quinta-feira, 12 de novembro de 2009

"Nosso foco é inovação" - Alinhamento Estratégia e Inovação
























Olá,

Foi com a frase acima que o Presidente da MSD, empresa resultante da fusão da Merck com a Schering-Plough, Tadeu Alves, respondeu a Epoca Negócios sobre sua posição em relação aos genéricos.

Sem dúvida os medicamentos genéricos foram uma inovação de oferta e clientes, novos medicamentos, sem marca, que possibilitaram o consumo de clientes anteriormente desatendidos pelos medicamentos de maior valor dos grandes laboratórios.

No entanto, cada empresa tem uma estratégia e a inovação deve estar a serviço dessa estratégia.

Qual sua estratégia e qual o papel da inovação nessa estratégia? Para pensar....

Siga abaixo alguns destaques dessa entrevista.

abs
Max


EN – De que forma que o mercado brasileiro irá atuar? Há previsão de se investir mais na inovação científica local, na área de pesquisa clínica e desenvolvimento de novas drogas?
As duas empresas investem US$ 14 milhões em estudos clínicos por ano no Brasil. Existe quase 400 locais de estudos em desenvolvimento. Há uma preocupação constante em desenvolver e lançar produtos no país com estudos feitos localmente, voltados às necessidades dos brasileiros.

EN – Os genéricos já representam 18% do mercado brasileiro de medicamentos. A MSD deve investir nesse mercado?
Não, definitivamente não. Essa é uma área que já estudamos. Mas, preferimos continuar a investir em nossa área de competência. Genérico é um segmento do mercado, é commodity. O foco principal da MSD é inovação científica e não genéricos, que são commodities. Sendo muito sincero, nós não somos bons nisso. Estamos mais dirigidos para a ciência.

EN - Quais são os ganhos imediatos da MSD com a fusão?
Com a fusão, até 2011, devemos gerar US$ 3,5 bilhões em economia anual com a consolidação de setores como pesquisa, indústria, administração e marketing das duas empresas. E, com isso, podemos crescer no mercado.

EN - Qual é o desafio do Brasil no mercado farmacêutico?
Sem dúvida, o acesso aos medicamentos. Há uma parcela que não consegue comprar os medicamentos. Isso melhorou, mas ainda há um grande desafio de fazer com que esses medicamentos inovadores cheguem a essa parcela que não tem acesso. Para isso, estamos fazendo parcerias com outras empresas, com o governo (público-privada) e com médicos.

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