terça-feira, 25 de novembro de 2008

Compreendendo os Concorrentes e o Videogame




Olá,

Um dos maiores desafios da alta gestão de uma organização é compreender quem são realmente seus concorrentes. No Innovation Insight, newsletter eletrônica semanal da Innoscience, estamos abordando essa questão a partir do caso dos video games.

Como definir os Concorrentes
As idéias oriundas da economia privilegiam o conceito de "Setor de atividade" ou "indústria" como chamou Michael Porter. Outra recomendação é dividir os grupos de empresas que adotam estratégia semelhante num determinado setor em Grupos Estratégicos para melhor análise.

Também deve-se atentar para o lado de substituição da oferta (aquelas empresas que hoje não competem mas têm recursos e competências para tanto) e o lado da substituição da demanda (todos aqueles que fornecem produtos que atendam a mesma necessidade da empresa, mesmo que de outra forma).

A forma mais ampla de definir os concorrentes é perguntando: Qual a tarefa que meu cliente quer realizar? Todos aqueles que, de uma forma ou outra, parcial ou completamente, forneçam soluções para realização dessa tarefa são seus concorrentes.

No caso dos Videogames, em entrevista recente, um diretor da SONY, criadora do PS3 - Playstation 3 - argumentou que o Iphone, smatphone da Apple que já apresenta milhões de downloads de jogos em seu site não se constitui num concorrente da empresa por não apresentar uma série de suas funcionalidades e "qualidades".

O executivo da Nintendo, criado do ultra-inovador Wii que dominou o mercado de consoles de primeira linha abordou o tema de forma diferente. Para o executivo, há potencial de substituição de determinados consumidores.

A guerra pelo domínio do negócio de jogos eletrônicos foi centrada, até o momento, no modelo de consoles com altissima tecnologia e capacidade de processamento, grandes jogos de sucesso e preço alto, ainda que com os efeitos da pirataria foi vencida pela SONY e mais recentemente pela NINTENDO.

A Apple fornece uma série de novos atributos: facilidade de uso, download em determinados casos gratuitos pela internet e tudo isso no seu telefone, agenda, acesso a internet......!!!

Para a SONY, reconhecida por sua capacidade de inovação, à medida que a APPLE melhore sua solução em seu novo modelo de negócio e comece a ganhar mercado poderá ser tarde para adotar a Apple como concorrente.

Pense no seu negócio. Também faz sentido estabelecer os concorrentes a partir da ótica do cliente, de forma mais ampla?

Abs
Max
P.S- Se você quiser receber a Innovation Insight, newsletter semanal da Innoscience mande email para innoscience@innoscience.com.br


13 comentários:

Anônimo disse...

Acredito que as empresas devem estabelecer os concorrentes de forma mais ampla, sim! Desta forma as organizações já estão prevenidas e alertas quanto a qualquer tipo de concorrência. É melhor as organizações estarem prevenidas do que surgir "do nada" concorrentes que a empresa não esperava. Em relação aos videogames acredito que as empresas tradicionais já deveriam aceitar a Apple (com o Iphone) como concorrente. Suponho que a maior parte dos consumidores não trocará o videogame "tradicional", mas este é um ponto que pode mudar a qualquer momento...

Anônimo disse...

Acredito que sim. Na atual situação de competitividade, todo o foco das empresas é voltado as necessidades dos clientes. Atender adequadamente essas necessidades é garantir o futuro e a saúde financeira da empresa. Portanto, identificar através da visão dos clientes os possíveis concorrentes pode ser uma visão madura e acertada na situação mercadológica atual.

Anônimo disse...

O fato da Sony não enxergar a Apple como concorrente, talvez tenha a ver com o nicho de mercado, às características específicas dos clientes que compram videogames... Obviamente, ela deveria considerar que com as evoluções trazidas pelo Iphone, muitas pessoas podem optar pela troca de tecnologia e assim, restringir a sua fatia de mercado aos clientes "tradicionais".

Unknown disse...

Não podemos esquecer o PC, como concorrente dos videogames. Meu filho de 15 anos, em vez de comprar um Play 3, optou por um PC.
Temos que lembrar que temos concorrentes diretos, mas existem os produtos substitutos que ameaçam nossos produtos, que acredito seja o caso da Apple.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Acho que as empresas devem estabelecer os concorrentes de forma mais ampla, porque nos últimos anos os clientes estão cada vez mais exigentes e informados sobre os produtos, e tantas mudanças têm alterado nossos hábitos. Portanto, a mudança de hábito dos clientes pode se tornar um problema para a Sony na concorrência com a Apple. Uma inovação gera curiosidades e soluções para os desejos dos consumidores.

Anônimo disse...

Fazendo uma comparação entre tais videogames e o IPhone, verificamos que a proposta da Apple é agregar todas as necessidades do usuário/cliente em um Smartphone, diferentemente dos videogames, onde, apesar de inovadores, são apenas uma evolução do modelo anterior.
Apesar de não estarem disputando diretamente mercado, creio que as três empresas têm estruturas para tornarem-se concorrentes.
Acredito que devemos constantemente analisar a ótica do cliente e o mercado, buscando uma melhoria continua em nossos serviços, pois devemos considerar nossos concorrentes todos aqueles que ofereçam ao cliente soluções semelhantes a nossa.

Anônimo disse...

Todos podem ser concorrentes no mundo tecnológico. As empresas buscam em seus aparelhos juntar o maior número de funções possíveis. A Apple é sim concorrente da Sony, mas na

Anônimo disse...

Todos podem ser concorrentes no mundo tecnológico. As empresas buscam em seus aparelhos juntar o maior número de funções possíveis. A Apple é sim concorrente da Sony, mas no mercado de portáteis, com PSP, o portátil videogame da Sony, que possui funções semelhantes aos do Ipod(mp3, vídeo, internet, etc.) No futuro, pode ser que a apple entre no mercado dos consoles tradicionais(onde os jogos é que fazem a diferença), como a microsoft fez com o seu Xbox. Por isso, a Sony precisa considerar cada empresa tecnológica como um futuro e potencial concorrente.

Anônimo disse...

Bom, creio que hoje em dia as empresas sempre precisam lembrar de seus concorrentes com uma forma mais abrangente, para que assim, a empresa esteja mais "previnida" em caso de novos entrantes em sua área de atuação. Assim também, conseguindo contornar a situação, e mesmo com a chegada de de seus concorrentes, ainda consiga continuar com a sua credibilidade em seu meio e não perdendo para as outras. Claro que como no caso acima citado, como algumas empresas não consideram como exemplo a Apple como uma concorrente, não enxergando isso, concerteza no futuro estarão perdendo uma boa fatia de seu mercado já garantido ao longo do tempo.

Anônimo disse...

Em meu ponto de vista, o Max descreveu bem que podem ou não ser ou se tornar um concorrente de nossos produtos. Se o produto concorrente atende à necessidade do cliente, esse é seu concorrente direto. Aí vai da habilidade das empresas em desenvolver os melhores produtos para àquelas necessidades com o menor custo possível. De qualquer maneira, acho que cada vez mais as empresas devem abrir as portas para o "crowdsourcing" e escutar quais são as expectativas e necessidades dos clientes. Assim elas poderão, mesmo atuando em larga escala, buscar a personalização e atender cada vez mais as necessidades dos clientes, que são os responsáveis pelo crescimento das empresas.

Anônimo disse...

Carolina Saraiva - Turma 53
Mesmo com a tentativa de entrada da Apple neste segmento de mercado, não acredito que torne-se uma grande ameaça para a Sony. Assim como existem vários concorrentes, também existem diferentes tipos de consumidores. As empresas devem preocupar-se em inovar constantemente, mas também devem manter o foco no seu público-alvo.

Anônimo disse...

Acredito ser mais uma maneira de estar sempre vivo no mercado.
Entender o perfil do cliente é fundamental para decidir em que inovar. Não adianta perder tempo e gastar dinheiro com uma alteração de produto que os clientes não irão gostar.
Sempre vai existir uma parcela dos clientes que optaram pela nova tecnologia, pela mudança e outros que não vão valorizar tal alteração, por isso é fundamental entender o comportamento do consumidor que a empresa atinge, identificar a porcentagem que prefere as novas tendências, e a porcentagem que gosta do produto da maneira como ele é.