terça-feira, 26 de outubro de 2010

BRICNNOVATION - Telefônica e Inovação


Olá,

Seguimos monitorando o movimento de deslocamento dos centros de P&D e inovação das grandes empresas para países do BRIC. Esse movimento que denominamos de BRICNNOVATION vem ganhando força. A Revista Época Negócios anunciou que a Telefônica irá instalar empresa de inovação do grupo on Brasil.
Segundo a matéria, o foco da empresa é "subsidiar a pesquisa e o desenvolvimento de produtos no mercado brasileiro". O Grupo Telefonica investe pesado em inovação, cerca de 8% da sua receita em inovação. Segundo a Revista, no ano passado, esses investimentos somaram 4,3 bilhões de euros.
É mais uma empresa que percebe a necessidade de descentralizar o processo de inovação e de aproximá-lo de suas fontes e beneficiários. A visão da inovação aberta, somada aos recursos tecnológicos disponíveis permite que a inovação ocorra em qualquer lugar. Não há mais barreiras geográficas. As barreiras continuam sendo organizacionais e gerenciais.
No início os países do BRIC eram percebidos como fonte de recursos naturais. Num segundo momento, as grandes empresas perceberam que se constituiam também de enormes mercados desde que eles compreendessem as singularidades dos mesmos. Agora fica evidente que os BRIC não são apenas fonte de recursos naturais ou grandes mercados mas HUBs de inovação que precisam ser dominados para dominar os grandes mercados e influenciar os países vizinhos.

abraços
Max



terça-feira, 5 de outubro de 2010

Xeque mate da inovação?


Olá,

A Nokia foi sinônimo de telefone celular. Mas nem sempre foi assim. O início de tudo foi uma fábrica de papel, há 145 anos. Adaptação e mudança marcaram a trajetória da empresa. Do papel para a borracha, madeira e cabos elétricos até chegar ao celular.
A dúvida atual do mercado é: será ela capaz de se reinventar novamente? E será essa reinvenção feita a tempo de mante-la na dianteira das novas oportunidades?
A empresa finlandesa emplacou alguns dos principais blockbusters do início da jornada do telefone móvel. Desbancou do jogo a gigante Motorola. Quem não lembra do celular 6120?
Mas parece que a máquina de inovação esmoreceu. A mudança do hardware para o software, a geração de conteúdo, os smartphones e o tablet são desafios que a empresa ainda não conseguiu vencer.
Atualmente a empresa tem valor de mercado de 39 bi de dólares apresentando queda de 80% do valor da ação nos últimos 3 anos, contra 263 bi da Apple, criadora do Iphone. A empresa ainda é líder mundial em unidades de celulares vendidos mas a vantagem vem diminuindo, especialmente a partir da consolidação do Blackberry e do iPHONE somados a evolução do sistema operacional Android.
A mudança do hardware para o software criou um dilema para a empresa. Ela criou seu proprio modelo. A HTC de Taiwan, por exemplo, preferiu ficar focada no hardware e vem crescendo. Na área de conteúdo os esforços também ainda não prosperam no nível e velocidade necessários a uma líder como a Nokia.
Com a consolidação dos Smartphones acelerou-se o uso dos aplicativos que potencializam o hardware em diferentes novas frentes e funções. Nesse campo a Apple possui 250 mil ofertas de aplicativos em sua loja virtual contra 13 mil da Ovi Store da Nokia. Segundo matéria recente na revista Exame "A Nokia estimou mal as dificuldades para abandonar sua herança de dedicação ao hardware", diz Neil Shah, analista de telecomunicações da empresa de pesquisas Strategy Analytics.
O mercado ainda discute se o problema é de estratégia ou de execução afinal a empresa anunciou anos atrás o deslocamento do hardware para o software, ainda sem sucesso. O mesmo cenário dinâmico e hiper-competitivo que está pressionando a Nokia pode ser sua principal alavanca. O jogo não apenas não chegou ao fim como tende a mudar suas regras continuamente o que abre novas oportunidades. E se tem uma empresa que ao longo de sua história foi eficaz em mudar de rumo é a Nokia. Chegou a hora de inovar e provar que não está em xeque mate.
abraços
Max

Participe do debate da nova economia

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Inovação Aberta em Congresso de Inovação


Olá,

O 3o Congresso internacional de Inovação promovido pelo Sistema Fiergs com apoio de gr
andes empresas ocorrerá dias 17 e 18 de novembro em Porto Alegre abordando temas como redes sociais, e trazendo ao Brasil Tom Kelley da IDEO.

Antes e durante o evento a FIERGS está promovendo o web3i a primeira campanha de open innovation dentro de um congresso no Brasil. Os participantes do congresso e toda comunidade de inovação brasileira está convidada a participar dando ideias e refinando ideias de outros profissionais para ampliar os conhecimentos sobre os temas discutidos no congresso. As melhores ideias receberão prêmios e o reconhecimento do congresso.

Acesse o site e participe!

A plataforma roda sob o software Webstorm da BrightIdea e foi desenhado pela Innoscience com apoio do IEL-RS, FIERGS, SESI, SENAI e demais parceiros do sistema.

Não perca a chance de participar desso programa de inovação aberta.

abraços
Max

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

BRICNNOVATION na Philips



Olá,

O processo que denominamos de BRICNNOVATION - um deslocamento acentuado da atividade de P&D e inovação para os países emergentes do BRIC ganha cada vez mais evidência. Em recente entrevista a Paul Glader do Wall Street Journal o Diretor Presidente da Philips falou sobre o tema.
Segundo a matéria, as vendas da Philips nos mercados emergentes subiram 29% no segundo trimestre em relação a um ano atrás e agora representam 34% das vendas totais da empresa. Além disso, as ambições são grandes e direcionadas para os países emergentes. A Philips quer aumentar as vendas nos mercados emergentes de 30% para 50% até 2015 com um foco na China, inclusive expandindo o número de funcionários e a divisão de pesquisas na China.
Destacamos respondidas pelo executivo que clarificam o porque do BRICNNOVATION. Aproveite!
abs
Max

WSJ: Aumentou a concorrência para obter crescimento dos mercados emergentes?

Gerard Kleisterlee: A corrida rumo aos mercados emergentes já existe há dez anos. A crise e a recessão, especialmente nos mercados dos países ricos, só ressalta essa tendência.O que começamos a ver é que, em muitos desses mercados emergentes, estão surgindo cada vez mais concorrentes [chineses] locais que se tornam líderes regionais ou querem competir em nível mundial.

WSJ: O que as empresas precisam agora fazer de diferente nos mercados emergentes?

Kleisterlee: Não é suficiente atender apenas às áreas metropolitanas. Na Índia e na China você precisa ter uma boa rede de distribuição na zona rural. Cada vez mais, nós, e também nossos concorrentes, estamos desenvolvendo produtos para esses mercados emergentes nesses mercados emergentes. Então não é um conceito europeu ou americano que é vendido na China ou na Índia, mas coisas que projetamos, desenvolvemos e produzimos localmente para o mercado local.

WSJ: Como seus gerentes estão executando essa estratégia nos mercados emergentes?

Kleisterlee: Para os mercados emergentes, temos cada vez mais responsabilidade local. Em geral, tentamos empurrar a responsabilidade para a base da organização e ter tudo que é necessário centralizado. Mas para os mercados emergentes temos feito isso ainda mais que para os mercados desenvolvidos.


terça-feira, 7 de setembro de 2010

BRICNNOVATION no Brasil Econômico


Olá,

Os países do BRIC como temos enfatizado já são mais do que apenas fonte de recursos naturais e mão de obra barata para as grandes empresas. Há um deslocamento da inovação para esses países. Em entrevista recente ao Wall Street Journal o Presidente mundial da Philips reiterou a maior autonomia e a necessidade de desenvolvimento local nos mercados emergentes.
Nós seguimos abordando essa questão e salientando a relevância do tema para as políticas públicas desses países, para as empresas multinacionais que estão operando ou pretendem operar no Brasil, Russia, India e China mas também para aquelas empresas locais que precisam se defender.
O Felipe Scherer, sócio fundador da Innoscience publicou artigo recente no jornal Brasil Econômico abordando o tema. Faça o download gratuito do artigo completo.
O que você acha do tema? Sua empresa está sendo impactada por essa tendência?

abraços
Max

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

BRICNNOVATION e Compromisso com Inovação


Olá,

Tudo bem pessoal? A campanha eleitoral a Presidência e governos está a todo vapor. Mas o que isso tem a ver com um blog destinado a inovação? Tudo! Algumas perguntas para reflexão:

1) Qual o compromisso dos candidatos com o tema?
2) Quais os projetos que serão implementados para dar sequencia aos já existentes?
3) Que novas iniciativas serão criadas para ampliar o investimento público e privado em inovação?
4) Como podemos consolidar mecanismos de proteção a propriedade intelectual que estimulem esses investimentos?
5) Que projetos serão realizados para fomentar o empreendedorismo nos Brasileiros?
6) Como os incentivos fiscais federais e estaduais serão utilizados?

A reflexão sobre o tema deve ser supra-partidária. Precisamos de um projeto de inovação para o país que considere todos os avanços recentes em termos fiscais, regulatórios e de funding para dar continuidade nessa caminhada. Seria muito interessante se os candidatos em nível federal pudessem pactuar um conjunto comum de iniciativas a serem implementadas. Não importa quem venha a vencer a eleição, o país precisa de tais projetos para ampliar sua posição como futuro polo de inovação em novas áreas.

Isso fará toda diferença em continuarmos um país emergente ou conseguirmos transformar o Brasil numa potência global nos próximos 50 anos. Já abordamos aqui no blog nossa visão de BRICNNOVATION e como há um deslocamento das ações de inovação dos países maduros para os emergentes. Um conjunto de compromissos que acelerem esse processo só irá ajudar.

Pense nisso!

abraços
Max