sexta-feira, 27 de agosto de 2010

BRICNNOVATION e Compromisso com Inovação


Olá,

Tudo bem pessoal? A campanha eleitoral a Presidência e governos está a todo vapor. Mas o que isso tem a ver com um blog destinado a inovação? Tudo! Algumas perguntas para reflexão:

1) Qual o compromisso dos candidatos com o tema?
2) Quais os projetos que serão implementados para dar sequencia aos já existentes?
3) Que novas iniciativas serão criadas para ampliar o investimento público e privado em inovação?
4) Como podemos consolidar mecanismos de proteção a propriedade intelectual que estimulem esses investimentos?
5) Que projetos serão realizados para fomentar o empreendedorismo nos Brasileiros?
6) Como os incentivos fiscais federais e estaduais serão utilizados?

A reflexão sobre o tema deve ser supra-partidária. Precisamos de um projeto de inovação para o país que considere todos os avanços recentes em termos fiscais, regulatórios e de funding para dar continuidade nessa caminhada. Seria muito interessante se os candidatos em nível federal pudessem pactuar um conjunto comum de iniciativas a serem implementadas. Não importa quem venha a vencer a eleição, o país precisa de tais projetos para ampliar sua posição como futuro polo de inovação em novas áreas.

Isso fará toda diferença em continuarmos um país emergente ou conseguirmos transformar o Brasil numa potência global nos próximos 50 anos. Já abordamos aqui no blog nossa visão de BRICNNOVATION e como há um deslocamento das ações de inovação dos países maduros para os emergentes. Um conjunto de compromissos que acelerem esse processo só irá ajudar.

Pense nisso!

abraços
Max

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Inovação, Retaliação e Inovação Serial


Olá,

Tudo bem? Um dos produtos de maior sucesso recente é o netbook. Os netbooks são mini lap tops que foram criados em 2007 pela empresa taiwanesa Asus e a catapultaram a 5a posição mundial no ranking de computadores portatéis segundo o IDC.

Reportagem recente do Wall Street Journal publicada no Brasil pelo Valor Economico aborda a possibilidade da empresa seguir crescendo. A Asus acertou uma vez mas acertará novamente? Conseguirá se transformar em um inovador serial? E por que o netbook não garante uma vantagem competitiva sustentável para a empresa?

Os netbooks atualmente representam 12% do mercado global de PC's e começam a disputar espaço com smartphones mais poderosos como o iPhone e com os tablets, nova categoria popularizada a partir do iPAD da Apple. A Asus promete lançar em 2011 o Eee-Pad para concorrer nesse segmento. Segundo analistas "as novas engenhocas poderão ser importantes impulsionadores para a expansão dos lucros e das vendas nos próximos anos". O principal executivo da empresa garante que "terá muitos tipos diferentes de netbooks que ainda podem fornecer uma experiência melhor para o usuário". Segundo a matéria, em maio a empresa lançou netbooks com sistemas de som da Bang & Olufsen focando no segmento mais abastado do mercado. O Presidente do Conselho da empresa atesta que "ainda temos uma grande quantidade de inovação acontecendo" mas o mercado ainda precisa se certificar de que eles deixarão de ser um inovador de um capítulo para se transformar num inovador serial.

O caso apresente 3 aspectos interessantes em relação a gestão da inovação:

- a duração e tamanho da vantagem competitiva: depende diretamente facilidade de copia dos concorrentes. Quanto maior a intensidade e abrangência da inovação (inovação de modelo de negócios) menor a facilidade de cópia.

- a motivação para retaliar: A cópia depende da motivação para responder a inovação. A motivação deriva da ameaça. A Asus atacou num primeiro momento um nicho inexistente e lucrou com isso. No entanto, num segundo momento, muitos usuários de smartphones mas especialmente de lap tops migraram para os netbooks tirando os principais clientes das grandes empresas como HP, DELL, LENOVO, SONY...e até APPLE. Quanto optar por brigar com os grandes saiba que se você mirar em seus principais clientes eles não terão receio em responder. Se você mirar em clientes que não os interessam você terá tempo e tranquilidade para ganhar porte e escala.

- a capacidade de responder: envolve os recursos, processos e prioridades necessários para fazer o produto/serviço. Infelizmente para a ASUS o netbook não tem um processo produtivo, insumos, um canal de distribuição que rompa com o que as grandes empresas estão acostumadas a fazer. Dessa forma, tendo os processos, recursos e prioridades necessários para fazê-lo fica mais fácil executar a resposta.

Atualmente, ainda que tenha boa participação de mercado a Asus conta com a concorrência das grandes cabeça-a-cabeça. Agora resta inovar novamente!

Sua empresa inovou em alguma dimensão de seu modelo de negócio? E conseguiu repetir esse feito? Criar uma atmosfera para a inovação serial depende menos de gênios criativos e mais de processos, sistemas, estrutura, políticas e estratégia. É disso que vai depender o futuro da ASUS.


Abraços
Max

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ecomagination: GE usa o software da Brightidea



Olá,

A GE começou a utilizar o software do Brightidea. Esse software auxilia na coleta, gerenciamento, e execução de ideias. Com ele, a GE alavanca seu conhecimento sobre inovação, e procura determinar como construir a próxima geração de rede elétrica.

Desde 2005 a GE está se compromentendo a duplicar o seu investimento em inovação e tecnologia, com o intuito de atender à demanda do público por produtos com eficiência energética. Esse compromisso com a inovação é conhecido como ecomagination.

Além disso, a GE tem realizado progressos interessantes, investindo em tecnologia mais limpa, reduzindo as emissões de gases e o consumo de água.

Esse recurso pode trazer resultados significativos, e mudar a forma como as empresas trabalham a inovação aberta, criando novos modelos e ideias, gerande grandes recompensas financeiras.

Ao utilizar a Plataforma do Brightidea, a GE Ecomagination oferece aos visitantes do seu website uma grande dinâmica com diversas formas dos internautas interagir.

A Innoscience, em parceria com a Brightidea, oferece esse Software de Inovação, que proporciona uma solução completa em software para gerenciamento do processo de inovação. Essa tecnologia foi adequada à realidade das empresas brasileiras, viabilizando uma automatização completa do processo de inovação e a melhora de seus resultados.



Abraço Max

terça-feira, 6 de julho de 2010

Bricnnovation


Olá,
Nos últimos tempos temos nos deparado com uma série de notícias sobre a instalação de centros de pesquisa de grandes multinacionais no Brasil. A notícia mais recente é sobre o centro de P&D da GE. Mas IBM, DOW e Whirpool também anunciaram a instalação de laboratórios no Brasil. O Brasil, por exemplo, já está em 13o lugar no ranking internacional, respondendo por 2,7% da produção cientifica. Em determinados setores essa participação é ainda maior. Os volumes de investimento em inovação sobre o PIB em paises como Brasil e China são ainda menores do que 2% do PIB (o Japão investe 3,44% do PIB) mas há um conjunto de esforços nesses países para ampliar esse montante. Em menos de 10 anos o Brasil duplicou a formação de mestres e doutores anual (23 mil para 50 mil).

Esse fenômeno que denominamos de BRICNNOVATION é o deslocamento da inovação dos países maduros e desenvolvidos para as economias emergentes. Alguns fatores estruturais tornam esse processo uma tendência irreversível:

1- Participação das Economias Emergentes no PIB e Faturamento das Grandes Empresas
2- Novos modelos de negócio sendo gerados na "periferia"
3- Disponibilidade de mão de obra (crescentemente capacitada) a custos reduzidos
4- Disponibilidade de tecnologia de comunicação para interação global
5- Consolidação da Inovação Aberta como ferramenta de inovação

Esses fatores direcionam a inovação dos grandes centros para países emergentes. Brasil, Russia, India e China receberão mais e mais investimentos e centros de P&D das grandes empresas. Elas já perceberam que os concorrentes locais tem se esforçado e, em alguns casos, superado suas soluções padrões que não se encaixam mais nos novos consumidores.

As empresas de BRASIL, RUSSIA, INDIA e CHINA estarão cada vez mais vuluneráveis a competição global mas também cada vez mais com acesso as condições necessárias para competir.

BRICNNOVATION!

Pense nisso!

abraços
Max

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Crowdsourcing, Open Innovation, Ecosistemas, Redes Sociais, Liderança, Rede de Conhecimento.... e a inovação com isso?



Olá,
Na semana passada estive ministrando um workshop e a palestra de fechamento do evento Inovação Estratégica do Informa Group em São Paulo junto com profissionais de empresas como 3M, Eriksson, SAP, Vale, Bradesco, Ache entre outras. O evento tratou de diferentes temas que envolvem a inovação. Crowdsourcing e a inteligência coletiva com o case da Fundação Bradesco. Inovação aberta e as redes de conhecimento com o case da Vale e da Eriksson. Também abordou-se inteligência competitiva e de mercado com os cases de Drogão e Embraco. A 3M apresentou sua cultura de inovação com foco na Liderança para inovação.
Foram ótimos debates. Muitas ferramentas e a pergunta que eu fiquei antes de entrar para a palestra de fechamento do evento era: e a produtividade da inovação com tudo isso?
Repensei a palestra e coloquei duas ferramentas que temos utilizado:
- o Octógono da inovação que apresenta os elementos organizacionais necessários a gestão da inovação;
- a Cadeia de valor da inovação que desdobra o processo de inovação em 4 fases.

Começamos a discutir e "pendurar" os conceitos, apresentações, cases e ferramentas dos dois dias de trabalho ao longo dessas duas ferramentas integradoras.
Ficou claro o papel de cada conteúdo aprendido na busca da melhoria da produtividade da inovação. As redes sociais colaboram com as fases de idealização e conceituação e por vezes da experimentação. O case da 3M falava do elemento liderança e cultura do Octogono. A apresentação de Open Innovation da Eriksson abordava as fases iniciais da cadeia e a dimensão relacionamento do Octógono.
Ao final do evento havíamos montado o "quebra cabeça" da gestão da inovação. Os participantes puderam sair com um framework geral para aplicar em suas empresas. Alguns me procuraram e salientaram a relevância desse momento.
O quebra cabeça da gestão da inovação precisa ser montado por cada um que está à frente de iniciativas de inovação nas empresas. Não existem ferramentas boas ou ruins mas aquelas adequadas ou inadequadas aos desafios de sua empresa.
Em uma próxima conferência, palestra, workshop pense nisso!

abraços
Max

terça-feira, 22 de junho de 2010

"Bate papo" sobre inovação dentro de um Ford

Olá,
Conforme prometido, estamos postando os 4 vídeos com a nossa participação na ação "16 dias num Ford" desenvolvida pela agência Duplo M.
Trata-se de uma conversa sobre Inovação e a Ford, em que comentamos as práticas inovadoras da empresa, o caso do Ecosport, o Método e o Alinhamento Estratégico da inovação.
Vale conferir!
Abs,
Max.







segunda-feira, 21 de junho de 2010

Adeus PDCA


Olá,

Tudo bem? Na nossa coluna no Jornal Brasil Economico da sexta feira passada abordamos o vínculo entre as ferramentas de gestão e seu contexto de aplicação. Aproveitamos para propor um novo PDCA, repaginado para gestão da inovação.
Uma parte...

O fato é que a inovação, que surge em ocasiões marcadas por ambiguidades, incertezas e riscos, demanda novas perspectivas e práticas de gestão. Em um projeto cotidiano, comum, as incertezas e os riscos são facilmente identificáveis, as variáveis centrais são controláveis e os resultados potenciais, conhecidos. Por outro lado, os projetos com potencial inovador são apostas no futuro. Neles, ferramentas como fluxo de caixa descontado, Seis Sigma e 5W2H não funcionam, pois se baseiam na estabilidade do ambiente, enquanto que as iniciativas inovadoras lidam com incertezas.

e

Se a busca pela competitividade passa pelo desenvolvimento de produtos, processos ou serviços diferenciados, a compreensão das singularidades da gestão da inovação pode facilitar a escolha e aplicação das ferramentas adequadas.

Para a versão completa acesse:

Abs
Max