quinta-feira, 16 de setembro de 2010

BRICNNOVATION na Philips



Olá,

O processo que denominamos de BRICNNOVATION - um deslocamento acentuado da atividade de P&D e inovação para os países emergentes do BRIC ganha cada vez mais evidência. Em recente entrevista a Paul Glader do Wall Street Journal o Diretor Presidente da Philips falou sobre o tema.
Segundo a matéria, as vendas da Philips nos mercados emergentes subiram 29% no segundo trimestre em relação a um ano atrás e agora representam 34% das vendas totais da empresa. Além disso, as ambições são grandes e direcionadas para os países emergentes. A Philips quer aumentar as vendas nos mercados emergentes de 30% para 50% até 2015 com um foco na China, inclusive expandindo o número de funcionários e a divisão de pesquisas na China.
Destacamos respondidas pelo executivo que clarificam o porque do BRICNNOVATION. Aproveite!
abs
Max

WSJ: Aumentou a concorrência para obter crescimento dos mercados emergentes?

Gerard Kleisterlee: A corrida rumo aos mercados emergentes já existe há dez anos. A crise e a recessão, especialmente nos mercados dos países ricos, só ressalta essa tendência.O que começamos a ver é que, em muitos desses mercados emergentes, estão surgindo cada vez mais concorrentes [chineses] locais que se tornam líderes regionais ou querem competir em nível mundial.

WSJ: O que as empresas precisam agora fazer de diferente nos mercados emergentes?

Kleisterlee: Não é suficiente atender apenas às áreas metropolitanas. Na Índia e na China você precisa ter uma boa rede de distribuição na zona rural. Cada vez mais, nós, e também nossos concorrentes, estamos desenvolvendo produtos para esses mercados emergentes nesses mercados emergentes. Então não é um conceito europeu ou americano que é vendido na China ou na Índia, mas coisas que projetamos, desenvolvemos e produzimos localmente para o mercado local.

WSJ: Como seus gerentes estão executando essa estratégia nos mercados emergentes?

Kleisterlee: Para os mercados emergentes, temos cada vez mais responsabilidade local. Em geral, tentamos empurrar a responsabilidade para a base da organização e ter tudo que é necessário centralizado. Mas para os mercados emergentes temos feito isso ainda mais que para os mercados desenvolvidos.


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