sexta-feira, 6 de maio de 2011

Inovando na Experiência de Consumo


Olá,

A inovação é algo que ocorre de diferentes formas. Não é um bolo com receita única. Algumas receitas se adequam melhor para alguns eventos ou, algumas inovações apresentam-se em maior frequência e intensidade em alguns setores.

Tive a oportunidade de numa viagem recente vivenciar 4 cases fantásticos de inovação. Um tipo bem específico de inovação, a inovação na experiência do consumidor. Para conhecer os 12 tipos de inovação leia nosso artigo no site da 3M ou faça download aqui.

Em viagem aos EUA fui a Orlando e Miami e vivenciei 4 cases que gostaria de relatar. Vou começar por dois que vivenciei em parques temáticos. Depois conto os outros.

Harry Potter
O primeiro deles foi no parque temático do Harry Potter que a Universal desenvolveu recentemente. Mas parque temático é algo dos anos 70 quando o célebre Walt Disney criou a Disneyland. Mas o que a Universal fez com esse bruxinho de milhões de livros vendidos e filmes premiados foi muito inovador. Ela literalmente colocou o visitando para participar da experiência de consumo. Em um dos brinquedos, um simulador 3D em movimento, é possível andar de vassoura voadora com o Harry Potter por Howgarts. A sensação é de que você está dentro da coisa. Inacreditável. Quando você sai da atração e cai sempre na lojinha com todos os souvenirs do mundo sobre o tema a experiência continua. A Universal criou um castelo e uma vila que simulam o filme com todos os detalhes. O visitante pode inclusive tomar a famosa cerveja de manteiga, comprar a varinha mágica do Harry Potter e participar de um show com aprendizes de mágica.

DisneyWorld
Quem vai a Orlando tem que ir a Disney, especialmente ao Magic Kingond o parque mais clássico da Disney. Mas qual é realmente o sonho de quem vai a um parque temático? O que a criança que vai quer sentir? Na entrada da Disney me deparei com uma fila abaixo do castelo da Cinderela. Fui ver o que era. Eram crianças, meninos e meninas sendo pintadas e fantasiadas de princesas e piratas. Mas não era uma festa a fantasia. Mas a Disney percebeu que esse serviço (cobrado, claro) tinha tudo a ver com a experiência de consumo idealizada por seus clientes. Mais do que isso, teve a certeza de que isso ampliaria as sensações que a criança tem no parque, fazendo-a se sentir dentro da estória. Ao longo do dia vi dezenas de crianças e outros não tão crianças assim pintados e fantasiados como muitos dos personagens da Disney!

Como será que a sua empresa pode ampliar, redefinir a experiência de consumo. Como o ambiente de consumo pode ser repensado. Que novas sensações podem ser estimuladas que reforcem as expectativas que o consumidor tem na interação com sua marca. É possível que na venda de minério de ferro essas alternativas sejam menos evidentes do que num parque temático mas não são impossíveis. Basta acreditar e experimentar como dizia Walt Disney.

No próximo post vou abordar o case do Nespresso e da Lego. Aguardem!

Abraços
Max

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