Olá Pessoal,
Em março de 2000 antes do estouro da bolha Pontocom (alguem ainda se lembra?) eu e o Luis Felipe Carchedi da Companhia Província fomos até Boston nos EUA participar de um evento na Sloan School of Management do MIT para debater sobre a Nova Economia. Tínhamos sido selecionados para apresentar um plano de negócios de um Portal de Inovação para a Rio Bravo do a época recém saído do Banco Central, o ex-Presidente Gustavo Franco e para uma empresa de investimentos PuntoCom Holdings.
Foram dois dias ótimos. Uma das palestras foi do então presidente do IG Nizan Guanaes falando sobre modelo de negócio, criatividade e resultado. Isso mesmo. Pois foi que na semana passada me deparei com uma matéria na Época Negócios onde o publicitário diz que "Somos bons de gestão mas ruins de inovação". Achei interessante.
Diz ele:
“E sem inovação, não vamos chegar lá. Se continuarmos a fazer as coisas da mesma maneira velha, não vamos nos tornar mais competitivos”
Fiquei pensando porque o principal executivo do 10o maior grupo de comunicação do mundo, do país dos criativos pode pensar dessa forma. Quem sabe ele já saiba que criatividade sem resultado não é inovação. Ou que as próprias agências de comunicação e publicidade precisem muito inovar no modelo de negócio.
Nizan é um empreendedor serial. Já montou uma gama enorme de negócios. Nizan atualmente viaja o mundo divulgando o Brasil. Já tive a oportunidade de encontrá-lo em Nova York num forum Presidido pelo Dr. Mario Garnero que tinha como palestrante o Ex-Presidente Bill Clinton. Quem sabe Nizan tenha razão. As ideias do Prof. Falconi ganharam destaque nos últimos anos na mídia especializada e na alta gestão de empresas brasileiras. Mas realmente chegou a hora de darmos mais um passo. E não é qualquer passo. É um passo no desconhecido.
Mas que pode colocar o país e nossas empresas em um novo patamar de competitividade.
Também pensei sobre a dicotomia que Nizan destacou Gestão x Inovação. Na Innoscience nós propomos a revanche. Gestão + Inovação. É possível gerenciar a inovação. Não são movimentos excludentes, pelo contrário. As empresas bem geridas do ponto de vista de processos, custos, finanças são aquelas mais habilitadas a gerir a inovação.
Pense nisso!
Abs
Max
Ahh no final da viagem a Boston reencontrei Nizan no aeroporto voltando para o Brasil. Ele quem sabe não se lembre mas sai daquela palestra no MIT com a centelha da inovação!
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