sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Mais um concorrente para a Embraer


Caros leitores,

Uma das empresas brasileiras mais inovadoras, a Embraer, terá a partir de agora mais uma concorrente no setor de jatos. Apesar disso, acredito que a empresa poderá manter-se competitiva frente a tradicional concorrente Bombardier e agora a Sukhoi.

A Embraer utiliza como poucos os relacionamentos no desenvolvimento de suas aeronaves (open innovation). Grande parte dos componentes são desenvolvidos em parcerias com as universidades, com os fornecedores e até mesmo com outras empresas do setor. O trecho abaixo retrata bem o espírito da utilização dos relacionamentos para a inovação na Embraer:

"Embraer criou um novo padrão de organização empresarial, mais integrado e flexível, que se articula na forma de redes (networks) de desenvolvimento, aprendizado e inovação tecnológica, assim como para o financiamento de projetos desta natureza, diluindo, em parte, os riscos e as incertezas de mercado."

Saudações,

Felipe Scherer

Companhia russa Sukhoi apresenta superjato de passageiros

A Rússia apresentou hoje ao mundo o Sukhoi Superjet-100 (SSJ), o primeiro avião russo de passageiros de nova geração desde a queda da URSS, que concorrerá no mercado mundial de vôos regionais, o de maior demanda atualmente.
"O SSJ é mais que um avião. Temos todo o direito de dizer que é um superjato. Suas qualidades universais permitem realizar vôos regionais e inter-regionais", afirmou o vice-primeiro-ministro russo, Serguei Ivanov, na cerimônia de apresentação da aeronave.
Ivanov, que preside a Corporação Aeronáutica Unida, monopólio estatal que reúne toda a indústria do setor, civil e militar, fez estas afirmações em Komsomolsk (extremo leste do país) diante de mais de mil pessoas, entre eles vários investidores estrangeiros.
O SSJ terá um custo aproximado de US$ 25 milhões, cerca de 15% a menos que os aviões fabricados pela brasileira Embraer.
A Embraer, que controla 40% do setor de aviões de até 90 passageiros, ocupa a terceira posição mundial em relação a pedidos, atrás apenas da Boeing e da Airbus.
O aparelho, cujas primeiras unidades chegarão ao mercado em 2008, é o primeiro avião civil fabricado pela Sukhoi, um dos maiores fabricantes de aviões de combate do mundo.
"A empresa mundialmente famosa Sukhoi garante a confiabilidade do SSJ. Suas décadas de experiência e a capacidade de produção são provas de que ela poderá cumprir integralmente a demanda mundial", ressaltou.
O vice-primeiro-ministro lembrou que há quase duas décadas a indústria aeronáutica russa não oferecia um novo avião civil, mas acrescentou que o projeto do SSJ foi concluído em apenas dois anos.
O presidente russo, Vladimir Putin, encarregou no final de 2006 a Ivanov a reconversão do setor aeronáutico russo a fim de recuperar o prestígio perdido após a queda da URSS, em 1991, e concorrer em igualdade de condições com as grandes corporações.
O superjato passará pelos primeiros testes de vôo dentro de 2 a 3 meses, enquanto os noves primeiros aviões serão fabricados em 2008, 30 em 2009, 60 em 2010, e, a partir dessa data, um total de 70 aviões ao ano.
Uma das características do superjato da Sukhoi é a de ter uma vida útil em vôo de 70 mil horas, quando a média habitual das aeronaves em serviço é de 30 mil horas.
Ivanov afirmou que a Sukhoi já acumula 73 pedidos - 61 de russos e 12 estrangeiros -, totalizando cerca de US$ 2 bilhões.
Entre as companhias que já encomendaram o aparelho estão a companhia nacional Aeroflot, com 30; a AirUnion Alliance, com 15; a Dalavia, com seis; a ItAli, com dez, e a Armavia, com dois.
Serão fabricados três modelos do superjato - avião que deverá aposentar os Tupolev 134 e 154, e também os Yak-42 -, com capacidade para transportar entre 75 e 95 passageiros.
A Sukhoi anunciou que estuda modificações para aumentar para até 115 ou 120 o número de assentos do SSJ a partir de 2012.
Entre os planos da Sukhoi também está a fabricação de aviões de carga, cuja demanda é de cerca de cem unidades; e de um jato executivo, que teria um custo de US$ 40 milhões.
Sobre as intenções da companhia, o diretor, Mikhail Pogosian, afirmou que a Sukhoi estuda aumentar em 50% a fabricação de aviões civis nos próximos dois ou três anos.
A Sukhoi estima em 5.700 unidades a demanda mundial de aviões regionais de passageiros até 2024 e que entre 800 e 1.200 unidades serão do SSJ - 70% para o exterior.
Neste projeto, a Sukhoi conta com um parceiro estratégico, a italiana Alenia Aeronautica - fundada pela Fiat e atualmente em mãos do Grupo Finmeccanica -, que já criou com a companhia russa uma empresa mista para a venda do SSJ nos países desenvolvidos, e também para oferecer serviços de manutenção no mundo todo.
A filial da Sukhoi Grazhdanskie Samolyoty, fabricante do SSJ, fechou no início do ano um acordo com a Alenia Aeronautica para vender à empresa italiana 25% mais uma ação.
Duas companhias francesas também participam do projeto do superjato: a Snecma, na fabricação dos motores, e a Thales, na parte eletrônica.
A Sukhoi também tem estreitos laços de cooperação com a americana Boeing, que atua como empresa de consultoria na capacitação de pessoal e na criação de um centro de manutenção do SSJ.
Fonte: Terra

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Depois do Bar da Boa é a vez do Bar da Schin!


Caros leitores,
Inovação não deve ser encarada somente como novos produtos. Lendo a reportagem abaixo (Schincariol estréia em sucos prontos para beber), achei interessante a nova estratégia adotada, não a do suco pronto, mas sim a do Bar da Schin!
Resta saber se a empresa terá as competências necessárias para fazer o negócio decolar.
Saudações,
Felipe Scherer


Schincariol estréia em sucos prontos para beber
Valor Econômico 25/09/2007
A Schincariol anuncia hoje sua estréia no mercado de sucos prontos para beber. A nova linha de produtos - com diferentes sabores de frutas e embalagem longa vida - solidifica os planos da companhia de Itu (SP), que pretende trocar o rótulo de cervejaria pelo de empresa de bebidas, a exemplo das rivais AmBev e Femsa. Os sucos complementam a linha de não alcoólicos da Schincariol, que já produz refrigerantes e água mineral.
A companhia não confirmou a informação, mas, segundo o Valor apurou, a empresa se prepara há mais de três meses para entrar no mercado. Com a nova linha, irá concorrer com Del Valle - comprada pela Femsa e Coca-Cola e ainda sob aprovação do Cade - Minute Maid Mais, Sú Fresh, além de novatos como Camp e Jandaia.
O mercado de sucos prontos para beber é um dos que mais crescem em bebidas. Segundo dados Nielsen, em volume, teve uma evolução de 72,8% entre 2002 e 2006, contra 7,4% do setor de refrigerantes. Em valor, a alta do mercado de sucos foi de 133,1% nesse período e a de refrigerantes, de 55,1%.
A Schincariol já atua no mercado de sucos com a marca Skinka no sabor laranja, com uma participação de mercado próxima a 6%. Mas o produto, mais popular, é diferente da nova linha. Em embalagem plástica, concorre com Tampico.
Embora o volume de vendas e o próprio respaldo da marca ainda esteja muito concentrado em cervejas, a área de não alcoólicos é a que mais cresce na Schincariol: representava 16% em 2004 e saltou para 24% em 2006.
A ampliação do portfólio faz parte da reestruturação que a companhia vem fazendo há cerca de dois anos e que também inclui a profissionalização da gestão - este ano, a companhia contratou para a presidência Fernando Terni, ex-Nokia. A Schincariol, inclusive, acaba de renovar contrato com a consultoria McKinsey, responsável pelo processo.
A preocupação em aumentar a família de produtos está em todas as áreas de atuação da companhia. Em cervejas, só este ano, a Schincariol adquiriu três empresas: duas microcervejarias no sudeste, a Baden Baden e a Devassa, e em Pernambuco a Indústria de Bebidas de Igarassu (IBI), da marca Nobel.
Com a compra da Devassa, que incluiu 13 bares no Rio de Janeiro e um em São Paulo, a Schincariol pretende aprofundar sua atuação no segmento de franquias. A empresa montou uma nova divisão para cuidar exclusivamente dessa área - separada do negócio de bebidas - e está contratando especialistas para montar um novo modelo de negócios e expandir a rede de franquias de Devassa, que poderia incluir Baden Baden.
Com isso, a empresa passa a gerenciar o ponto-de-venda e se aproxima do consumidor das classes mais altas, que não é o público de Nova Schin.
A história da empresa tem sido pontuada por problemas. Durante a Operação Cevada, em 2005, os dirigentes da empresa foram presos acusados de sonegação fiscal. Agora a empresa é citada em denúncias envolvendo o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). O Conselho de Ética do Senado se reunirá na quinta-feira para discutir o relatório que investiga se Renan favoreceu, junto ao INSS, a Schincariol, que teria comprado uma fábrica do irmão dele, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), por preço superior ao de mercado.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Nenhuma empresa deve ser uma ilha.


Olá,

Cooperar para atingir objetivos que não poderiam ser atingidos de maneira isolada não é novidade. Desde o século 19 na Europa trabalhadores já se uniam para montar suas cooperativas e tornarem-se mais competitivos.
Hoje os tempos são outros, e ao invés de buscarem um silo para armazenar sua produção agrícola, as empresas estão em busca de conhecimento!
Open Innovation é a ordem do dia. Diminuir custos, diluir o risco, agilizar o desenvolvimento e acessar recursos não disponíveis são as principais vantagens de desenvolver as inovações utilizando parceiros.
O problema é como escolher corretamente os parceiros, para que os amigos de hoje não se tornem os concorrentes de amanhã. De qualquer maneira, não há como remar contra a maré ou dar murro em ponta de faca, já que os benefícios da inovação aberta suplantam os riscos.

Saudações,

Felipe Scherer

Inovação Aberta: investimento em projetos cooperativos

Empresas buscam parcerias e colaboração externa para inovar. Nova tendência de processo tem por objetivos reduzir custos e aumentar a agilidade na obtenção de tecnologias
Diversas empresas, ao longo de sua história, trabalharam voltadas para desenvolver idéias próprias e criar produtos originais. Para isso, sempre investiram muito em pesquisas. Essa busca contínua pela inovação fez com que empresas, há alguns anos, identificassem uma tendência bastante forte hoje.

As companhias perceberam que, para continuar inovando em ritmo acelerado, era preciso despir-se do pudor desnecessário de desenvolver isoladamente projetos inovadores do início ao fim, em segredo absoluto todo o tempo, e partir em busca da inovação por meio de parcerias e colaboração externa. Esta tendência, que proporciona mais agilidade na obtenção de tecnologias e redução de custos, chama-se 'Inovação Aberta'.
Esta tendência se reflete em sites como IRC Network, Yet2 ou NineSigma, que reúnem empresas, pesquisadores, cientistas, acadêmicos e inventores de todo o mundo. Para encontrar soluções que colaborem na concretização de suas idéias, empresas de diversos países acessam e apresentam demandas nesse sistema, para que outros as ajudem a alcançar as soluções que tornarão viáveis novos projetos.

Ou seja, um site torna-se um local de encontro entre empresas que buscam inovações e cientistas, pesquisadores ou mesmo outras empresas, que possuam soluções e procuram companhias que queiram utilizá-las.
A tendência é que iniciativas como essas se tornem cada vez mais fortes, já que tais redes possibilitam que o mundo todo funcione como um laboratório de soluções para as empresas. No entanto, é necessário ter em mente que para desenvolver projetos inovadores, é fundamental que as companhias entendam as necessidades de seus consumidores, e percebam o que poderia ser feito para melhorar a vida das pessoas.

Depois disso, pode-se partir para o estudo que trará as soluções técnicas necessárias e buscá-las dentro ou fora da empresa. No segundo caso, por meio de comunidades científicas, acadêmicas, empresariais ou mesmo de pessoas físicas, é possível propor desafios para que sejam criadas as soluções de que a empresa necessita ou, ainda, adaptar algo que já existe.

No Brasil, existem alguns exemplos de setores que estão bastante adiantados em processos desse tipo, como a indústria aeronáutica. Esse setor sabe profundamente como gerenciar projetos com terceiros de maneira muito integrada, definindo padrões para desenvolvimento conjunto.

A Embraer é um destes exemplos. O projeto de um avião é feito dentro da empresa; no entanto, grande parte dos componentes é terceirizada, parcial ou totalmente, e apenas alguns são produzidos internamente. Muitas vezes, peças como motores ou trens de pouso são elaborados especificamente para um projeto, embora possam se adaptados para outros posteriormente.
Há cerca de oito anos, a Procter & Gamble criou o Connect & Develop - Conectar & Desenvolver, um modelo de inovação aberta cujo objetivo é desenvolver produtos inovadores, de qualidade superior, de maneira ágil, beneficiando especialmente o consumidor, com a colaboração de pessoas, instituições de pesquisa, universidades e outras empresas além das fronteiras da companhia. Hoje, a empresa trabalha para atingir a meta que 50% das iniciativas da companhia tenham algum componente de inovação desenvolvido externamente.


Tarek Farahat, Presidente da Procter & Gamble do Brasil

(Fonte: Gazeta Mercantil - 18/09/2007)

Inovação é a saída para vencer "doença holandesa"

Prezados,
Apesar de não estarmos acompanhando o crescimento das principais economias em desenvolvimento (PIB da Rússia cresceu 7,8%, India 9,3% e China expandiu-se em 11,9% no segundo trimestre de 2007), devemos aproveitar a alta demanda das principais commodities que vendemos e investir em inovação.
Em reportagem da revista Época Negócios de setembro (Eis o Sabor do Sucesso), pode-se verificar a evolução dos preços dos produtos do setor sucroalcooleiro conforme vai-se agregando valor à cana de açucar! Por exemplo, o quilo da cana de açucar vale R$ 0,22; o de açucar R$ 0,48; o litro do Etanol R$ 0,66; o quilo da rapadura R$ 1,43; o litro da chachaça premium R$ 7,00 e finalmente uma levedura de alta (utilizada por vinículas) qualidade pode chegar a R$ 100 o quilo.
Inúmeras oportunidades existem para transformarmos nossas matérias primas em produtos de alto valor agregado, o que precisamos é investir pesado em pesquisa e desenvolvimento.
Saudações,
Felipe Scherer



Inovação é a saída para vencer "doença holandesa"

Alta do preço das commodities é oportuna para desenvolver indústria de transformação, segundo economista. Momento é favorável para investir em inovação e diversificar produtos
A demanda por commodities dos países asiáticos e o aumento da utilização dos biocombustíveis, com a preocupação com aquecimento global, devem continuar sustentando a alta do preço dos recursos naturais ainda por longo tempo e trará oportunidade de desenvolvimento para toda cadeia produtiva, afirma José Roberto Mendonça de Barros, sócio-diretor da MB Associados, durante o 4º Fórum de Economia da Fundação Getúlio Vargas.

Segundo ele, o Brasil deve se espelhar no modelo escandinavo de crescimento e buscar agregar valor aos produtos do setor de commodities, com vistas a desenvolver toda a cadeia com o investimento em inovação e conhecimento na indústria de transformação. "Os setores mais afetados pela "doença holandesa" - que consiste na valorização cambial impulsionada pela valorização do preço dos recursos naturais provocando o declínio do setor industrial - que empregam mão-de-obra intensiva devem investir na internacionalização e redifinir sua estratégia, buscando diversificar seus produtos para ganhar competitividade", afirma.

Além disso, Barros ressalta que no caso do Brasil a entrada de recursos estrangeiros, gerando superávit na conta financeira, também tem apresentado um papel relevante na valorização cambial.


(Fonte: Jornal do Brasil - 18/09/2007)

Segue o sucesso do iPhone, mas no Brasil só em 2009...


Boa tarde,
Após toda repercussão nos primeiros dias de lançamento do iPhone da Apple, continua o sucesso de vendas do produto. Nos próximos meses, a menina dos olhos de Steve Jobs estará chegando ao mercado Europeu, com preço estimado de 399 euros, valor bastante elevado para um celular nos dias de hoje.
Quanto ao Brasil, segundo reportagem publicada no portal da Revista Exame (Jobs não esta nem aí para o Brasil) o iPhone deverá chegar apenas em 2009. Apesar dos esforços das três principais operadoras para trazer o produto, o país não é considerado prioridade para a Apple. É lamentável que em tempos de globalização sejamos impedidos de usufruir de tecnologia de vanguarda.
Saudações,
Felipe Scherer


Apple deve dobrar produção do iPhone
Produção em 2007 pode atingir 4,8 milhões de unidades

As vendas do iPhone animaram a Apple que deve praticamente dobrar a produção do produto até o final de 2007, atingindo a fabricação de 4,8 milhões de unidades. A informação foi veiculada pelo site de notícias financeiras TheStreet.com.

Segundo o portal G1, a meta da empresa é produzir 2,7 milhões de iPhones no próximo trimestre, números bem superiores ao 1,54 milhão de unidades do plano original. A animação da empresa se justifica: no início de setembro, a Apple anunciou a venda do iPhone de número 1 milhão, dentro do período planejado.

O produto também vai entrar com mais força na Europa. Nesta quarta-feira, a operadora de telefonia celular da Deutsche Telekom, a T-Mobile, anunciou que vai vender o iPhone na Alemanha por € 399 ou US$ 558. O aparelho deverá estar disponível na maior economia da Europa em 9 de novembro e promete ser a febre de vendas para o Natal.

Jobs não esta nem aí para o Brasil

Assim que foi lançado, o iPhone, o telefone celular da Apple, entrou para uma categoria especial de produtos -- a dos campeões de vendas em seu primeiro dia de mercado. Com 146 000 unidades vorazmente disputadas pelos americanos entre os dias 29 e 30 de junho, o aparelho só fica atrás do iPod Video (também da Apple), que vendeu 200 000 aparelhos em sua estréia, em setembro de 2006. Naquele dia, milhares de fanáticos por tecnologia se aglomeraram nas portas das lojas da Apple nos Estados Unidos numa histeria coletiva para comprar o híbrido de celular, computador e MP3 player, que custa em média 500 dólares. No Brasil, não existe a menor chance de acontecer um frenesi como o que foi visto nas grandes cidades americanas -- pelo menos no que depender da Apple. A empresa não tem pressa nem interesse em lançar o iPhone no mercado brasileiro, o que deve acontecer apenas em 2009. As três maiores empresas brasileiras de telefonia celular do país -- a TIM, a Vivo e a Claro -- tentam fazer com que a empresa de Steve Jobs reveja esse prazo. Até agora, a manobra mostrou-se infrutífera. "Eles estão desprezando um mercado potencial de 500 000 unidades por ano", afirma o executivo de uma das operadoras, que pediu para o nome ser mantido em sigilo para não prejudicar as negociações.

A pressa das operadoras de telefonia móvel para trazer o iPhone ao Brasil se explica por dois motivos. Primeiro, há, no lançamento do produto, uma oportunidade de construir ou reforçar uma imagem de inovação. Todas as operadoras querem ser a primeira empresa a vender o iPhone no país. "Quem conseguir isso ganha de imediato uma imagem de sofisticação, de ter largado na frente ao vender um produto revolucionário", afirma Dan Kirk, especialista em telecomunicações da consultoria Value Partners, em Londres. O segundo motivo está ligado ao modelo de negócios das operadoras, cuja receita com ligações convencionais vem caindo rapidamente nos últimos anos. Estima-se que um usuário de iPhone gaste até 40% mais do que um usuário de celular comum. Isso porque o produto vem acompanhado de um pacote de serviços que inclui compra de músicas, vídeos e uma conta de e-mail. Na operadora americana AT&T, que detém com exclusividade os direitos de exploração dos serviços para o iPhone, a receita com internet e downloads aumentou 67% desde o lançamento do aparelho, acréscimo de aproximadamente 1,7 bilhão de dólares ao caixa.

A OPERAÇÃO PARA TRAZER o iPhone ao Brasil é crucial para as empresas de telefonia celular e tem envolvido diretamente a matriz das operadoras. Tanto a Telefónica na Espanha quanto a Telecom Italia incluíram em seu pacote de negociação na Europa um acordo para a América Latina -- onde o Brasil é, disparado, o maior mercado. O mexicano Carlos Slim, dono da Claro, envolveu-se nas transações e teria se encontrado pessoalmente com Steve Jobs para tentar um acordo de exclusividade que incluísse o Brasil. Não houve, porém, segundo pessoas próximas à negociação, nenhum progresso. Não é segredo que a Apple vê o mercado brasileiro como marginal para seus produtos -- seja ele de computadores, de MP3 players ou de celulares. No caso específico do iPhone, a empresa optou por negociar a venda dos aparelhos país a país e não globalmente, como fazem concorrentes como Nokia, Motorola, Samsung e Sony Ericsson. A estratégia acabou deixando o Brasil no final de uma enorme fila, atrás de Estados Unidos, Europa, Japão, China, Coréia e até mesmo do México. A decisão é priorizar mercados em que a empresa tem melhor desempenho.

Historicamente, o Brasil nunca foi relevante para a Apple. Apesar do apelo da marca e de seus fiéis admiradores, a participação da companhia no mercado de computadores é inferior a 1% -- número que se mantém praticamente inalterado nos últimos cinco anos. A pesada carga tributária sobre importados corrói a competitividade de seus produtos. Os computadores da Apple chegam a custar no Brasil três vezes mais do que no exterior. "Sem uma fábrica brasileira, não há como competir em preços", diz um executivo de uma concorrente. A estrutura da operação no país reflete esse desinteresse da Apple. Até julho deste ano, a filial brasileira nem sequer tinha um presidente -- o cargo passou cinco anos vago depois que seu último ocupante saiu, em 2002. O executivo Alexandre Szapiro acaba de assumir o posto com a missão de melhorar os resultados. "O problema é que a Apple tem tratado o mercado de celulares da mesma forma que o de computadores", diz Ricardo Araújo, analista de tecnologia da Itaú Corretora.

Por enquanto, os applemaníacos brasileiros que não querem esperar pelo andamento das negociações -- e muito menos pelo lançamento oficial -- acabam se valendo dos mesmos recursos utilizados pelos fanáticos de outros países. Um deles é comprar o aparelho nos Estados Unidos e habilitá-lo pela operadora AT&T. Em decorrência do acordo de exclusividade entre a Apple e a empresa americana de telefonia, o iPhone sai da fábrica com um bloqueio no software que impede a utilização por meio de outras operadoras. Para usar o iPhone no Brasil, o cliente paga uma tarifa de roaming internacional de 2,50 reais por minuto, o dobro da média nacional. Outro recurso é o desbloqueio do aparelho feito por hackers e especialistas em produtos tecnológicos -- uma operação evidentemente clandestina (veja quadro). O serviço custa em média 800 reais e permite que clientes das redes de GSM das operadoras TIM, Vivo e Claro usem o aparelho sem mudar de número. O maior risco da gambiarra é ter o aparelho destroçado durante a intervenção por um hacker pouco habilidoso. "O fanatismo em torno da Apple não conhece fronteiras nem limites", afirma um distribuidor local da marca. "Já estamos importando alguns iPhones, e os pedidos não param de chegar." Calcula-se que pelo menos 2 000 brasileiros já usem o iPhone, seja por meio do roaming da AT&T, seja por aparelhos desbloqueados. Tudo à revelia de um aparentemente desinteressado Steve Jobs.

Telefone Celular do Google - gPhone???


Caros,
Seguem fortes os rumores de que o Google estaria preparando o lançamento de um telefone celular. A idéia é inspirada no sucesso do iPhone da Apple que já vendeu mais de um milhão de unidades em menos de três meses. Segundo reportagem da última edição da revista Business Week, algumas empresas do Vale do Silício estariam trabalhando no projeto, até então chamado de gPhone, porém nenhuma está autorizada a comentar nada sobre o assunto.
Se essa suspeita tornar-se realidade, o que acredito que seja bem possível, é bom que a Nokia, Motorola e outras menos cotadas abram os olhos, pois seus dias no mercado de celulares podem estar contados!
Saudações
Felipe Scherer

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Invencao ou Inovacao? Big Jump Bibi


Olá,

Você conhece o novo tenis da Bibi o Bg jump?

Ele foi recentemente lançado como um produto de potencial inovador.

A empresa pretende vender de 80 a 100 mil unidades do produto. Será que esse produto realmente pode revolucionar o mercado de Tênis?

Será que ele é realmente um Tênis ou será que ele irá concorrer com os demais "brinquedos"?

Os primeiros capítulos dessa saga poderão nos sugerir os resultados que poderão ser alcançados.

Aparentemente o produto foi posicionado como um Tênis.

Aguardemos.... Mandem suas avaliações e análises sobre o Big Jump...

Estamos esperando.

SDS ESPECIAIS
Max


BIG JUMP - BIBI

Empresa lança "tênis do pulo" que promete sensação de andar na Lua
A Bibi lançou nesta semana o tênis Big Jump, que promete ser o sucessor do Skatênis. A novidade é que o novo calçado conta com um sistema de pulo, que promete dar às crianças a sensação de caminhar na Lua.

O Big Jump, que custa de R$ 160 a R$ 190, dependendo da região do País, conta com um sistema de pulo, que é encaixado na sola do tênis. O calçado está disponível nos tamanhos 30 a 37.

A empresa espera vender entre 80 mil e 100 mil pares do novo calçado até o final do ano. Nesta semana, 50 mil pares foram lançados no mercado brasileiro.

O Big Jump é um tênis anatômico, flexível, com palmilhas planas, contrafortes resistentes e com sistema que proporciona a respiração dos pés. O calçado conta, ainda, com tecnologia anti-impacto e solados com antiderrapantes.

Fonte: Redação Terra