sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Entrevista com Inovador - BASF





Olá,


Tudo bem? Tempos atrás abordamos uma entrevista com o VP de Inovação da BASF sobre inovação publicada pela Revista Exame. Hoje o novo Presidente para AL falou com exclusividade para o BrasilEconomico sobre as perspectivas da empresa com destaque para a inovação. Destacamos os aspectos relacionados a gestão da inovação. Segue abaixo. Para leitura completa acesse www.brasileconomico.com.br Destaque para iniciativas de colaboração com a Monsanto e novas tecnologias em desenvolvimento!

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Max


BE - Como será a Basf em 2020 na América do Sul?

RA - Seremos uma empresa com o dobro do volume de vendas atuais e que crescerá acima do mercado nos diversos segmentos em que atua. Isso ocorrerá por meio da inovação, com o desenvolvimento de melhores produtos que atendamas necessidades da região. Mas não temos todas as boas idéias do mundo, às vezes precisamos buscá-las fora, por meio de aquisições ou parcerias.

BE - Quais são os esforços em inovação que irão gerar um melhor posicionamento da empresa na região?

RA - Quase toda inovação no mundo tem como base desenvolvimentos originados na indústria química. A Basf é uma empresa que investe € 1,35 bilhão em pesquisa e desenvolvimento. Uma linha importante de trabalho é a busca de soluções que contribuam para melhorar a qualidade de vida das pessoas e a sustentabilidade do planeta.Na área da construção civil, por exemplo, temos aditivos que permitem a produção de concreto de forma mais econômica e de melhor qualidade. Temos produtos, como o Styropor, colocado entre os tijolos, que gera isolamento térmico e permite uma redução do consumo de energia nos aparelhos de ar condicionado.

Oferecemos tintas sem cheiro e a base d'água, que dispensam solventes que são prejudiciais ao ambiente e a saúde humana. Na área de automóveis, estamos desenvolvendo tecnologias que permitam fabricar baterias mais leves e mais duráveis para os carros elétricos.

Desenvolvemos plásticos que substituem várias aplicações do aço nos automóveis. Carros mais leves consomem menos combustíveis. Nossas soluções em plástico já estão sendo empregadas no Tata Nano, considerado o carro mais barato do mundo.

BE - Quais são as tendências de inovação em defensivos agrícolas?

RA - Estamos desenvolvendo novos sistemas de defensivos adaptados para cada região que atuamos, buscando maior eficiência com maior sustentabilidade ambiental nas ações de combate a fungos, insetos e erva daninha. Mas, no longo prazo, teremos menor uso de defensivos agrícolas e maior presença de transgênicos.

Temos uma colaboração com empresas como a Monsanto e estamos trabalhando no desenvolvimento dos chamados transgênicos de segunda geração. Aqueles que irão gerar ganho de produtividade aos produtores rurais, como os atuais, alimentos mais baratos, mas também benefícios percebidos pelos consumidores, como arroz com mais vitamina ou frutas mais saudáveis.Esperamos apresentar muitas novidades nessa área em um prazo de 5 a 10 anos.

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