitará a migração para a solução da Apple?

3) O Wall Street Journal comunicou que a DELL lançou um "tablet" denominado Streak.
A Dell que vem empreendendo esforços para renovar sua estratégia anunciou a entrada na nova categoria. Especialista no desenvolvimento de desktops, servidores, lap tops e mais recentemente netbooks a empresa pretende usar essas competências para crescer no novo mercado. A pergunta é: O domínio do aparelho será suficiente para garantir uma posição de destaque no novo segmento?

4) O Portal da Exame destacou que a Apple ultrapassou a Microsoft em valor em valor de mercado.
Na quarta feira 26/5 a empresa da maça atingiu US$ 223 bi de valor de mercado ante US$ 216 da empresa de Bill Gates ficando atrás apenas da Exxon Mobil como a empresa mais valiosa do mundo. Nos últimos 5 anos a Apple quintuplicou seu valor de mercado. Há quase uma década a Apple valia US$ 15 bi ante US$ 556 bi da Microsoft. Segundo analistas o valor no setor de tecnologia migrou das empresas, onde a Microsoft dominava, para o consumidor final, onde reina atualmente a Apple e o Google.

As questões acima destacam aspectos fundamentais:
A liderança é temporária. É preciso refinar continuamente a estratégia da empresa.
A inovação é imperativa. Adequações e ganhos de eficiência operacional precisam ser complementados com saltos de inovação.
O foco da inovação mudou do produto, do aparelho para o modelo de negócio.
A Apple entendeu isso como poucas empresas.
Vai seguir sempre na frente? Ninguém pode garantir, nem Steve Jobs.

abraços
Max

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Qual a genética da inovação?


Olá,

Tudo bem? Já comentamos que o gene da inovação é recessivo nas empresas. Que não se transforma uma empresa conservadora num inovador-serial da noite para o dia. É uma caminhada, uma curva de maturidade da inovação. O Felipe Scherer escreveu em nossa coluna no Brasil Economico da sexta feira passada sobre o tema.

Segundo ele:

"Não é obra do acaso a existência em algumas empresas de um ambiente no qual ideias criativas são implementadas com sucesso..." e "Definir uma estratégia de inovação, fomentar a participação das lideranças e avaliá-las pelo envolvimento com o tema, criar mecanismos de reconhecimento e recompensa para os colaboradores, encontrar e determinar fontes que financiem as atividades de inovação, deliberar sobre novas práticas de relacionamento com clientes, fornecedores e parceiros - essas são as ações necessárias à criação de uma cultura corporativa favorável à inovação"

Leia a íntegra da coluna

Boa semana!

abraços
Max

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Crescimento, Inovação e Modelo de Negócio


Olá,

Tudo bem? Essa semana uma notícia na imprensa especializada de negócios me chamou atenção. É verdade que não é um tema novo afinal já vinha sendo debatido faz algum tempo. Segundo reportagem da Revista Exame O Boticário, uma das empresas mais prestigiados do Brasil reconhecida pelo seu sistema de franquias e postura inovadora deve ampliar seus tentáculos para aproveitar novos canais de distribuição e outros produtos.
Essa notícia ressalta um dos principais desafios de grandes empresas que querem garantir a continuidade de seu crescimento: Como fazê-lo?
1) De uma só vez ou aos poucos?
2) Com a mesma estrutura ou em uma empresa em separado?
3) Com a mesma marca ou desenvolvendo uma nova marca?
4) Como garantir menor canibilização do modelo de negócio atual?

A estratégia do Boticário parece privilegiar um modelo com o seguinte enfoque:

1) Experimentar para aprender e dar escala
A empresa optou por um projeto piloto de vendas diretas iniciando por 5 franqueados para compreender as dificuldades, resistências e potencialidades do modelo.

2) Separar para crescer
A empresa optou por criar uma unidade em separado a GKDS formada por executivos oriundos do mercado que permita a empresa ter a liberdade de testar novos modelos sem as amarras conceitual de um modelo de negócio já consolidado e de muito sucesso, diga-se de passagem.

3) Focar novos segmentos
A empresa pretende focar o segmento de menor poder aquisitivo que tem sido menor aproveitado por seu modelo e marca atuais, permitindo que a empresa chegue mais perto das líderes Natura e Avon.

O tema da marca ainda não fica claro como será desenvolvido. Segundo um consultor ouvido na reportagem "O maior risco na hora de uma empresa diversificar o modelo de vendas é prejudicar o relacionamento com aqueles que a fizeram crescer", afirma Adir Ribeiro, diretor da consultoria Praxis.

A impressão é de que a partir dessa experimentação a empresa estará em condições de tomar decisões mais definitivas sobre o tema. Como disse Grynbaum, Presidente da empresa, com toda franqueza "Ainda estamos estudando essas novas fórmulas de negócio".

Inovar e crescer em negócios estabelecidos apresenta um conjunto de desafios bastante significativos. O modelo de negócio vigente precisa ser questionado e por vezes repensado para que sejam aproveitadas novas oportunidades. O Case do Boticario evidencia que Experimentação, uma estrutura em separado e o cuidado com as incompatibilidades com o modelo de negócio atual podem ser importantes. É esperar para ver!

abs
Max