quinta-feira, 30 de julho de 2009

De novo a Starbucks... experimentando...


Olá,

A Starbucks maior rede de cafeterias do mundo está buscando as mais variadas alternativas para recuperar seu prestígio e voltar a crescer. Já abordamos nesse blog alguns movimentos de inovação aberta e experimentação como o caso do "Cartão Pré-Pago de Café".

Essa semana apresentamos uma nova iniciativa. Pressionada de um lado pelas cafeterias independentes e de outro pelo Mc Café a empresa está tentando encontrar uma inovação de presença (veja os doze tipos de inovação em www.innoscience.com.br) a partir de um novo modelo de loja. Segundo reportagem no site da Exame, a nova loja foi batizada como 15th Avenue E Coffee and Tea. Segundo a reportagem "a loja procura atrair a clientela oferecendo cafés e chás produzidos da forma mais artesanal possível, em um ambiente repleto de móveis rusticos de madeira".

Interessante a idéia. Parece que aquilo que aportava valor para a Starbucks está na realidade sendo um peso nesse momento de crise. Para nós que atuamos com gestão da inovação cabe analisar o processo de busca de inovações da empresa. Ao invés de tentar remontar por completo seu modelo de negócio numa operação que seria altamente arriscada a empresa optou, como de costume, por iniciar com um projeto piloto que proporcione os aprendizados estratégicos necessários de forma rápida e com baixo custo.

Não se espantem se daqui alguns meses a empresa estiver ampliando esse modelo de loja, ou mesmo, se tiver fechado essa loja recém inaugurada. Sem ousadia, risco e erro não há inovação.

O futuro da Starbucks vai depender de sua capacidade de errar os erros certos que a leve aos aprendizados necessários para o desenvolvimento de novos formatos de lojas.

É esperar e acompanhar para ver!

abs
Max

terça-feira, 28 de julho de 2009

De volta aos trabalhos....adequação x inovação


Olá,

Tudo bem? Demoramos algum tempo mas estamos de volta.... O último mês foi uma correria na consultoria. Projetos e mais projetos. Na última semana participamos do 10o congresso internacional de gestão do PGQP em Porto Alegre e da Reunião Almoço da CICS em Canoas-RS abordando o tema da INOVAÇÃO. No primeiro, eu e Felipe Scherer ministramos um programa de open innovation. Mostramos que essa é uma alternativa viável para empresas de diferentes portes, setores e culturas. Tivemos o prazer de contar com a participação da Miriam Cechin da Silva, Gerente Geral da Banricoop Cooperativa de Crédito nossa cliente relatando sua experiência com o projeto "Idéias de Futuro" que já relatamos aqui no blog.

Na CICS apresentamos um panorama da inovação na crise a partir dos 7 mitos da inovação na crise. Tive o prazer de estar com o pessoal da Paviolli Massas e ser muito bem recebido.

Nessas andanças um tema tem me chamado atenção. Vemos que 3 aspectos minoram o desempenho da inovação nas empresas. Me aprofundarei num deles: as dificuldades de entendimento do conceito.
Lembremos: Inovação é a transformação de novas idéias em resultado.
Aplique o seguinte teste:
- é novo?
- traz resultado?


Quando realizamos programas de capacitação e consultoria a dúvida persiste.
- Qual resultado? Pra ser inovação deve ser um resultado expressivo seja ele econômico ou social.
- Novo em relação ao que? Em relação ao mercado claro.

Não basta ser novo para a empresa. Temos visto empresas que entendem que inovam quando elas adotam práticas que antes não utilizavam mesmo que tais práticas sejam amplamente difundidas nas demais empresas do mercado.
A isso nós chamamos de adequação. Inovação, seja um produto, processo ou prática de gestão deve ser comparada sempre com o mercado. Do contrário não é inovação mas equiparação.

Pense nisso!

Abs
Max

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Inovação de Presença na Nestlé


Olá

Uma dos tipos mais frequentes de inovação é a de Presença, desenvolver novos canais de distribuição para acessar e se relacionar com o cliente. A Nestle Brasil criou há três anos um sistema de vendas porta-a-porta dque agora, conforme reportagem do Valor Economico está chegando no Nordeste do país.

O programa chama "Nestlé vai até você" e funcionava apenas em Estados da região Sudeste, principalmente em bairros onde se concentram consumidores das classes C, D e E.

Segundo a matéria, "com 50 revendedoras no Recife, o sistema deve ser inaugurado na capital pernambucana ainda este mês e deve se expandir para outros Estados da região".

O modelo, inspirado em cases consagrados com Avon e Natura, em seu primeiro ano de funcionamento formou um grupo de 800 revendedoras sendo que hoje somam 6 mil representantes.

Esses representantes vão de casa em casa, vendendo produtos da companhia acondicionados em carrinhos com isolamento térmico. A reportagem destaca que "segundo a companhia, a área de negócios voltados aos consumidores emergentes cresceu 15% no Brasil em 2008 e teve mais de R$ 1 bilhão em vendas".

Sem dúvida a criação de canais de distribuição eficientes e de baixo custo é um dos principais desafios para atendimento desse consumidor. A Nestlé Brasil parece adotar a experimentação como forma de consolidar esse modelo para futura utilização em larga escala.

Você tem alguma experiência de inovação de presença para atender consumidores das classes C , D e E? Conte pra gente que iremos explorar aqui no Innoblog!

Abs
Max

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mais de inovação aberta


Olá,

Tudo bem? Estamos de volta com toda força. Optei por retomar um assunto que está na pauta. A inovação aberta. As empresas precisam romper suas fronteiras originais e buscar recursos dos mais diversos junto a seus clientes, parceiros, canais, fornecedores entre outros para melhorar a produtividade da inovação.

Em Julho a Innoscience ministrará um workshop de Inovação Aberta no Congresso Internacional de Qualidade do PGQP.

Até lá vamos debater o tema. Abaixo transcrevo uma entrevista sobre a questão abordando a inovação aberta nas pequenas e médias empresas.

Vale a leitura!

SDS ESPECIAIS
Max


Inovação aberta não é só para gente grande

Por Katia Simões

Wim Vanhaverbeke: “As empresas que sobreviverão serão aquelas que farão o melhor uso das tecnologias e não necessariamente as mais avançadas”
Co-autor do best seller “Open Innovation: Researching a New Paradigm”, o belga Wim Vanhaverbeke, 49 anos, assegura que a prática da inovação aberta é tão importante para o velho mundo industrial como para os países em crescimento como o Brasil, a China e a Índia. Definida como a troca de conhecimentos e tecnologias entre empresas e instituições, a prática abre caminho para as pequenas empresas ganharem mercado com mais eficiência e qualidade.
O que é inovação aberta?
É o movimento de entrada e saída do conhecimento das empresas e das instituições, entre elas, universidades e centros de pesquisa. É o caminho para colocar novos produtos no mercado, com menos custo e mais agilidade, pois conhecimento e tecnologia são ingredientes cada vez mais caros e complexos.

Como funciona na prática?
O objetivo é somar conhecimentos e tecnologias. Para tanto, é essencial estar preparado para trabalhar em grupo, interagir com vários departamentos não só da própria empresa, mas das empresas parceiras, e fazer com que equipes que inicialmente tinham objetivos diversos, passem a buscar uma solução única com eficiência. O processo não é fácil. Até há pouco tempo, os empreendedores desenvolviam seus produtos internamente, não revelavam seus segredos. Agora é preciso olhar para fora e capturar novas ideias, partilhar conhecimento e tecnologias.

Todo empreendedor está apto a praticar a inovação aberta?
Não. Para olhar além dos seus domínios é preciso ter uma visão aberta, saber dividir objetivos e lucros em proporções iguais. É essencial, ainda, contar com um novo perfil de colaborador, alguém que tenha uma boa rede de relacionamentos e não seja apenas um técnico. Posso dizer que 80% das empresas que visito falham na implantação do conceito de inovação aberta. Entre os exemplos de sucesso estão as gigantes Nokia, Proctor & Gamble e Intel.

As pequenas empresas se enquadram nesse novo cenário?
Claro. Elas são mais flexíveis e ágeis para desenvolver tecnologias específicas, porém precisam ganhar escala e diminuir custos de produção. Isso é possível quando praticam a inovação aberta em parceria com as grandes empresas. Essa relação, porém, tem que garantir vantagens competitivas para os dois lados, somando habilidades e extraindo o melhor de cada um. É importante enfatizar que a relação deve ser de parceria e não de poder ou de domínio do maior sobre o menor.

Qual o estágio da inovação aberta no mundo?
Podemos dizer que a inovação aberta vive o auge da infância. O conceito é conhecido em vários países desde os anos 90, mas só foi efetivado em muitos deles no início desta década. A prática começou nos Estados Unidos, seguiu para a Europa e já chegou à China e à Índia. Não ganhou espaço no Japão e é uma incógnita na América Latina.

Qual o segredo para se alcançar o sucesso com a prática da inovação aberta?
É ter uma visão de negócio, não apenas inovar por inovar. É preciso gerar dinheiro com o desenvolvimento. No mundo, há uma abundância de tecnologias. As empresas que sobreviverão com fôlego financeiro serão aquelas que farão bom uso da tecnologia que criaram e não necessariamente as mais avançadas.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Jack Welch recomenda empreender na crise


Olá

Tudo bem? Demorei para colocar um novo post pois as últimas semanas tem sido intensas na Innoscience. Palestras, seminários, consultoria...ufa! O importante é que o tema da inovação ganha mais e mais visibilidade e interesse da comunidade empresarial. Aqueles que tem se jogado nessa cruzada tem percebido que as ferramentas da Qualidade não se aplicam para a gestão da inovação.
Nesse momento de crise, inclusive desenvolvemos a 3a edição do nosso CORREIO DA INOVAÇÃO, com esse enfoque, muitas pessoas tem se questionado se vale a pena empreender. Ano passado, durante um evento do SEBRAE que participamos abordei a questão. Mas nada melhor do que um artigo do mítico CEO Jack Welch, maior executivo do século passado para clarificar a coisa. Em recente artigo na EXAME ele destacou as razões de empreender nesse momento.
Aproveitem!
Abs
Max

É hora de empreender

Este é um bom momento para abrir um negócio? (Anand Deb, Vancouver, Canadá)

O quê? Será que lemos direito? Se for isso mesmo, obrigado. Em meio à avalanche de e-mails que temos recebido ultimamente de gente se sentindo em pânico, irada e/ou deprimida por causa da economia e do que ela tem feito à sua carreira, sua pergunta tão objetiva foi uma agradável surpresa.

Foi também uma ótima oportunidade para que nos déssemos conta de que, sem dúvida, este seria um momento excelente para abrir um negócio. Na verdade, há pelo menos quatro razões muito fortes para isso, mas só se o negócio que você está pensando em abrir for aprovado no teste mais importante de todos: o de vender mais por menos.

Não estamos falando aqui de vender apenas um pouco mais por um pouco só a menos. Em tempos de recessão, nenhuma empresa nova terá grandes chances de sucesso, a não ser que trabalhe com uma proposição de valor nitidamente superior às disponíveis no mercado. É verdade que até pouco tempo atrás era possível pegar um produto ou serviço do concorrente, modificá-lo ligeiramente ou introduzir um ou dois recursos novos e convencer os clientes a pagar mais por ele. Mas hoje todo mundo está na defensiva e os dias de vendas com margens gordas se foram - e é provável que a situação persista por um bom tempo. Portanto, se você é um empreendedor cujo produto ou serviço irá melhorar de fato a vida das pessoas - a um custo significativamente mais baixo do que o da concorrência -, saiba por que talvez este seja o momento certo de levar sua ideia adiante.

Em primeiro lugar, se há uma coisa de que toda empresa nova precisa para ir à luta é de gente esperta, disposta a ganhar. E há um público aí hoje, como há muito tempo não se via, à espera de alguém que se disponha a conquistá-lo. É claro que toda demissão é um baque terrível e há milhões de histórias pessoais dolorosas por trás das altas taxas de desemprego no país. Mas o fato é que novas empresas nascem ou morrem dependendo da rapidez com que conseguem formar equipes brilhantes, flexíveis e com muita garra. O clima atual facilita o processo, já que a escassez de trabalho é de tal ordem que não faltam profissionais experientes e MBAs recém-chegados ao mercado em busca de emprego.

Em segundo lugar, e em estreita correlação com o que acabamos de expor acima, aparece um elemento mais efêmero: uma urgência generalizada e uma dose de humildade que hoje caracteriza as pessoas. A implosão da economia baixou a bola de todo mundo. Os antigos "Mestres do Universo" descobriram que são seres mortais, e quem achava que tudo girava em torno de si mesmo se deu conta de que o fracasso de suas empresas é também o seu fracasso. Portanto, o clima atual não só facilitou a contratação de bons profissionais como também promoveu entre os empregados uma nova compreensão acerca da importância do trabalho em equipe e da produtividade sem tréguas. Essa "vibração", na falta de uma palavra melhor, é a esperança de todo executivo e o sonho de todo empreendedor.

Em terceiro lugar aparece o dinheiro - sob uma ótica positiva. Apesar das notícias que todos temos acompanhado sobre o recuo do mercado de crédito, não faltam linhas de financiamento para novas empresas, sobretudo para aquelas que conseguem oferecer mais por menos. É óbvio que não estamos dizendo aqui que o empreendedor de hoje deva esperar aquele mundo de contos de fadas de antes, em que o dinheiro parecia crescer em árvores. Contudo, há muitos bancos regionais dispostos a emprestar, e as empresas de capital de risco estão sempre prontas a investir em ideias revolucionárias - afinal de contas, as novas empresas são a alma do seu negócio.

Por fim, abrir um negócio hoje vai deixá-lo em ótima situação no momento em que a recuperação econômica se consolidar. Pense no seguinte: se você abrir um negócio agora, sua empresa contará com profissionais inteligentes e cheios de energia que aprenderam a trabalhar juntos para manter os custos baixos e o índice de inovação elevado. Sua empresa não terá de lidar com um sistema de custos oneroso, não sofrerá com as cicatrizes deixadas pelas demissões e com o baixo moral que as acompanha. Em outras palavras, você estará em condições de pegar a primeira onda da reviravolta econômica. Isso não é ótimo?

Mais uma vez, obrigado por sua pergunta. Neste momento o mundo precisa que milhares de empreendedores façam a mesma pergunta que você fez. Nossa esperança é que eles descubram que não há cenário melhor que o atual para começar de novo.

Fonte: Exame

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Novo Ranking BCG de Países Inovadores


Olá,

Tudo bem? Começa mais uma semana e os esforços para inovar não param. É impressionante como o tema tem ganho destaque na agenda empresarial. A FIERGS (federação das indústrias do Rio Grande do Sul) lançou recentemente uma campanha para fomentar a inovação no Estado.
Também não param de aparecer Rankings que abordem a inovação. A Revista Epoca Negócios publicou uma matéria com o ranking dos países

Abaixo segue a lista dos 10 países mais inovadoras entre os quais o Brasil, infelizmente, não aparece.

Em tempos de crise, é ainda mais importante para um país ser reconhecido como um ambiente pró-inovação e, assim, atrair investimentos. Mas quais são hoje os países mais inovadores? O Boston Consulting Group saiu a campo para medir quesitos como educação, qualidade da força de trabalho, infraestrutura e desempenho das empresas. Conheça os dez campeões da inovação. (Em tempo: o Brasil não se classificou entre os 30 melhores.)

Cingapura
Coreia do Sul
Suíça
Islândia
Irlanda
Hong Kong
Finlândia
Estados Unidos
Japão
Suécia

Para leitura da matéria acesse o link
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI66731-16363,00-DESTINO+INOVACAO.html

Para o relatório completo acesse
www.bcg.com

E você? Acredita que podemos transformar o Brasil num polo de inovação como Cingapura em 10 anos?

Abs
Max

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Ambiente Institucional e Inovação


Olá,

Tudo bem? Nossa visão de inovação coloca, sempre, a empresa como protagonista e dona de seu destino. É ela que tem que buscar as soluções para os desafios que enfrenta independentemente das condições que o mercado oferta. É a própria empresa que com a inovação tenta, ao invés de se adaptar, influenciar o mercado. Mudar a estrutura do setor. Criar um novo segmento de mercado (Diario Gaucho). Desenvolver uma solução mais completa (IBM). Desenhar uma nova cadeia de fornecimento (GM) ou redesenhar o PROCESSO (TOYOTA).
No entanto, alguns elementos do contexto externo podem inibir ou alavancar a inovação de países, cidades e regiões. Pesquisas indicam que o grau de instrução educacional, solidez legal, abertura à livre iniciativa, incentivos fiscais entre outros aspectos podem auxiliar a inovação.
A cidade de Porto Alegre-RS está desenvolvendo uma série de medidas junto a Prefeitura Municipal, coordenadas pelo COMCET - Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia no sentido de amplair as condições para a Inovação e definir o foco da inovação na cidade de Porto Alegre.
Na próxima segunda feira, 4 de maio o Prefeito Jose Fogaça irá conduzir o painél: Visões, Percepções e Expectativas de Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento ocorrerá no Salão Nobre da Faculdade de Direito da UFRGS (Av. João Pessoa, 80) a partir das 10hs.
Apareça por lá! Estaremos acompanhando os trabalhos e monitorando os avanços de Porto Alegre para se tornar uma cidade inovadora e propícia à inovação.

abs
Max